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Ninguém duvida que o mercado de trabalho está mais competitivo a cada dia, fazendo com que muitos trabalhadores foquem na obtenção dos melhores resultados, dando “o máximo de si”. No entanto, nosso corpo tem limites que devem ser respeitados para não resultar em dores crônicas ou doenças. Nesse sentido, é fundamental que a empresa ofereça condições adequadas para a atividade laboral, incluindo as estratégias de ergonomia, por exemplo, para evitar o risco ergonômico.

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Para reduzir esses problemas, a empresa deve ter consciência do seu papel na manutenção das condições de trabalho. Isso envolve agir pela diminuição dos riscos ergonômicos que prejudicam a saúde, a segurança e o bem-estar no trabalho. Mas quais são os principais riscos de ergonomia encontrados nas empresas? Como a ergonomia pode atuar de forma preventiva contra esses riscos?

O que é risco ergonômico?

Qualquer fator relacionado ao trabalho, que seja desconfortável ou afete o bem-estar (físico ou mental) dos colaboradores, é considerado um risco ergonômico. Isso é observado a partir de um trabalho feito em uma posição incorreta — como móveis inadequados e ausência ou uso incorreto de equipamentos e máquinas —, jornadas muito longas, monotonia e repetitividade nas atividades executadas, além de situações de alto nível de estresse mental.

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Ressaltamos que, diferentemente do que muitas pessoas imaginam, para haver risco ergonômico, não é necessário que o trabalho traga riscos de acidentes graves. Dessa forma, ergonomia significa adequar o trabalho às pessoas e não as pessoas ao trabalho. No Brasil, o governo criou normas regulamentadoras para implementação e fiscalização da ergonomia nas empresas. Por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, criou a “Norma Regulamentadora 17” (NR 17), também conhecida como Norma da Ergonomia.

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Por que estar atento aos riscos ergonômicos da empresa?

Uma parte da segurança e do bem-estar dos colaboradores de uma empresa é devida aos profissionais responsáveis pela saúde ocupacional ou segurança do trabalho. Por isso, eles precisam estar atentos aos riscos ergonômicos mais comuns da organização.

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Se você é um dos responsáveis pela saúde dos profissionais de uma empresa, entende que os funcionários desejam se sentir acolhidos, ao mesmo tempo em que a companhia precisa se preocupar com o bem-estar dos colaboradores — que trabalharão mais felizes, apresentando melhores resultados.

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Como o risco ergonômico prejudica o colaborador?

Ao ignorar a questão ergonômica, o trabalhador sofre as consequências em seu corpo. Os riscos ergonômicos resultam em problemas físicos e psicológicos, provocando sérios danos à saúde dos trabalhadores, comprometendo a saúde, a segurança e, consequentemente, a produtividade.

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Cabe mencionar que, segundo estatísticas, dos 5 milhões de acidentes de trabalho que ocorreram no Brasil entre 2007 e 2013 — números da última atualização da Previdência Social —, 45% resultaram em morte, invalidez permanente ou ficaram em auxílio-doença por longo tempo.

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Só nesse período, o desembolso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com indenizações aos acidentados foi de R$ 58 bilhões. Além da pensão por morte e invalidez, o INSS paga o salário do segurado a partir do 16.º dia de ausência no emprego por motivo de doença.

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Como o risco ergonômico prejudica a empresa?

Para a empresa, o risco ergonômico tem grande impacto. Para se ter uma ideia, o empregador contabiliza os prejuízos diretamente em seu bolso. Isso é devido a fatores como:

  • Queda na produtividade;
  • Gastos com saúde dos funcionários;
  • Afastamento por poucos dias (licença);
  • Afastamento por auxílio-doença;
  • Absenteísmo (falta).

Quais riscos ergonômicos são comuns nas empresas?

Abaixo, nós listamos quatro riscos ergonômicos encontrados comumente nas empresas.

Repetição de movimentos e falta de pausas

Repetir movimentos incessantemente e sem pausas pode causar LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e DORT’s (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Essa é a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, atingindo, principalmente, profissionais na faixa etária de maior produtividade, entre 30 e 40 anos de idade, sendo mais comuns em bancários, metalúrgicos e operadores de telemarketing.

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Esforço físico pesado, posturas incorretas e posições incômodas

Todos esses fatores provocam cansaço, dores musculares e dores na coluna, além de fraqueza e doenças como: hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, e problemas de coluna.

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Iluminação inadequada, insuficiente ou em excesso

Talvez, muitas pessoas não se dão conta de uma iluminação ineficiente, por estarem habituadas à luminosidade de onde trabalham. Contudo, instalações inadequadas causam sérios riscos ergonômicos.

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Na baixa luminosidade, ocorre prejuízo da visão, aumentando o risco de acidentes — como pessoas trombando entre si, acidentando-se em mesas e objetos pontiagudos etc. Contudo, os principais prejuízos são: o cansaço ocular, a vermelhidão e a dor nos olhos e o lacrimejamento excessivo.

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Já a alta luminosidade pode ser um fator prejudicial para visão e para o raciocínio, gerando dores de cabeça e irritação. Os espaços de trabalho devem ser bem iluminados, mas não excessivamente. As telas dos computadores devem ter a luminosidade controlada, de forma que propiciem conforto visual.

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Seja para mais, seja para menos, um ajuste ruim da luminosidade, ao longo do tempo, causa desconfortos que levam a dores de cabeça, estresse crônico e, em casos mais graves, favorecem a perda gradual da visão. 

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Ritmo intenso, jornada longa, controle rígido da produtividade, responsabilidade em excesso

Aqui, a quantidade de problemas realmente impressiona, e fizemos uma lista deles:

  • Reflexos na vida social (afeta a saúde e o comportamento);
  • Doenças no aparelho digestivo (gastrite, úlcera);
  • Comportamentos estereotipados;
  • Cardiopatias (angina, infarto);
  • Hipertensão arterial;
  • Alterações no sono;
  • Dores musculares;
  • Doenças nervosas;
  • Taquicardia;
  • Desconforto;
  • Ansiedade;
  • Fraqueza;
  • Diabetes;
  • Cansaço;
  • Estresse;
  • Tensão;
  • Asma;
  • Medo.

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Como prevenir os riscos ergonômicos?

Também listamos algumas dicas para as empresas agirem de forma preventiva, já que é fundamental estar atento aos riscos ergonômicos existentes na companhia e a como eles podem prejudicar o funcionário e a organização.

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Valorize as pausas regulares

Quem trabalha usando um computador, permanecendo sentado por várias horas em frente à mesa, deve fazer pausas a cada 50 minutos — como ir ao banheiro, tomar um café ou chá, atender algum telefonema particular (se a empresa permitir), beber água ou parar para fazer um lanche, por exemplo.

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Implementar a ginástica laboral

O alongamento e a ginástica laboral compensatória — atividades e exercícios físicos de baixo impacto praticados durante o período de trabalho — são fundamentais. Essa ginástica pode ter outras classificações de acordo com o momento da prática e com os objetivos a serem alcançados. Assim, ao praticar cada uma delas, os músculos e os nervos do corpo relaxam e, dessa forma, não sofrem tanto com os movimentos repetitivos do dia a dia no trabalho.

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Valorize uma boa postura

As más posturas devem ser corrigidas. Um exemplo a ser seguido é sempre ficar com os pés apoiados no chão (ou em apoios para os pés) e com a parte de trás do joelho encostada no assento. Além disso, as costas devem se apoiar no encosto da cadeira.

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Tenha atenção ao peso dos objetos

Não é indicado transportar cargas superiores a 6 kg em apenas uma das mãos. Além disso, não se deve dobrar o quadril abaixando-se para pegar algum objeto com peso superior a 18 kg mais de uma vez a cada cinco minutos. Já as cargas de 23 kg ou mais devem ser transportadas por, no mínimo, duas pessoas.

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Não deixe de utilizar EPIs

Os equipamentos de proteção individual, como luvas de borracha, protetores de ouvido, capacetes, máscaras, entre outros, sempre devem ser utilizados se a função assim exigir. Os EPIs servem, justamente, para proteger a saúde e a integridade física dos colaboradores.

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Faça a Análise Preliminar de Risco

A análise preliminar de risco é um estudo aprofundado sobre os possíveis riscos ergonômicos que podem estar presentes em uma atividade de trabalho. Essa análise precisa considerar as fases de realização da atividade laboral e, a partir daí, propor medidas de prevenção de acidentes.

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Fazer a Análise Ergonômica do Trabalho

O desenvolvimento da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é fundamental para o combate e prevenção dos riscos ergonômicos. Por meio dela, é possível garantir um ambiente de trabalho mais confortável, seguro e adequado aos colaboradores. 

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Emita um Laudo Ergonômico

O laudo ergonômico é um documento que visa estabelecer parâmetros para atividades específicas da empresa, permitindo sistematizar um determinado procedimento, que garante a segurança jurídica e operacional à empresa. 

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Quais dicas podem evitar os movimentos repetitivos?

Um dos principais riscos ergonômicos é o que está relacionado aos movimentos repetitivos. Assim, o fornecimento de cadeiras com ajuste para altura e para a coluna lombar é capaz de evitar vários tipos de DORT’s, justamente pelo cuidado com a postura. Já para o trabalho com o computador, a dica é usar teclado, mouse e mousepad ergonômicos para evitar casos de LER.

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Os móveis ergonômicos ajudam a evitar os riscos?

Sim, com certeza. Eles são desenvolvidos, justamente para evitar e minimizar o risco ergonômico. São exemplos as cadeiras citadas acima, mas também as mesas que se ajustam à altura da pessoa e apresentam diversas posições de inclinação para que o conforto seja o máximo possível.

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Já para o trabalho feito em pé, o ideal é configurar os móveis de uma forma que considere a altura e outras necessidades, como um local para apoiar os pés, por exemplo, e bancadas que contemplem a altura média dos colaboradores.

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Também têm importância as escadas móveis, indispensáveis para evitar os problemas relacionados à ergonomia no trabalho. Elas devem ser usadas em ambientes de estocagem de materiais e mercadorias, proporcionando segurança e, ao mesmo tempo, praticidade aos colaboradores.

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Elas ainda devem ser versáteis, apresentar resistência ao peso dos funcionários e contar com travas para evitar deslocamentos e quedas. Por fim, seu desenho deve ser apropriado para se deslocar para cima e para baixo sem que seja necessário usar as mãos como apoio, para permitir a subida e a descida carregando objetos.

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Fonte: https://beecorp.com.br/riscos-ergonomicos-nas-empresas/ – Os textos deste post foram compartilhados do Site do BEECOPR, cabendo a estes os direitos autorais.