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As mudanças tecnológicas, introduzidas no processo produtivo, possibilitaram as empresas o aumento da produtividade e, consequentemente, dos lucros, porém trouxeram também impactos à saúde do trabalhador, com manifestações tanto na esfera física quanto na psíquica. O trabalho compreende a capacidade de o homem produzir o meio em que vive, bem como a si mesmo. No processo de interação com o ambiente, o homem modifica a este e também é modificado por ele. Dentre as inúmeras modificações, encontram-se aquelas que têm consequências no aparelho psíquico. As doenças mentais relacionadas às mudanças introduzidas no mundo do trabalho são evidentes nas produções científicas recentes. Porém, a palavra estresse tornou-se de uso corriqueiro, difundida por diferentes meios de comunicação. É utilizada como sendo a causa ou a explicação para inúmeros problemas que afligem a vida humana moderna. A utilização generalizada, sem maiores estudos, simplifica o problema e prejudica as ações preventivas.

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O termo “Burnout”, na sua tradução da língua inglesa “queimar-se”, designa algo que deixou de funcionar por exaustão de energia. O termo foi inicialmente utilizado em 1953 em uma publicação de estudo de caso de Schwartz e Will, onde foi descrito a problemática de uma enfermeira psiquiátrica desiludida com o seu trabalho. Em 1960, outra publicação foi realizada por Graham Greene, denominada de “A Burn Out Case”, sendo relatado o caso de um arquiteto que abandou sua profissão devido a sentimentos de desilusão com a profissão. Em 1974 o termo foi retomado por Herbert Freudenberger, médico psicanalista alemão, que descreveu o fenômeno como um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia e recursos.

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A Síndrome de Burnout foi oficializada recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma síndrome crônica, um “fenômeno ligado ao trabalho”, incluída na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como QD85, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2022.

A síndrome de Burnout é descrita classicamente em profissionais que envolvem o cuidado e o lidar com pessoas, como professores, profissionais da enfermagem, policiais, bombeiros, médicos, dentre outros. Afeta professores no ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos, levando a esses profissionais a um processo de alienação, cinismo, apatia, problemas de saúde e intenção de abandonar a profissão. Gera repercussões importantes no sistema educacional e na qualidade da aprendizagem. Os serviços de atenção à saúde apresentam atividades que lidam com a atenção com a dor, com o sofrimento e com os mal-estares orgânico, emocional e social das pessoas. Além, a atividade desses profissionais requer uma carga adicional de competências interpessoais e condições inerentes ao trabalho, como o trabalho em turnos e as escalas de fortes pressões externas.

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Atualmente o termo “Burnout” tem sido erroneamente associado a qualquer tipo de estresse ou sobrecarga mental no trabalho. É necessário de um diagnóstico assertivo para determinar as ações preventivas no ambiente de trabalho.

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A síndrome é entendida como um conceito multidimensional que envolve três componentes:

  1. exaustão emocional: situação em que os trabalhadores sentem que não podem dar mais de si mesmos a nível afetivo. Percebem esgotada a energia e os recursos emocionais próprios, devido ao contato diário com os problemas;
  2. despersonalização: desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas e de cinismo às pessoas destinatárias do trabalho (usuários / clientes), endurecimento afetivo e ‘coisificação’ da relação;
  3. falta de envolvimento pessoal no trabalho: tendência de uma “evolução negativa” no trabalho, afetando a habilidade para realização do trabalho e o atendimento, ou contato com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização.(CODO, 1999).

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Cada um dos componentes deve ser analisado separadamente, podendo se classificados em níveis alto, moderado e baixo, e não dicotomizados. Pela combinação do nível de cada um dos três componentes se obtém o nível do Burnout do indivíduo. É importante observar que um nível moderado de Burnout já é preocupante do ponto de vista epidemiológico ocupacional, sendo passível de intervenção (CODO, 1999).

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O trabalhador com suspeita ou diagnóstico de Síndrome de Burnout deve fazer tratamento e acompanhamento com profissionais especializados, como médico e psicólogo. O afastamento desse grupo de trabalhadores do fator de risco é recomendado para uma melhor eficácia do tratamento.

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Esses sintomas devem ser entendidos como uma resposta ao estresse laboral que aparece quando falham as estratégias funcionais de enfrentamento. Esse enfrentamento correspondea um mecanismo de regulação que a pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as sobrecargas das solicitações externas ou internas. Ainda, se o ambiente restringe ou inibe esses mecanismos de regulação, a pessoa agravará os sintomas.

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Assim, é necessário um estudo aprofundado dos processos de trabalhos das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores com diagnóstico de Síndrome de Burnout. A avaliação desses processos é necessária para detecção de sobrecargas metais e fatores que inibam os mecanismos de regulação desses trabalhadores.

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