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10 dicas para uma boa gestão de EPIs na empresa

O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) vai muito além de uma obrigatoriedade técnica normatizada pela NR 6. Eles são responsáveis por minimizar acidentes de trabalho e realizar uma maior proteção tanto em curto prazo (por exemplo, diante de itens que possam gerar impactos na cabeça na ausência de um capacete) quanto em longo prazo (evitando perdas auditivas geradas pela ausência de protetores auriculares).

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Erros neste processo podem comprometer a segurança e bem-estar dos profissionais. Por isso, os especialistas em segurança do trabalho precisam agir de forma proativa e evitar que complicações ocorram. Além disso, uma boa gestão de EPIs evita, no futuro, sanções e problemas judiciais.

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1. Defina profissionais responsáveis pela gestão de EPIs

Um primeiro passo para uma boa gestão de EPIs diz respeito a definir quem serão os colaboradores responsáveis por realizar os procedimentos de controle. Isso é fundamental, principalmente, para que sejam delegadas as funções para quem realmente tem expertise no tema.

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Assim, em casos nos quais um funcionário queira tirar alguma dúvida, pedir a substituição de um item ou saber como é o melhor uso de um determinado EPI, haverá um profissional a quem recorrer. Isso também é válido para garantir uma fiscalização ativa e eficiente sobre o uso interno desses equipamentos no negócio.

Além disso, em caso de problemas, a empresa sabe a quem cobrar e pedir explicações. Isso facilita a agilidade na resolução de questões, especialmente, em casos de acidentes de trabalho.

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Um dos principais pontos é, sempre que for possível, evitar reaproveitar os EPIs utilizados pelos seus colaboradores. É claro que, em algumas circunstâncias, isso poderá ser feito sem prejuízos. Por exemplo, uma bota que foi utilizada por um colaborador por dois dias não acarretará um gasto que possa gerar malefícios no uso posterior do equipamento. Agora, após um mês de utilização diária, poderá, sim, haver um comprometimento.

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Além disso, há questões higiênicas envolvidas nos processos. Por exemplo, protetores auriculares, óculos de proteção, máscaras, entre outros, devem ser de uso pessoal e intransferível.

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3. Registre a entrada e a saída dos EPIs

O controle da entrada e da saída dos EPIs é um importante mecanismo interno e visa a trazer uma maior segurança para evitar problemas e falhas no processo de informação. Isso é fundamental desde a entrada dos itens adquiridos do fornecedor, de forma a atestar que a quantidade é ideal para todos os colaboradores que obrigatoriamente fazem uso e para haver um estoque reserva em caso de problemas.

Além disso, é fundamental comprovar que os itens foram devolvidos (quando não descartáveis) e registrar que foram entregues para cada colaborador no exercício de suas atividades. Por exemplo, em caso de um acidente de trabalho, você precisa comprovar para os órgãos fiscalizadores que entregou os itens para os funcionários.

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Caso contrário, a empresa poderá sofrer sanções judiciais trabalhistas por ter ferido uma norma legal e não ter fornecido os EPIs corretos. Ademais, um Auditor Fiscal do Trabalho, quando comparece ao local, pode solicitar esse registro e é necessário mostrá-lo imediatamente, provando que a NR 6 é cumprida de acordo com a atividade da organização. Em caso de problemas, multas e sanções podem ser aplicadas.

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Uma forma interessante de manter esse controle de modo mais consistente é registrando a entrada e a saída dos EPIs por meio de biometria. Esse representa um recurso mais consistente para garantir o controle dos itens e assegurar que eles não serão extraviados ou, ainda, que os profissionais não os reaproveitarão, consequentemente, não buscando novos itens com os profissionais de segurança do trabalho.

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4. Promova medidas de conscientização sobre o uso

Uma boa gestão de EPIs envolve conscientizar os colaboradores acerca de todos os pontos referentes ao seu uso a fim de minimizar inadequações que possam colocar em xeque a saúde e o bem-estar dos envolvidos. Além disso, a utilização incorreta pode gerar desperdícios dos itens, sendo preciso realizar reposições de forma constante.

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Por isso, a conscientização é fundamental. Por meio dela, é viável educar os trabalhadores sobre as melhores práticas e acerca da necessidade de manterem condutas preventivas mesmo com o uso do equipamento e de agir de forma séria e responsável. Isso pode ser feito por meio de:

  • Cartazes;
  • Envio de e-mails de orientação;
  • Treinamentos;
  • Promoção de palestras e eventos de conscientização, entre outros.

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5. Tenha bons fornecedores de EPIs

A proteção dos seus colaboradores só existirá se você conseguir fornecer itens que realmente possam gerar segurança para eles. Se a qualidade do EPI for questionável, os riscos de que ele não dure e de que deixe o trabalhador “na mão” são enormes — e isso gera um grave perigo ocupacional.

Assim, analise algumas questões importantes, tais como:

  • A reputação no mercado;
  • O atendimento às normas legais (como o registro no inmetro);
  • A qualidade dos itens, que vai além das requisições legais;
  • O custo-benefício na aquisição.

Além disso, é imprescindível considerar a possibilidade de estabelecer parcerias com os fornecedores, de forma que se possa garantir a chegada dos itens não só com o melhor custo, mas também nos prazos adequados para a reposição. Assim, você evita que os profissionais fiquem sem equipamentos devido a atrasos, por exemplo, inviabilizando um dia de operações.

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6. Ofereça treinamento adequado

Muitos EPIs podem ter a sua proteção diminuída quando o profissional não o utiliza de forma adequada. Mas afinal, como evitar problemas nesse quesito? Um dos primeiros pontos é, justamente, oferecer treinamento adequado para seus profissionais.

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Assim eles saberão exatamente como lidar não só sobre o uso adequado, mas também para saber identificar o momento no qual é preciso fazer a troca do equipamento e todos os procedimentos a serem realizados quando algum tipo de defeito ou questão durante uso.

No trabalho em altura, por exemplo, se um capacete apresenta problemas durante a atividade, o que deve ser feito? O profissional precisa estar devidamente treinado e capacitado para saber lidar com esse tipo de situação.

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7. Considere o custo-benefício na escolha do EPI

Mesmo que você esteja preocupado com a questão orçamentária na compra dos equipamentos, também não pode deixar de lado os cuidados com a qualidade do EPI. Por isso é fundamental considerar o custo-benefício.

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Itens com preço elevado demais pode comprometer o orçamento do negócio, ao mesmo tempo que itens mais baratos também podem ter qualidade duvidosa e, justamente, colocar seus profissionais em risco. Por isso, sempre considere a balança do custo-benefício na escolha. Além disso caso você encontre bons fornecedores, sempre é possível negociar a possibilidade de melhores condições na compra de um grande volume de EPIs, diminuindo os gastos.

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9. Faça o controle de EPI adequado

Outro ponto importante é a ficha de controle de EPI, que deve ser implementada de forma adequada. Essa ferramenta permite controlar a relação entre empresa x colaborador de uma forma mais tranquila e segura. Assim, você consegue avaliar se o equipamento foi mesmo entregue para o profissional, com quem ele está, se foi devolvido, em que condições foi oferecido, entre diversos outros.

Isso é importante, inclusive, para que em caso de acidente de trabalho, você comprova que a sua empresa realizou todas as medidas necessárias de proteção para pessoa. E, claro, também possa rastrear eventuais falhas, caso ocorram, para minimizar as chances de recorrência no futuro.

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10. Utilize a tecnologia a seu favor

Para fazer com que as dicas anteriores funcionem de forma adequada, é fundamental que você tenha ao seu lado um sistema que permita uma melhor gestão de EPIs. Por meio dele, é possível:

  • Realizar o controle biométrico de saída dos epis, atestando, com maior segurança, que determinado colaborador coletou o seu equipamento, com dia e horário da ocorrência, comprovando a entrega;
  • Ter um maior controle de informações importantes para a regularização desses processos, como características de reposição, datas de entrega, compra, controle de vencimentos e validade, Certificado de Aprovação e avisos de quando é o melhor momento para realizar a reposição;
  • Gerar relatórios de entrega, que auxiliam no trabalho de fornecedores e da empresa;
  • Gerar planilhas eletrônicas que facilitam a atuação dos responsáveis pela gestão de epis.
  • Como você pôde perceber, a gestão de EPIs cumpre um papel fundamental para as organizações. Por meio dela, é possível seguir as regras estabelecidas pela NR 6 e, assim, garantir uma maior eficácia no uso dos equipamentos no dia a dia da empresa. Sabemos o quanto isso é fundamental também para promover segurança, integridade física e qualidade de vida para o quadro de pessoal. Por isso, não deixe de implementar essas medidas.

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Fonte: https://www.soc.com.br/blog-de-sst/gestao-de-epi/ – Os textos deste post foram compartilhados do Site SOC cabendo a estes os direitos autorais.