Ergonomia é o conjunto de regras e procedimentos que visam os cuidados com a saúde do profissional, dentro e fora do seu ambiente de trabalho. Regulamentada pela NR 17, pode ser dividida em três áreas: ergonomia física, cognitiva e organizacional.
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Hoje em dia, é difícil pensar em bem-estar sem falar de ergonomia, não é mesmo? Ela impacta diretamente não só a saúde física, mas também a saúde mental das pessoas, sendo fundamental inclusive no ambiente de trabalho.
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Estudos mostram que empresas que investem no bem-estar dos trabalhadores são até 235% mais eficientes. Esse dado só comprova a importância de conhecer a fundo esse conceito, seus principais tipos, diferenças e como esse cuidado impacta na vida dos colaboradores e nos resultados do negócio. Afinal, saúde, segurança e qualidade de vida são importantes para o ser humano em qualquer lugar e no ambiente de trabalho não poderia ser diferente.
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O que é Ergonomia?
Na prática, ela é o conjunto de regras e procedimentos que estudam a organização do ambiente de trabalho e as interações entre o homem, as máquinas e equipamentos. Seu objetivo é reduzir riscos, atuando nas condições dos espaços físicos da empresa e organização de processos corporativos.
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Além de proporcionar conforto para o trabalhador, ela busca prevenir doenças ocupacionais, lesões, dores no corpo e preservação das capacidades físicas e psicológicas do colaborador.
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De maneira resumida, podemos entender ergonomia como o estudo da relação que existe entre o homem e a forma como ele executa seu trabalho – presente, inclusive, na legislação por meio da Norma Regulamentadora 17.
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Apesar de ser um tema atual, sua história mostra como a preocupação com a adaptação do trabalho ao homem vem de muito tempo atrás. Isso porque ela nasceu oficialmente no século XX, mas desde a pré-história o ser humano busca soluções para adaptar o trabalho e tarefas às suas próprias condições.
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A ergonomia, portanto, consiste em possibilitar a uma pessoa realizar uma determinada atividade adequando os recursos e o meio a seu favor.
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Os ancestrais pré-históricos do ser humano perceberam que era necessário adaptar armas para garantir a sua sobrevivência, facilitando a caça e a defesa. Também desenvolveram objetos, utensílios e ferramentas para modificar o ambiente ao seu redor.
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Mesmo com uma tradição tão longínqua, o conceito de ergonomia foi utilizado pela primeira vez apenas em 1857, pelo polonês Wojciech Jarstembowsky. A partir daí, ele passou a ser explorado não apenas no ambiente de trabalho, mas também nas atividades rotineiras, no esporte e até mesmo no lazer.
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Qual é o principal objetivo da ergonomia?
Com a intenção de prevenir acidentes, corrigir erros e diminuir riscos, seu principal objetivo é aumentar o conforto, a saúde e a segurança do trabalhador.
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Por meio da análise da postura, dos movimentos corporais, dos equipamentos usados e dos fatores físicos do ambiente de trabalho, ela busca promover a perfeita integração entre as capacidades e limitações do trabalhador, suas condições de trabalho e a eficiência do sistema produtivo.
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Ao analisar esses fatores em um local de trabalho, pode surgir a necessidade de intervenções que informem, sensibilizem e corrijam problemas. A partir daí, é possível obter aumento na eficiência organizacional e, consequentemente, na produtividade e nos lucros da empresa.
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Quais tipos de ergonomia existem?
A ergonomia tem uma abordagem bastante ampla que considera diferentes fatores, sendo eles físicos, cognitivos, ambientais, sociais, organizacionais e outros que sejam relevantes. Por isso, pode ser classificada em tipos de especialização com abordagens mais aprofundadas.
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Ergonomia física
Trata da relação entre as atividades físicas executadas e as características da anatomia do ser humano, sua fisiologia, antropometria e biomecânica. Os principais tópicos analisados nesse tipo são:
- a postura no trabalho;
- a forma como os materiais são manuseados;
- a presença de movimentos repetitivos;
- a projeção dos postos de trabalho;
- os possíveis distúrbios musculoesqueléticos;
- a segurança e a saúde do trabalhador.
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A fim de obter o melhor desempenho humano na realização de suas tarefas, a ergonomia física ocupa-se com a realização de estudos antropométricos, que consistem em analisar as medidas do corpo humano.
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A intenção é classificar biotipos e, a partir deles, dimensionar equipamentos, máquinas e ferramentas de trabalho. Dessa forma, encontram-se equipamentos que se adaptam às capacidades do ser humano de operá-los, levando em conta fatores fisiológicos e psicológicos.
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Exemplos práticos
A ergonomia física avalia se a cadeira utilizada por um trabalhador favorece que ele se mantenha em uma postura correta, além de analisar se a movimentação realizada para manipular e levantar determinado objeto é adequada ou prejudicial.
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É importante destacar que, mais do que avaliar, a ergonomia física tem o papel de conscientizar e orientar, a fim de buscar a preservação da saúde física do trabalhador.
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Ergonomia organizacional
Trata da otimização dos sistemas sociotécnicos – ou seja, que incluem pessoas como partes inerentes do sistema – e suas estruturas organizacionais, de processos e políticas. Os tópicos mais relevantes nesse tipo de ergonomia são:
- as comunicações;
- o trabalho realizado em grupo;
- os projetos participativos;
- o trabalho cooperativo;
- a organização em rede;
- a cultura organizacional;
- a organização temporal do trabalho;
- a gestão da qualidade.
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Essa área da ergonomia, então, se propõe a estudar e intervir na cultura e no clima organizacional. Seu objetivo é adaptar as condições da empresa para preservar a saúde e o bem-estar do trabalhador.
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Exemplos práticos
Esse tipo de ergonomia pode orientar mudanças no modo de liderança executado, apontando melhorias na forma de gestão. Visto que considera as pessoas como parte do sistema, um exemplo de aplicação é a consideração do feedback da equipe para propor novas formas de trabalho, políticas ou outras mudanças.
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Há também a adoção de canais de comunicação mais eficazes, programas para promover maior interação entre equipes e setores e a organização lógica da produção.
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Ergonomia cognitiva
Trata dos processos mentais utilizados pelo ser humano na realização de suas atividades e como eles afetam suas interações com outros elementos de um sistema. Entre esses processos, destacam-se raciocínio, resposta motora, percepção e memória.
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Os principais aspectos avaliados por esse tipo de ergonomia são:
- o estudo da carga mental exigida pelo trabalho;
- os processos de tomada de decisão;
- o desempenho especializado em determinadas áreas;
- a forma como ocorre a interação entre homem e máquinas;
- a confiabilidade humana;
- o estresse de origem profissional;
- a formação da concepção de pessoa-sistema;
- o treinamento concernente aos projetos que envolvem seres humanos e sistemas.
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Podemos dizer, de modo geral, que a ergonomia cognitiva se propõe a avaliar e intervir nas questões que podem influenciar no nível mental dos trabalhadores.
Seu principal objetivo é buscar medidas que diminuirão os fatores de estresse no ambiente de trabalho.
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Exemplos práticos
As intervenções desse tipo de ergonomia envolvem as ações de treinamento e desenvolvimento dos funcionários. O intuito é oferecer a eles o conhecimento necessário para desempenhar as suas tarefas de forma mais prática, minimizando o esforço e a carga mental.
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Também envolve programas e ações que visam a melhoria nas relações entre colegas e líderes. Aqui estão inclusas as iniciativas de boa convivência que tiram o foco do trabalho, além de políticas que visam o bem-estar e a saúde mental do trabalhador.
De maneira resumida, podemos dizer que a diferença entre os três tipos citados de ergonomia está no seu objeto de estudo e na forma de intervenção.
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A ergonomia física trata do funcionamento orgânico do ser humano, a organizacional diz respeito aos estímulos externos na empresa e a cognitiva estuda a relação mental e emocional entre o trabalhador e o trabalho.
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A segmentação da área de conhecimento favorece o entendimento acerca da saúde do homem e suas necessidades.
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Qual é a importância da ergonomia no trabalho?
Como você já sabe, a ergonomia se preocupa em oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários de uma empresa, adequando os espaços físicos e processos organizacionais.
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São objetos de estudo da área fatores que causam problemas à saúde física e mental dos trabalhadores, uma vez que a principal causa da baixa produtividade é o desconforto decorrente da má adequação dos postos e instrumentos de trabalho.
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Esse desconforto pode ser causado por ruídos, temperatura e até iluminação. Desse modo, a ergonomia minimiza esses problemas, atuando diretamente nos fatores que contribuem para o baixo desempenho, redução na capacidade de entregas, de produção com qualidade, entre outros aspectos.
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A exposição a ruídos excessivos no ambiente de trabalho pode influenciar diretamente na saúde auditiva do trabalhador. Logo, a falta de medidas preventivas pode causar perda temporária ou total da audição. Já a falta de uma iluminação adequada pode causar danos à visão, proporcionar dores de cabeça e causar problemas relacionados a capacidade de produção do colaborador. Por fim, a exposição a elevados índices de temperaturas, seja de calor, seja de frio, seja de umidade, aumenta o índice de erros, causando, inclusive, danos à saúde do funcionário.
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Investir em melhorias nos postos de trabalho e nos instrumentos utilizados é indispensável para se ter uma boa qualidade de vida no trabalho. Confira, a seguir, os principais benefícios que reforçam a importância da ergonomia no trabalho.
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Valorização profissional
A preocupação com a ergonomia no trabalho gera um impacto positivo e imediato aos trabalhadores. Proporcionar boas condições de trabalho possibilita mais disposição para exercer suas funções no espaço determinado, além de sentirem-se mais valorizados e confiantes com a postura de preocupação da empresa.
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Essa valorização é um excelente caminho para a retenção de talentos, bem como aumento de qualidade de vida no trabalho, deixando a empresa com vantagens competitivas frente à concorrência.
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Redução do absenteísmo
Atualmente, o absenteísmo é um dos grandes desafios a serem contornados pelos gestores das empresas. Faltas e afastamentos podem ocorrer, mas quando são frutos de impactos do trabalho na saúde do colaborador, há erros sendo cometidos.
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Essas ocorrências, além de prejudicar todo o trabalho de uma equipe, possibilita prejuízos financeiros para a companhia. Ao considerar a ergonomia no trabalho, é possível evitar problemas como dores nas costas devido à má postura, LER, DORT e doenças psicossociais. Bem como evitar o surgimento de doenças laborais e acidentes de trabalho que, a longo prazo, impactam diretamente no quadro de afastamentos e faltas.
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Melhora dos custos em saúde
Você sabia que os custos com saúde nas empresas só não perdem para os valores da folha de pagamento? Logo, a ergonomia se torna uma excelente aliada nesse sentido.
Além de atuar na prevenção de doenças ocupacionais e problemas de saúde física e mental, a ergonomia ajuda a reduzir a taxa de acionamento dos planos de saúde, contribuindo, também, para a redução da taxa de sinistralidade dos planos.
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Quais são os benefícios da ergonomia no trabalho?
Os programas de ergonomia são bastante eficazes na busca pelo bem-estar e saúde do trabalhador. Afinal, permitem minimizar os impactos das atividades por meio do cuidado com a saúde física e mental do colaborador, garantindo seu conforto e segurança.
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A ideia de encarar os desafios existentes no ambiente de trabalho e corrigir as situações que causam dor, desconforto, fadiga excessiva e afastamento realmente traz muitos benefícios.
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Além de promover mais satisfação com o trabalho, a saúde do trabalhador é preservada, garantindo boas condições para suas atividades fora da empresa. Em um tempo em que se fala tanto da busca por equilíbrio entre vida profissional e pessoal, esse fator tem grande peso e é extremamente importante em qualquer setor.
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Embora cada área tenha ganhos específicos, podemos afirmar que os benefícios da ergonomia, tanto para o trabalhador quanto para a empresa, abrangem todos os setores. Destacamos algumas dessas vantagens a seguir.
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Aumento da produtividade
Ao garantir ao trabalhador as condições necessárias para desempenhar suas atividades, no que se refere ao espaço físico e aos fatores mentais, automaticamente obtém-se um ganho na produtividade.
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Sob as condições adequadas, o profissional não encontra empecilhos para executar seu trabalho, se sente muito mais confortável e não precisa conviver com dores. Assim, tem uma concentração maior e pode explorar todo o seu potencial.
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Clima organizacional favorável
Como o trabalhador não encontra grandes dificuldades para realizar suas atividades e funções, o resultado é a redução da ansiedade e do estresse. Com isso, ele consegue se relacionar melhor com seus líderes e colegas de trabalho.
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Dessa forma, o clima organizacional se torna mais saudável, o que se dá, também, pela fluidez da produção. A pressão por resultados é minimizada e, consequentemente, as interações são favorecidas e tornam o ambiente mais leve.
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Trabalhadores satisfeitos
Pelos dois últimos benefícios, você pôde perceber que a ergonomia proporciona satisfação para o trabalhador. Ela ocorre, em primeiro lugar, devido às condições favoráveis para que o colaborador exerça sua função de forma confortável e segura.
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Em segundo, ele fica satisfeito porque percebe a preocupação da empresa com sua saúde e seu bem-estar físico, emocional e mental. A organização se torna um lugar agradável para trabalhar e o profissional se sente bem por estar ali.
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Menos riscos de acidentes e doenças ocupacionais
Com todo o ambiente adaptado para suas necessidades, o colaborador não precisa fazer um grande esforço para desempenhar suas funções, não coloca sua integridade em risco e se posiciona da melhor forma para trabalhar.
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Por não precisar se adaptar ao espaço, mas sim encontrar recursos adaptados a ele, reduz os riscos ergonômicos, que poderiam provocar acidentes e o desenvolvimento de doenças ocupacionais. Mais uma vez, a saúde do profissional é garantida.
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Redução no número de atrasos e faltas
Você sabia que a ergonomia contribui, também, para a pontualidade e a frequência no trabalho? Isso acontece porque os profissionais não se sentem esgotados em função das suas atividades e, dessa forma, cumprem os seus horários.
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Ao minimizar os riscos de acidentes e a ocorrência de doenças ocupacionais, o absenteísmo também é reduzido. Afinal, você terá uma equipe saudável, que não precisará de consultas médicas recorrentes nem de licenças para cuidar da saúde.
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Redução no número de pedidos de demissão
Você lembra que falamos que a ergonomia ajuda a aumentar a satisfação do colaborador com seu local de trabalho? Esse é um dos motivos pelos quais ela minimiza o número de pedidos de demissão.
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Isso também se dá porque o profissional não sente necessidade de deixar o seu emprego, já que encontra na empresa todos os recursos de que precisa para trabalhar com segurança e mantendo a sua saúde.
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Menos riscos de problemas emocionais
A saúde física impacta a saúde mental e vice-versa. Então, quando adotamos estratégias para proporcionar ergonomia, estamos cuidando também dos aspectos psicológicos do trabalhador.
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De forma direta ou indireta, minimizamos os riscos de transtornos emocionais que poderiam ser desencadeados pela falta de recursos para cumprir tarefas, por ter que conviver com problemas e dores e pelo desinteresse da empresa com o bem-estar do trabalhador. A ergonomia elimina todos esses problemas, reduzindo casos de ansiedade, estresse e depressão.
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O que a NR 17 estabelece?
As Normas Regulamentadoras foram criadas para regulamentar e fornecer informações acerca dos procedimentos obrigatórios relacionados à Segurança e Medicina do Trabalho.
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Aprovadas pela Portaria MTPS (Ministério do Trabalho e Previdência Social), n.° 3.214, 8 de junho de 1978, são obrigatórias a todas as empresas regidas em formato de trabalho CLT.
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A NR 17 é a Norma Regulamentadora que aborda a ergonomia no trabalho, como o conforto para os trabalhadores, redução de dores e lesões e aumento da produtividade.
Além disso, a norma aborda questões diretamente ligadas às estações de trabalho, máquinas e equipamentos usados, condições da função desempenhada e prevenção de possíveis problemas de saúde com prescrições ergonômicas.
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O não cumprimento da NR 17 pode acarretar em várias consequências, como notificação para a empresa (na 1ª vez), recebendo o prazo de até 60 dias para corrigir as irregularidades.
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Em caso de não cumprimento da determinação, a empresa recebe uma multa. Se o problema persistir, terá de responder judicialmente.
Já para o trabalhador pode acarretar em demissão por justa causa.
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Como a ergonomia é aplicada em cada setor?
A ergonomia não é uma prática restrita a determinadas áreas de atuação. Na verdade, ela já está presente em diferentes setores e segmentos, visando sempre a segurança e saúde do trabalhador, o aumento da produtividade, a redução do número de acidentes e a maior qualidade dos serviços.
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Cada setor adota suas próprias medidas a partir de uma análise ergonômica para adequar a estratégia às suas necessidades e às dos profissionais. A seguir, mostramos como ela é aplicada em algumas áreas para que você entenda melhor como as adequações são realizadas.
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Indústria
A ergonomia na indústria está presente tanto no setor administrativo quanto nas áreas de produção. A utilização da mobília correta é um exemplo, bem como o posicionamento adequado de computadores e seus periféricos, como mouse e teclado.
Também está nas adaptações da cadeia produtiva para que o trabalhador não sofra com os movimentos repetitivos e o esforço excessivo. Alguns EPIs, como o estabilizador de coluna, ajudam a melhorar a ergonomia das tarefas.
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Agricultura
Na agricultura, o cuidado com a ergonomia está na mecanização de processos que antes exigiam trabalho braçal e um esforço muito grande. Atualmente já não é necessário, por exemplo, usar enxada e tração animal para trabalhar o solo.
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As ferramentas também ganharam cabos especiais para amenizar a força na palma da mão e posicionar melhor o punho. Os estabilizadores de coluna e os cintos ergonômicos para a lombar estão presentes nesse segmento, além de recursos simples, como a utilização de carrinhos de mão para transportar peso.
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Construção civil
Nesse setor, temos recursos semelhantes àqueles adotados na agricultura, afinal, são utilizadas máquinas para realizar o esforço que antes era manual. Esse é o caso das betoneiras, que produzem o concreto sem que seja preciso recorrer aos métodos tradicionais.
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É possível contar com o suporte de tratores e máquinas elétricas, como as serras e furadeiras. Há também os estabilizadores de coluna, ferramentas com cabos anatômicos, andaimes, entre muitos outros equipamentos que reduzem o esforço do trabalhador e aumentam a sua segurança.
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Setor de serviços
Já no setor de serviços, cada segmento tem suas próprias estratégias. Tomando como exemplo a limpeza, a utilização de mops facilita bastante o trabalho, porque o profissional não precisa se curvar constantemente para trabalhar com panos, fazer enxágues, misturar produtos, entre outras ações.
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Temos também as ferramentas que possibilitam realizar tarefas em altura com mais conforto e até mesmo equipamentos tecnológicos que facilitam a limpeza, como os aspiradores de pó, as lavadeiras elétricas e as enceradeiras.
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Atividades diárias
Mesmo em nossas atividades diárias vemos a presença da preocupação com a ergonomia. É o caso, por exemplo, dos fabricantes de sofás, cadeiras e poltronas que procuram um design que se ajuste aos quadris, à lombar e à cabeça.
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Temos, ainda, mouses que se ajustam melhor à mão, suportes para o punho e até mesmo utensílios de cozinha e eletrodomésticos adaptados à anatomia do ser humano. O banco da bicicleta, da moto e do carro visam o mesmo conforto e ergonomia. Até mesmo lápis e canetas são projetados com esse objetivo.
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Como implantar ações de ergonomia?
Agora que você já sabe o que é ergonomia e sua importância para o ambiente de trabalho, está na hora de saber como implementá-la na sua empresa!
1º passo: criação um comitê ergonômico
A participação dos colaboradores é fundamental para o sucesso das ações. Ou seja, a melhor estratégia para conscientizar os funcionários da importância de trabalhar com segurança e conforto é envolvê-los no processo, adotando um comitê específico para tratar a ergonomia.
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Composto por colaboradores da própria empresa, o comitê deve tornar o ambiente de trabalho mais adequado, proporcionando melhor desempenho para as funções.
Para isso, é preciso estudar, compreender, acompanhar e avaliar a eficácia das sugestões propostas pela Análise Ergonômica do Trabalho, conhecida também como AET.
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2º passo: adote um plano de ação
Após a AET e comitê formado, é preciso adotar um plano de ação para implementar as melhorias no ambiente de trabalho.
Veja bem, é nesta etapa que é estabelecido como e onde o comitê deve atuar, focando em melhorar as falhas identificadas durante o processo.
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Para isso, sugere-se utilizar:
- o ciclo PDCA: plan-do-check-act ou, em português, planejar, desenvolver, controlar e agir corretivamente;
- a ferramenta 5W2H: what, why, where, when, who, how, how much e how many, ou, em português, o que, por que, onde, quando, quem, como, quanto (no sentido de custo) e quantos (no sentido de quantidade de elementos e periodicidade) também pode ajudar nesta etapa.
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Fonte: https://beecorp.com.br/blog/ergonomia/