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Casos de exclusão, intimidação e agressão comprometem o bom andamento do negócio e devem ser tratados com seriedade pelas lideranças.

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O termo bullying vem do inglês bull (touro), remetendo à ideia de um comportamento violento desses animais. Os bullies são os “valentões”, pessoas que intimidam e agridem outras de forma deliberada e recorrente, sem motivo aparente. Nesses casos, o agressor tem prazer em humilhar a vítima de forma contínua, sem pensar nas consequências dos atos praticados.

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Os estudos voltados para esse comportamento em empresas são recentes. No artigo Bullying no local de trabalho, clima organizacional e seu impacto na saúde dos trabalhadores, os autores mostram que o tema foi apresentado pela primeira vez à comunidade científica em 1984, em um relatório publicado pelo terapeuta familiar Heinz Leymann, na Suécia. Alguns anos depois, o estudioso definiu esse tipo de bullying como “comportamentos desagradáveis, repetidos e persistentes em relação a um ou mais indivíduos e que envolve uma dimensão de ofensor-vítima, e que contribui para um ambiente de trabalho hostil”.

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Ele costuma ter antecedentes conflituosos, que evoluem em cinco fases, definidas por Leymann:

  1. Conflito: pequeno incidente que assume dimensões maiores, impactando negativamente os relacionamentos. Não é o bullying propriamente dito, mas a semente que levará à escalada da violência;
  2. Provocações psicológicas, rumores e hostilidade: quando esses comportamentos negativos passam a ser frequentes ou por um longo período, as pequenas tensões são transformadas em casos de abuso, punindo a pessoa alvo do estigma;
  3. Envolvimento da administração: se a empresa fica sabendo do caso e decide agir, é preciso sair da tendência natural de culpabilizar a vítima. Muitas vezes a vítima passa a ser vista pelo RH como um problema e fica rotulada, recebendo as características que impuseram a ela e sem uma avaliação crítica do ambiente laboral;
  4. Diagnóstico incorreto: na hora do tratamento, a má preparação de médicos e psicólogos acaba levando a diagnósticos como paranoia e desordem maníaco-depressiva, que em nada ajudam o retorno das pessoas aos postos de trabalho;
  5. Surgimento de sintomas psicológicos: após todo esse processo, é alta a chance de a pessoa desenvolver patologias severas que podem afastá-la do trabalho – o que pode gerar uma futura demissão ou um pedido de dispensa.

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Como identificar os casos?

bullying no trabalho segue os mesmos princípios daquele que conhecemos nas escolas. É uma forma de assédio moral, passível de punição, em que há a exposição do funcionário por atitudes, comentários, imitações, sabotagem, exclusão e até mesmo agressão física por parte dos colegas, de forma prolongada.

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“Isso é comumente tratado como uma brincadeira, mas não é bem assim. Pode até adoecer as pessoas. E os jovens são os mais vulneráveis. É comum ter aquele colega de trabalho que menospreza a idade e a roupa dele ou o põe para buscar o cafezinho. As pessoas ainda têm muita dificuldade em aceitar quem tem menos experiência”, explica a analista de treinamento da Nube, agência recrutadora de estágios e aprendizes, em entrevista para O Globo.

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Uma pesquisa da própria agência revelou que 49,52% dos jovens entrevistados relataram ter sofrido bullying no ambiente de trabalho, muitas vezes vindo dos seus próprios pares. A pessoa tem medo de reagir e quem pratica não percebe o mal que está fazendo, sendo importante a empresa ficar atenta aos sinais, como:

  • Apelidos pejorativos;
  • Intrigas e fofocas;
  • Humilhações;
  • Desprezo e exclusão;
  • Brincadeiras de mal gosto;
  • Excesso de críticas sem justificativa;
  • Provocações e ameaças;

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Além disso, os bullies não possuem um perfil definido. Há estudos que mostram que as mulheres são as vítimas mais comuns, mas, ao mesmo tempo, são as que mais praticam. São pessoas que se veem afetadas por alguma característica ou comportamento da vítima e transformam isso em “brincadeira”, que pode afetar de forma severa o psicológico do alvo.

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Consequências do bullying

Por serem atitudes que reverberam em longo prazo, as consequências do bullying no trabalho são sempre negativas. Isso inclui problemas emocionais, psicológicos, cognitivos e físicos, que comprometem a produtividade, os relacionamentos na empresa, com familiares e amigos. Para a vítima, algumas consequências são:

  • Crises de ansiedade e síndrome do pânico;
  • Quadros fóbicos ligados à socialização, como fobia social;
  • Distúrbios alimentares e digestivos;
  • Interferência na qualidade do sono e casos de insônia;
  • Desmotivação no trabalho, levando ao presenteísmo e ao absenteísmo;
  • Diminuição da produtividade e da qualidade das entregas;
  • Aumento de gastos com saúde;
  • Acúmulo de estresse e de sintomas presentes em situações pós-traumáticas;
  • Queda da autoestima e da capacidade de se relacionar, que pode diminuir a imunidade e levar até a quadros depressivos e pensamentos suicidas.

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A empresa também precisa lidar com uma série de consequências ao não lidar adequadamente com os casos de bullying:

  • Aumento dos gastos com absenteísmo e presenteísmo;
  • Diminuição da produtividade da equipe;
  • Perda da integração entre os funcionários e do esforço em equipe;
  • Aumento de doenças ocupacionais, principalmente às ligadas à saúde mental;
  • Perda de credibilidade e reconhecimento no mercado;
  • Surgimento de processos trabalhistas;
  • Perda de talentos, dificuldade de retenção e gastos com processos seletivos.

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O que fazer nos casos de bullying?

As vítimas dificilmente se manifestam quando o bullying tem início, pois a maioria prefere evitar conflitos e guardar as agressões para si. Por isso, as empresas devem ficar atentas ao perfil dos funcionários – especialmente se o ambiente interno for muito competitivo. É raro que pessoas comunicadoras sofram esse tipo de assédio sem levantar a voz, mas as mais analíticas, voltadas para análise de dados e planejamento, são alvos mais comuns.

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A realização de seminários de Segurança e Saúde do Trabalho sobre o assunto ajuda a mostrar o tema de forma abrangente, atingindo todos os funcionários e abrindo portas para denúncias. A criação de políticas internas claras sobre casos de bullying também é uma forma de empoderar os funcionários, sendo necessário cumprir o disposto quando um caso for detectado.

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Para quem sofre o bullying, alguns caminhos podem ser tomados:

  • Nunca revidar as agressões;
  • Agir assim que o caso começar para evitar que ele progrida;
  • Consultar a política interna da empresa;
  • Conversar com colegas de confiança e amigos de fora da organização;
  • Guardar todas as provas das agressões e registrar por escrito todas as informações e denúncias;
  • Buscar ajuda junto ao RH e aos superiores hierárquicos.

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O RH precisa verificar cada caso de forma personalizada para verificar a veracidade da denúncia e garantir a confidencialidade da vítima. É preciso ouvir as partes envolvidas e, se necessário, consultar os demais colegas da pessoa e superiores. Além disso, é necessário manter um registro dos casos para fazer um acompanhamento próximo e até mesmo identificar como está o ambiente interno da empresa.

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Cuidados com os trabalhadores

Como mostrado neste post, as empresas têm um papel fundamental para evitar que casos de bullying se tornem algo comum e prejudiquem o bom andamento do trabalho. Ter um bom programa de Segurança e Saúde do Trabalho, que se preocupe de fato com o bem-estar físico e mental dos funcionários, ajuda a melhorar as relações internas. A Ocupacional possui mais de 30 anos de experiência para ajudar a sua empresa a crescer. Faça contato com a gente e veja como podemos te ajudar!

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Fonte: https://www.ocupacional.com.br/ocupacional/como-lidar-com-o-bullying-nas-empresas/