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ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE RISCOS – CONCEITOS E DIFERENÇAS

A análise quantitativa de risco é usada para classificar um risco por meio de termos (palavras) que procurem mensurar a intensidade das consequências de um determinado risco com as probabilidades de os mesmos ocorrerem. Já a análise semi-qualitativa é aquela que procura atribuir valores numéricos aos termos selecionados na análise qualitativa, sem que haja necessidade de que os valores correspondam exatamente a intensidade das consequências ou suas probabilidades.

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A expressão qualitativa pressupõe a ideia de se qualificar um risco em termos (palavras), enquanto que a expressão quantitativa busca qualificar em expressão matemática (números).

A análise quantitativa de risco é usada para classificar um risco por meio de termos (palavras) que procurem mensurar a intensidade das consequências de um determinado risco com as probabilidades dos mesmos ocorrerem.

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O objetivo é compreender o fenômeno através da coleta de dados narrativos e características apresentadas.

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De acordo com a Norma AS/NZS 4360 (2004) a realização de uma análise qualitativa requer a utilização de termos (palavras) que procurem mensurar a intensidade das conseqüências de um determinado risco com as probabilidades dos mesmos ocorrerem. Normalmente estes termos são ajustáveis de acordo com as circunstâncias, podendo um mesmo termo ser adaptável a diferentes tipos de riscos.

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Ainda segundo a norma AS/NZS 4360, a análise qualitativa é frequentemente utilizada: Nas fases iniciais dos processos, de forma a identificar os riscos envolvidos, que possuem um alto nível de criticidade:

Quando o nível do risco identificado não necessitar de análises mais detalhadas; ou

Quando não for possível realizar uma análise quantitativa, devido à carência de dados numéricos (Norma AS/NZS 4360, 2004, p. 19).

A análise qualitativa de riscos tem como objetivo avaliar a exposição ao risco para priorizar os riscos que serão objeto de avaliação ou ação adicional.

Segundo Duarte (2005) para que a empresa possa adotar a implementação de uma abordagem qualitativa para o gerenciamento de riscos é necessária uma auto-avaliação focada em três possibilidades.

A primeira possibilidade é concentrar-se em unidades (como mesa de operações, compliance, back office, auditoria, comercial, etc.).

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Nesse caso, caberia ao responsável por cada uma das unidades da empresa identificar as principais atividades diárias de sua unidade, bem corno todos os riscos presentes em cada atividade listada, além de identificar a efetividade dos controles internos existentes para fazer frente a cada risco detectado.

E, caso o controle interno seja julgado insuficiente, propor melhorias a serem implementadas e aprovadas pelo Gerente e pela Auditoria Interna em curto prazo. Assim teríamos uma visão completa dos riscos existentes em cada unidade da empresa.

A segunda possibilidade é concentrar-se nos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Nesse caso, cada produto e serviço devem ter seu processo entendido em “detalhes dentro de urna metodologia desenvolvida e implementada pelo Gerente.

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Em linhas gerais, a metodologia deverá seguir os princípios daquela apresentada às unidades, identificando inicialmente as atividades de cada uma das cinco etapas relacionadas a um produto ou serviço (ou seja, análise de viabilidade, criação, desenvolvimento, implementação e manutenção), para determinar os riscos presentes nessas atividades e utilizar os controles internos para mitigar os riscos identificados e, no final, uma análise da efetividade dos controles, seguida das melhorias necessárias no caso em que deficiências tenham sido encontradas.

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Nesta segunda possibilidade teríamos uma visão completa dos riscos presentes em produtos e serviços na empresa.

A terceira possibilidade é concentrar-se nos processos internos, ou seja, queles que não resultam em contato direto com os clientes.

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Ao contrário das duas possibilidades anteriores, nas quais é factível (e recomendado) desenvolver e implementar uma metodologia geral, sobre os processos internos, cada caso requer uma análise específica, com seu fluxo o mais detalhado possível, de forma a facilitar a , identificação dos riscos presentes, os controles praticados e as respectivas deficiências.

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Nesta terceira possibilidade teríamos uma visão completa dos riscos presentes em processos internos.

Segundo a com a Norma AS/NZS 4360 (2004), a análise semi-qualitativa é aquela que procura atribuir valores numéricos aos termos selecionados na análise qualitativa, sem que haja necessidade de que os valores correspondam exatamente a intensidade das conseqüências ou suas probabilidades.

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O objetivo desta análise é realizar um levantamento mais flexível e detalhado dos riscos envolvidos, sem a utilização de valores absolutos, como o que acontece na análise quantitativa

No entanto para a realização desta análise deve-se prestar muita atenção na legitimidade dos números, pois estes podem não refletir com a realidade, levando a análise a obter resultados incompatíveis com a verdade, e trazer sérias conseqüências à organização.

Para evitar essa inconsistência de resultados é recomendado que esta análise seja realizada sempre em conjunto com outras análises.

De acordo com a Norma AZ/NZS 4360 (2004) a análise quantitativa é aquela que procura utilizar-se apenas de valores numéricos para representar as conseqüências e as probabilidades.

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Pode-se utilizar dados de várias fontes, tais como: registros anteriores; experiências pertinentes; prática e experiência do setor da empresa; publicações pertinentes; teste de Marketing e pesquisa de mercado; experimentos e protótipos; modelos econômicos; modelos de engenharia; opinião de especialistas, entre outros.

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A qualidade da análise depende da precisão e da abrangência dos valores numéricos utilizados.

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Segundo Duarte (2005) para que a empresa possa implantar uma abordagem quantitativa, ela deve estar focada em quatro estágios:

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Implantação preliminar da abordagem qualitativa descrita anteriormente;

Criação de um banco de dados com cobertura geral em relação às perdas por unidades, produtos, serviços e processos internos;

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Adoção de um conjunto de indicadores de perdas operacionais para facilitar o acompanhamento da evolução dessas perdas;

Desenvolvimento e implementação de uma metodologia para o cálculo do nível de provisão econômica e do capital econômico para perdas operacionais, incluindo medidas de retorno ajustado ao risco operacional.

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O objetivo das avaliações de risco quantitativas é tentar calcular valores numéricos objetivos para cada um dos componentes coletados durante as fases de análise de custo/benefício e de avaliação de risco.

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Fonte:https://gestaodesegurancaprivada.com.br/tipos-de-analise-qualitativa-e-quantitativa/