A ergonomia – palavra originada do grego ergon (trabalho) e nomos (normas, regras) – de forma simplificada pode ser compreendida como sendo a disciplina orientada para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos relacionados às atividades do ser humano. Hoje, muitas empresas realizando estudos ergonômicos e que atestam que o retorno sobre o investimento é garantido. De acordo com o pesquisador francês Henri Savall, vários são os benefícios que se manifestam quando uma empresa investe na ergonomia. Vamos citar alguns deles abaixo:
1 – Redução de até 3% no absenteísmo (ausência do funcionário do posto de trabalho). Sabemos que quando um talento não está presente para realizar as suas atividades, muitas vezes não apenas a sua produtividade fica comprometida, mas também a de outros colegas de trabalho pode ser prejudicada.
2 – Diminuição do desperdício da matéria-prima e dos produtos não conformes em até 25%. Vale salientar que quando se evita o desperdício, a empresa tem lucros e, muitas vezes, melhora a sua imagem junto à sociedade, principalmente quando o negócio pode causar impactos sobre o meio ambiente. O sentimento de responsabilidade social torna-se visível aos stakeholders.
3 – Os pedidos dos clientes chegam a ser entreguem em até 95%, dentro do prazo estimado. E cliente satisfeito resulta em novas oportunidades de negócio para a organização.
4 – Investimento na ergonomia significa melhoria na qualidade de vida das pessoas, pois estudos comprovam que também ocorre a queda de índices de acidentes e incidentes (quase acidentes) no dia a dia dos trabalhadores.
5 – Com um ambiente ergonomicamente correto para exercer as atividades, os colaboradores conseguem dar uma melhor entrega nas suas atividades. A consequência é sentida na melhoria da qualidade dos produtos e, em decorrência, acontece uma diminuição em produtos com defeitos na linha de produção. Lucro certo para qualquer empresa.
6 – Uma vez que os profissionais têm melhores condições de trabalho, a empresa que investe na ergonomia chega a alcançar apresentar uma queda de até 50% na taxa de retrabalho.
7 – Com a diminuição do retrabalho, a tendência é o crescimento natural da produtividade e, consequentemente, as chances de crescimento frente à concorrência tornam-se reais.
8 – Outro aspecto que merece ser destacado a partir dos investimentos ergonômicos é o sentimento de valorização do profissional. Quando as pessoas recebem suporte para exercerem suas atividades com dignidade, estabelecem mecanismos comportamentais que influenciam positivamente suas permanências no ambiente de trabalho.
9 – Ambiente de trabalho em que profissionais atuam com satisfação impacta ainda no sentimento de harmonia entre os talentos e isso, por sua vez, é uma das portas que se abre para que o espírito de equipe seja estimulado.
10 – Melhoria na qualidade de vida do trabalho também ajuda a reduzir os índices de turnover. Quando isso ocorre, a empresa retém seus talentos e o capital intelectual recebeu investimento para o desenvolvimento de competências não sairá à procura de novas oportunidades no mercado.
Fonte: Rh.com.br