Após alguns meses da entrada em vigor da Norma Regulamentadora NR 1 é possível observar que muitos profissionais de SST e muitas empresas estão apenas elaborando o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
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A questão é que o item 1.5 não menciona apenas a elaboração de um programa e sim um processo que envolve vários itens que devem fazer parte do gerenciamento de riscos ocupacionais.
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Muito pouco tem se falado em Levantamento Preliminar de Perigos, Planos de Preparação para Emergência, Avaliação de Riscos e Análise de Acidentes.
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O foco ainda está apenas no PGR, assim como era com o antigo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Empresas solicitavam PPRA, PCMSO e exames. Agora ao fazerem essa solicitação alguns consultores estão apenas dizendo que o PPRA não vale mais e é necessário elaborar o PGR. Mas não é somente isso.
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É preciso que os profissionais envolvidos na elaboração dos documentos de SST apresentem para as empresas o que realmente a Norma está solicitando.
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Um processo de gestão continuada que visa manter atualizado o inventário dos riscos e plano de ação, bem como a providência dos outros procedimentos mencionados na NR e já comentados aqui como o Plano de Preparação para Emergências e as Análises de Acidentes.
É preciso ir além da elaboração do PGR!
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Muitos profissionais de SST não estão oferecendo o processo de GRO por acreditarem que as empresas não vão querer contratar um serviço mais elaborado devido ao aumento do investimento.
Não querem ter o trabalho de explicar e mostrar o valor agregado que o GRO pode trazer para a empresa.
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Por isso nem oferecem, preferem oferecer o mais próximo do que já vinham fazendo na época do PPRA.
Assim não haverá ruptura, não teremos mudanças significativas.
É possível sim que nesse primeiro momento muitas pequenas empresas não aceitem o GRO e optem apenas pelo PGR, mas é necessário oferecer, explicar, deixar claro que elaborar apenas o PGR não estarão cumprindo com todos os quesitos da NR.
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Outro fator de muitos profissionais ficarem restritos apenas ao PGR é a falta de conhecimento e a mentalidade ainda condicionada ao PPRA.
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Mudar não é fácil, muito mais cômodo é continuar fazendo o que já vinha sendo feito há anos.
E o fato de não buscarem conhecimento também gera a insegurança de apresentar algo diferente e impacta na condição de argumentação.
Para ir além do PGR será necessário buscar conhecimento, ter mais preparo e estar aberto às mudanças.
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FONTE: https://www.rsdata.com.br/quando-o-pgr-e-exigido/ – Os textos deste post foram compartilhados do Site da RsData, cabendo a estes os direitos autorais