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Comemorado em 8 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol traz um alerta para os riscos de doenças. O descontrole do colesterol, por exemplo, pode levar ao infarto e a insuficiência cardíaca.

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A equipe do Centro Especializado em Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece algumas das principais dúvidas sobre o colesterol. Confira:

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Qual a diferença entre o colesterol bom e o ruim?

O colesterol dito “ruim” é o LDL colesterol – abreviatura em inglês para “Low Density Lipoprotein” ou lipoproteínas de baixa densidade -, o tipo de colesterol que facilita o depósito de gordura na parede dos vasos sanguíneos. O colesterol “bom” é o HDL colesterol – abreviatura em inglês para “High Density Lipoprotein” ou lipoproteínas de alta densidade, e é responsável pela “limpeza” do sistema cardiovascular, fazendo o transporte reverso da gordura acumulada nas paredes das artérias.

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O que faz o colesterol ficar alto?

Tanto o colesterol HDL “bom” quanto o LDL “ruim” são enviados do fígado para a circulação. Estima-se que cerca de 85% dos níveis de colesterol ruim são secundários à secreção pelo fígado, enquanto que 15% são provenientes da dieta.

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Quais os riscos para a saúde de quem tem colesterol alto?

Níveis altos de LDL no sangue são um importante fator de risco para problemas no coração, entre eles a doença das artérias que podem determinar a angina ou o infarto. Além disso, também estão relacionados a outros tipos de complicação como doenças da principal artéria do corpo – a aorta, além de demência e acidente vascular encefálico – o derrame cerebral. Por outro lado, níveis altos de HDL podem conferir algum grau de proteção para estas doenças.

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Como é o tratamento?

Pacientes que têm níveis muito altos de colesterol LDL precisam fazer dieta com baixo teor de gorduras consideradas ruins (saturadas). Associada a exercício físico aeróbico regular, podem reduzir entre 15 a 20% os níveis desse tipo de gordura no sangue e, consequentemente, atenuar as chances de complicações, como o infarto.

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Por outro lado, alguns pacientes precisam, além da modificação de estilo de vida, de medicamentos específicos para reduzir o colesterol ruim. É o caso das “estatinas” e de um outro medicamento chamado de ezetimiba. Os primeiros reduzem a secreção de colesterol ruim pelo fígado pela inibição de uma enzima específica – a HMG COa redutase. Já a ezetimiba inibe a absorção de colesterol nas alças intestinais. Essas drogas podem ser usadas de forma isolada (sozinhas) ou em combinação. Além disso, uma nova opção que auxilia no tratamento são os inibidores da proteína convertase subtilisina/Kexin tipo 9 (PCSK9), que auxiliam a retirada do LDL da circulação pelo fígado.

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É possível prevenir? Como?

O estilo de vida está ligado aos hábitos alimentares e ao grau de atividade física, fatores que influenciam diretamente a saúde da população. Ter um estilo de vida saudável, ou seja, praticar exercícios físicos e ter uma dieta equilibrada como parte da rotina é fundamental nesse sentido. Mas alimentar-se bem não é, necessariamente, restringir totalmente determinados alimentos. O ideal é manter um equilíbrio entre essas escolhas e entender o que pode contribuir para o bom funcionamento do corpo.

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Quais alimentos contribuem para aumentar ou diminuir o colesterol?

É muito importante que sejam conhecidos os alimentos e seus nutrientes para fazer as escolhas certas, inclusive dos diferentes tipos de gorduras, priorizando as ditas “gorduras saudáveis”, e alcançar um estilo de vida melhor.

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As gorduras são fonte de energia, compõem as membranas que revestem nossas células e são essenciais para a absorção de algumas vitaminas. Assim, as gorduras precisam fazer parte de nossa alimentação. Mas é crucial determinar a quantidade e o tipo de gordura a ser ingerida para se obter uma alimentação saudável.

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Existem três tipos principais de gorduras nos alimentos: as saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas. Consumir gorduras em excesso, principalmente saturadas, é pouco saudável. Desta forma, a maioria das gorduras consumidas diariamente deve ser monoinsaturada, presentes em alimentos como o azeite de oliva, canola, abacate, amendoim e alguns tipos de nozes, ou poli-insaturada, em peixes como o atum, sardinha e em frutos do mar; nozes e sementes de abóbora.

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Fonte: https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/dia-nacional-de-combate-ao-colesterol/