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Iluminação Adequada: Ambiente de Trabalho Produtivo!

Os projetos de iluminação dos ambientes de trabalho raramente se preocupam com o tipo de tarefa que será realizada no local mesmo existindo uma exigência legal. Existem algumas dicas para a iluminação do local de trabalho: o excesso de luz é um problema comum nas empresas e nos escritórios. Muita luz, no entanto, não significa luz adequada. Pelo contrário, pode atrapalhar e gerar uma sensação de desconforto.

O limite mínimo também deve ser observado. Além da iluminação geral, algumas atividades exigem uma iluminação mais pontual na mesa de trabalho. O excesso da luz solar deve ser controlado com cortinas e persianas.

Há uma tendência em se aproveitar a luz natural, sempre a complementando com a iluminação artificial. Ao longo do dia, as pessoas têm necessidades diferentes – normalmente decrescentes – de iluminação. Identificar essa variação pode ajudar no rendimento do trabalho. Iluminação com cores diferentes torna o ambiente de trabalho menos monótono, causando uma sensação de bem-estar.

O lúmen é a unidade-padrão de fluxo luminoso no sistema internacional de medidas. Ele é definido como o fluxo numa superfície unitária onde todos os pontos estão a uma distância unitária de uma fonte-ponto, com a intensidade de uma vela.

Em outras palavras, o lúmen corresponde ao fluxo luminoso emitido, no interior de um ângulo sólido de um esferorradiano, por uma fonte pontual de intensidade invariável de uma candela e que emite, uniformemente, para todas as direções. Lúmen corresponde ao fluxo luminoso por determinada área cônica. A densidade do fluxo luminoso é expressa em termos de lux, um lúmen de luz incidente em um metro quadrado.

Baseados na visão humana, os engenheiros de iluminação padronizaram o lux como uma fonte luminosa com distribuição espectral idêntica à curva-padrão de resposta do olho humano. O brilho do Sol, por exemplo, tem uma densidade média de fluxo de 1,5 cal. cm². min–1 na Terra, o que equivale a 1.000 lux ou 0,1 W.cm².

Uma das características importantes dos ambientes de trabalhos é a quantidade de luminosidade disponível para o exercício das atividades profissionais. O iluminamento ou iluminância é uma grandeza expressa em lux (lx) que indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada a certa distância desta fonte. Em termos práticos, trata-se da quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida com o auxílio de um aparelho denominado luxímetro.

Assim, em um local de trabalho onde há uma iluminação inadequada (com sombras ou ofuscamentos) é exigido um esforço maior da visão do indivíduo. Os efeitos imediatos que poderão ocorrer dessa agressão à visão são a fadiga visual e as cefaleias (dores de cabeça). Se o indivíduo permanecer nesse ambiente desfavorável, com o passar dos anos, a prática do trabalho irá ocasionar a diminuição da sua capacidade visual. Uma iluminação insuficiente interfere nos níveis de desempenho do indivíduo em decorrência da diminuição do ritmo de trabalho, numa menor percepção de detalhes, aumento de erros ao executar determinados trabalhos e elevação dos índices de acidentes do trabalho.

Uma das características importantes dos ambientes de trabalhos é a quantidade de luminosidade disponível para o exercício das atividades profissionais. O iluminamento ou iluminância é uma grandeza expressa em lux (lx) que indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada a certa distância desta fonte. Em termos práticos, trata-se da quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida com o auxílio de um aparelho denominado luxímetro.

Assim, em um local de trabalho onde há uma iluminação inadequada (com sombras ou ofuscamentos) é exigido um esforço maior da visão do indivíduo. Os efeitos imediatos que poderão ocorrer dessa agressão à visão são a fadiga visual e as cefaleias (dores de cabeça). Se o indivíduo permanecer nesse ambiente desfavorável, com o passar dos anos, a prática do trabalho irá ocasionar a diminuição da sua capacidade visual. Uma iluminação insuficiente interfere nos níveis de desempenho do indivíduo em decorrência da diminuição do ritmo de trabalho, numa menor percepção de detalhes, aumento de erros ao executar determinados trabalhos e elevação dos índices de acidentes do trabalho.

A NBR ISO/CIE 8995-1 de 03/2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho. Não especifica como os sistemas ou técnicas de iluminação devem ser projetados a fim de aperfeiçoar as soluções para locais específicos de trabalho. Estas podem ser encontradas nos guias pertinentes e relatórios da Commission Internationale de l´Eclairage (CIE).

Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e segura, sem causar fadiga visual e desconforto. A iluminação pode ser natural, artificial ou uma combinação de ambas. Uma boa iluminação requer igual atenção para a quantidade e qualidade da iluminação. Embora seja necessária a provisão de uma iluminância suficiente em uma tarefa, em muitos exemplos a visibilidade depende da maneira pela qual a luz é fornecida, das características da cor da fonte de luz e da superfície em conjunto com o nível de ofuscamento do sistema.

Nessa norma foi levado em consideração não apenas a iluminância, mas também o limite referente ao desconforto por ofuscamento e o índice de reprodução de cor mínimo da fonte para especificar os vários locais de trabalho e tipos de tarefas. Os parâmetros para criar as condições visuais confortáveis estão propostos no corpo dessa norma. Os valores recomendados foram considerados, a fim de representar um balanço razoável, respeitando os requisitos de segurança, saúde e um desempenho eficiente do trabalho. Os valores podem ser atingidos com a utilização de soluções energeticamente eficientes.

Existem também parâmetros ergonômicos visuais, como a capacidade de percepção e as características e atributos da tarefa, que determinam a qualidade das habilidades visuais do usuário e, consequentemente, os níveis de desempenho. Em alguns casos a otimização destes fatores de influência pode melhorar o desempenho sem ser necessário aumentar os níveis de iluminância. Por exemplo, pela melhora do contraste na tarefa, ampliando a visualização de própria tarefa através do uso de equipamentos de auxílio à visão (óculos) e pela provisão de sistemas de iluminação especiais com capacidade de uma iluminação local direcional.

A prática de uma boa iluminação para locais de trabalho é muito mais que apenas fornecer uma boa visualização da tarefa. É essencial que as tarefas sejam realizadas facilmente e com conforto. Desta maneira, a iluminação deve satisfazer os aspectos quantitativos e qualitativos exigidos pelo ambiente. Em geral a iluminação assegura: conforto visual, dando aos trabalhadores uma sensação de bem-estar, desempenho visual, ficando os trabalhadores capacitados a realizar suas tarefas visuais, rápida e precisamente, mesmo sob circunstâncias difíceis e durante longos períodos, segurança visual, ao olhar ao redor e detectar perigos.

A fim de satisfazer isto, é requerido que seja dada atenção a todos os parâmetros que contribuem para o ambiente luminoso. Os principais parâmetros são: distribuição da luminância, iluminância, ofuscamento, direcionalidade da luz, aspectos da cor da luz e superfícies, cintilação, luz natural, manutenção.

Os valores de projeto para os parâmetros quantificáveis de iluminância, desconforto referente ao ofuscamento e reprodução de cor estão estabelecidos na Seção 5 para várias atividades. Adicionalmente à iluminação, existem outros parâmetros ergonômicos visuais que influenciam o desempenho visual dos operadores, como: as propriedades intrínsecas da tarefa (tamanho, forma, posição, cor e refletância do detalhe e do fundo); capacidade oftálmica do operador (acuidade visual, percepção de profundidade, percepção da cor).

A atenção a estes fatores pode otimizar o desempenho visual sem a necessidade de um incremento dos níveis de iluminância. A distribuição da luminância no campo de visão controla o nível de adaptação dos olhos, o qual afeta a visibilidade da tarefa. Uma adaptação bem balanceada da luminância é necessária para ampliar: a acuidade visual (nitidez da visão), a sensibilidade ao contraste (discriminação das diferenças relativamente pequenas de luminância), a eficiência das funções oculares (como acomodação, convergência, contrações pupilares, movimento dos olhos, etc.).

A distribuição de luminâncias variadas no campo de visão também afeta o conforto visual e convém que sejam evitadas: luminâncias muito altas que podem levar ao ofuscamento; contrastes de luminâncias muito altos causam fadiga visual devido à contínua readaptação dos olhos; luminâncias muito baixas e contrastes de luminância muito baixos resultam em um ambiente de trabalho sem estímulo e tedioso.

Convém que seja dada atenção à adaptação na movimentação de zona para zona no interior do edifício. As luminâncias de todas as superfícies são importantes e são determinadas pela refletância e pela iluminância nas superfícies. As faixas de refletâncias úteis para as superfícies internas mais importantes são: teto: 0,6-0,9; paredes: 0,3-0,8; planos de trabalho: 0,2-0,6; e piso: 0,1 – 0,5.

A iluminância e sua distribuição nas áreas de trabalho e no entorno imediato têm um maior impacto em como uma pessoa percebe e realiza a tarefa visual de forma rápida, segura e confortável. Para lugares onde a área específica é desconhecida, a área onde a tarefa pode ocorrer é considerada a área de tarefa. Todos os valores de iluminância especificados nessa norma são iluminâncias mantidas e proporcionam a segurança visual no trabalho e as necessidades do desempenho visual.

Os valores dados na Seção 5 são as iluminâncias mantidas sobre a área da tarefa no plano de referência que pode ser horizontal, vertical ou inclinado. A iluminância média para cada tarefa não pode estar abaixo dos valores dados na Seção 5, independentemente da idade e condições da instalação.

Os valores são válidos para uma condição visual normal e são levados em conta os seguintes fatores: requisitos para a tarefa visual, segurança, aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e bem-estar, economia, experiência prática. Os valores de iluminância podem ser ajustados em pelo menos um nível na escala da iluminância, se as condições visuais forem diferentes das assumidas como normais.

É importante entender que a área da tarefa é definida como a área parcial no local de trabalho em que a tarefa visual é realizada. O desempenho visual necessário para a tarefa visual é determinado pelos respectivos elementos visuais (tamanho dos objetos, contraste de fundo, luminância dos objetos e tempo de exposição) da atividade realizada. Para os locais onde o tamanho e/ou a localização da área da tarefa é desconhecida, a área onde o trabalho pode ocorrer é considerada a área da tarefa.

Já o entorno imediato é definido como a área ao redor da área da tarefa dentro do campo de visão. Recomenda-se que esta imediação seja de pelo menos 0,5 m de largura, e pode ser considerada como uma faixa ao redor da área da tarefa.

Quando, em um sistema de iluminação, a localização precisa da tarefa visual não puder ser definida devido à localização ser desconhecida ou à atividade realizada envolver um número de tarefas visuais diferentes, é recomendado que as diversas áreas de tarefa fossem combinadas para formar uma área maior (referenciada a seguir como a área de trabalho). Onde a localização dos locais de trabalho for desconhecida, esta área de trabalho pode também ser a sala inteira.

Quando a imediação da área da tarefa é uma faixa marginal, convém que esta não seja avaliada separadamente, porque, como regra geral, os requisitos que precisam ser atendidos para o entorno são atendidos automaticamente. Recomenda-se tomar cuidado para que não exista qualquer área da tarefa na faixa marginal.

Para corredores com até 2,5 m de comprimento, é recomendado, de acordo com a DIN EN 1838, que as áreas de tarefa individuais e as combinadas sejam consideradas uma faixa central de 1 m de comprimento no solo, formando uma única área da tarefa ampla. O resto do espaço é considerado área de entorno. Para corredores mais amplos, recomenda-se que a área da tarefa com uma faixa central seja ajustada adequadamente.

Onde aplicável, recomenda-se que a faixa lateral (com até 0,5 m de comprimento) seja deduzida ao longo de cada parede, desde que não seja parte da zona de tráfego. Áreas de tarefa verticais, como portas, maçanetas e letreiros, também têm que ser previstas, embora valores de iluminância específicos não sejam especificados.

Para propósitos de projeto de iluminação, recomenda-se que áreas de tarefa individuais pequenas sejam combinadas para formarem uma única área maior. No entanto, recomenda-se atenção para as diferentes uniformidades. Uma iluminância de 200 lux é necessária (durante o dia) para corredores em estabelecimentos de cuidado de saúde.

Os salões industriais geralmente incorporam um número de áreas de tarefa com diversos requisitos de iluminância. Recomenda-se que, onde for o caso, um conceito genérico sobre a iluminação do salão seja desenvolvido considerando todo o salão – a menos de uma faixa marginal de 0,5 m de largura ao longo das paredes – como uma área da tarefa com requisitos menores.

As imediações da área (faixa marginal) não necessitam de uma avaliação separada porque, como regra geral, os requisitos que necessitam ser atendidos para o entorno são atendidos automaticamente. Para as outras áreas de tarefa com diferentes requisitos, convém que sejam definidas áreas de tarefa preferencialmente retangulares com seus próprios entornos e que sejam fornecidas as iluminâncias e uniformidades exigidas. Fique alerta a atualização ocorrida na NHO 11 da Fundacentro quanto a iluminação.

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Fonte: https://safenation.com.br