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COMO ELABORAR O PLANO DE EMERGÊNCIA DE UMA EMPRESA?

A elaboração do plano de emergência de uma empresa está diretamente envolvida com a segurança de seus colaboradores. Por sua vez, quando bem elaborado e conduzido é capaz de minimizar os danos causados por um sinistro como, por exemplo, a ocorrência de um incêndio.

No entanto, não basta que seja preparado um documento com o título de “plano de emergência”. É essencial que seja a antecipação de medidas que, necessariamente, deverão ser tomadas na eventualidade de uma emergência.

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O que é o plano de emergência?

A atividade desenvolvida por uma empresa, assim como o local onde se encontra podem ser responsáveis pela existência de alguma forma de risco. Por exemplo, a existência de uma caldeira nas instalações da organização traz implícito o risco de uma explosão.

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Nesse sentido, o conjunto de medidas que devem ser tomadas antes, durante e após um evento emergencial e consolidado em forma de documento recebe o nome de plano de emergência. Assim, o plano deve levar em conta as possibilidades existentes e preparar toda a empresa para uma ocorrência emergencial.

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Dessa forma, o plano de emergência de uma empresa envolve tanto a capacitação e o preparo do pessoal para enfrentamento de um sinistro, como os recursos para fazê-lo. Com isso, pretende-se evitar danos maiores como, por exemplo, quedas e pânico durante uma operação de evacuação de pessoas de um recinto.

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De modo geral, a ocorrência de incêndio é o sinistro que mais preocupa as empresas brasileiras e, por essa razão, muitos planos de emergência são focados em eventos dessa natureza. No entanto, deve-se considerar que existem muitas outros tipos de emergência para as quais é preciso estar preparado.

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Que objetivos precisam ser atingidos com o plano de emergência?

Para cada natureza de risco existe uma estratégia a ser adotada. Mas, de maneira geral, os objetivos do plano são essencialmente os mesmos.

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Assim, pode-se dizer que o objetivo central do plano de emergência de uma empresa é demonstrar para seus colaboradores o que deve ser feito em uma situação inesperada. Sua amplitude, no entanto, envolve diversos objetivos cujo alcance é necessário e podem ser assim relacionados:

  • identificar os riscos existentes e as situações de vulnerabilidade dentro e fora da empresa;
  • indicar as ações que devem ser tomadas com relação aos riscos identificados;
  • sensibilizar os colaboradores para a necessidade de treinamento constante;
  • preparar meios e recursos para um enfrentamento emergencial;
  • limitar os possíveis efeitos negativos de um sinistro;
  • garantir um nível de segurança que possa ser mantido.

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Como elaborar e implantar?

A elaboração e implantação do plano de emergência pode ser realizada a partir de um roteiro sequencial que define prioridades. A responsabilidade por esse trabalho recai sobre o pessoal de saúde e segurança do trabalho.

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De todo modo, dentro das variações de cada segmento de negócio, essencialmente devem ser consideradas as etapas que serão descritas nos tópicos a seguir.

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1. Identificação e análise das vulnerabilidades existentes

Todo o plano deverá partir do conhecimento das vulnerabilidades existentes na organização, isto é, da identificação das possíveis emergências. Assim, deve ser realizado um levantamento dos riscos internos e externos próximos à empresa.

Para cada vulnerabilidade encontrada nessa fase é preciso definir as medidas necessárias para sua mitigação, caso ocorra. Essas serão efetivamente as ações tomadas antes, durante e após as emergências que surgirem.

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2. Avaliação dos recursos para as ações

As ações previstas no primeiro passo nortearão a definição dos recursos necessários para implementá-las. Assim, a existência de instalações, ferramentas e equipamentos de proteção individual e coletiva (EPIs e EPCs), entre outros, deve ser considerada nessa fase do plano.

Nesse momento, o plano deve explicitar onde estão esses recursos e como podem ser acionados. É preciso considerar sua disponibilidade para acionamento a qualquer momento.

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3. Locação do plano em uma planta baixa

Como um mapa de riscos elaborado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), os locais mais suscetíveis, assim como as saídas de emergência, devem ser apontados em uma planta baixa da empresa. Áreas de escape, pontos de reunião de brigadistas e acessos estratégicos, por exemplo, devem estar todos claramente indicados.

Posteriormente, durante os treinamentos, todos os envolvidos deverão conhecer esses pontos essenciais para execução das ações emergenciais. A via original dessa planta deve estar permanentemente anexa ao plano.

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4. Definição do acionamento do plano de emergência de uma empresa

Um plano de emergência consiste em uma sequência de ações para solução dos imprevistos que surgirem. No entanto, seu acionamento deve ocorrer de maneira que todos saibam o que está acontecendo.

Desse modo, é preciso definir no plano e deixar bem claro durante os treinamentos o alerta que será dado informando da emergência. Com isso, todos os envolvidos podem ser imediatamente acionados conforme as previsões do próprio plano.

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5. Implementação do plano

A implementação do plano de emergência se faz, inicialmente, com a capacitação do pessoal diretamente envolvido com as ações mais imediatas. Todos esses deverão conhecer com detalhes a composição do plano, o sistema de acionamento e a planta baixa com os detalhes estratégicos.

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Na sequência, devem ser providenciados todos os recursos necessários avaliados anteriormente. Após essas providências, os trabalhos de capacitação e treinamento de todos os colaboradores deve ser iniciado e sua periodicidade definida.

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6. Revisão e atualização

O próprio plano deve indicar sua necessidade de revisão periódica e atualização. No entanto, esta sempre deverá acontecer, mesmo quando apenas para constatar que não há mudanças necessárias.

De maneira geral, sempre que houver alterações na planta da empresa ou mudanças significativas nos processos, é preciso identificar se surgiram novas vulnerabilidades. Com isso, o plano acompanhará a evolução da empresa mantendo todos preparados para qualquer emergência.

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Quais as vantagens?

Muitas empresas estão obrigadas à elaboração do plano de emergência em razão do tipo de atividade que desenvolvem, principalmente as indústrias. Por sua vez, algumas vantagens resultam do fato da organização elaborar e manter o seu plano e podem ser assim elencadas.

atendimento à legislação;

preservação das vidas dos colaboradores;

demonstração de atenção e cuidado com os funcionários;

redução de danos e sua extensão;

conscientização dos colaboradores para a segurança.

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A elaboração do plano de emergência de uma organização deve, portanto, ser orientada e sequencial, de modo a não perder aspectos essenciais de sua composição. Qualquer que seja, no entanto, seu foco principal será sempre a preservação das vidas dos colaboradores que atuam na empresa.

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