Você sabia que os Riscos Químicos configuram um dos agentes de maior periculosidade para a nossa saúde? É verdade! E por este motivo atentar-se para a Proteção Química é fundamental dentro das empresas.
Ao contrário do que muita gente pensa, existem riscos químicos presentes nas mais diversas atividades. Seja na forma sólida, líquida ou gasosa, absorver essas substâncias pelo nosso organismo pode ser extremamente nocivo à saúde.
Qual a importância da Proteção Química?
Para entendermos a necessidade do investimento em Proteção Química, é preciso que entendamos o verdadeiro risco dos agentes químicos.
Agentes químicos são os riscos existentes no local de trabalho que podem ser absorvidos pelo organismo pela via respiratória, absorção cutânea ou via digestiva.
Se formos ver sua definição na NR 9, Norma Regulamentadora 9 – PPRA, consta que consideram-se agentes químicos:
(…) “As substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo, pela pele ou por ingestão.”
Ou seja, são substâncias que podem ser encontradas de três formas diferentes. São elas:
Na forma sólida, como poeiras:
A poeira é geralmente produzida pela ruptura mecânica de um material sólido. Isso pode se dar desde a limpeza de uma bancada, ao processo de polimento ou trituração feitos em operações mecânicas.
Alguns exemplos de poeiras que podem ser absorvidas pelo nosso organismo são as provenientes de carvão, grãos, poeira da madeira, entre outros.
Na forma líquida, como neblinas:
Os agentes químicos da forma líquida podem ser produzidos pela condensação de vapores, por exemplo.
Um exemplo muito conhecido deste tipo de agente é aquela neblina que forma ao redor do trabalhador que realiza uma pintura utilizando uma pistola.
E a forma gasosa, como vapores ou gases:
Vapor é o estado gasoso da água, de uma substância que antes era líquida ou sólida. Um exemplo disso é o vapor da gasolina. Já os gases dependem de condições que variam entre pressão e temperatura, como por exemplo, o oxigênio ou o hidrogênio.
Além de tudo isso, o maior problema é que existem mais de cem mil agentes químicos que já foram identificados e catalogados. E por isso é uma dificuldade muito grande que os profissionais consigam avaliar o verdadeiro impacto ele eles fazem no nosso organismo.
É importante que seja averiguado tanto os agentes químicos existentes no ambiente como o nível de exposição do trabalhador ao risco. Só assim será possível definir qual a Proteção Química adequada.
Como será medido o grau de exposição ao risco?
O grau de exposição ao risco deverá ser medido de acordo com o que diz a NR 15 – Atividades e Operações Insalubres.
Essa NR define todos os limites de tolerância quanto à exposição do trabalhador para cada um dos Riscos Ocupacionais encontrados com ambiente de trabalho. Entre eles, os Riscos Químicos.
Os Riscos Químicos serão encontrados no Anexo XI (Agentes Químicos Cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de Tolerância Inspeção no Local de Trabalho) e também no Anexo XIII (Agentes Químicos).
Conhecer cada uma dessas tolerâncias, em conjunto com os agentes encontrados no ambiente, é o que indicará a Proteção Química adequada para aquele grupo de trabalhadores.
Quais as Medidas de Segurança para Proteção Química?
As reações que o nosso organismo pode ter ao sofrer exposição aos riscos químicos são extremamente variáveis. Ou seja, depende muito de pessoa para pessoa. Por isso, toda proteção é válida neste momento.
Algumas das consequências mais comuns é a asfixia, desencadeamento de processos alérgicos, intoxicação, irritação na pele, olhos ou garganta, entre outros.
Após ter sido feito o Mapeamento dos Riscos, ao serem identificados os Agentes Químicos e os níveis de exposição, é hora de tomar as Medidas de Segurança necessárias.
Assim sendo, deverão ser tomadas três medidas: Medida de Prevenção Primária, Medida de Prevenção Secundária (onde entram os EPIs) e Medida de Prevenção Terciária. Vamos ver um pouco sobre cada uma delas abaixo.
Medida de Prevenção Primária
Aqui entram medidas para Promoção da Saúde do trabalhador num geral. Como por exemplo, oferecer a alimentação ideal, água disponível, níveis de iluminação e ventilação, controle de ruídos, repouso, etc.
Medida de Prevenção Secundária
Aqui entram a implementação dos Equipamentos de Proteção Individual (que nós veremos especificamente quais são logo mais), os treinamentos e palestras sobre o uso, a guarda e a conservação do equipamento, etc.
Medida de Prevenção Terciária
Aqui entram as medidas que são necessárias após um infortúnio, para que o trabalhador se restabeleça e volte à sua atividade o quanto antes.
Como você pode ver, é na Medida de Prevenção Secundária que entram os EPIs para a Proteção Química, que veremos a seguir.
Quais os EPIs para a Proteção Química?
Existem diversos Equipamentos de Proteção para a finalidade de proteção contra agentes químicos. No entanto, a Vestimenta para Proteção Química é o item mais buscado!
Isso se dá porque este EPI protege, de uma vez só, o corpo quase inteiro do trabalhador. Garantindo uma proteção segura e eficiente, de maneira agilizada. No entanto, nem por isso os demais equipamentos têm menos importância.
Vamos ver abaixo quais os principais EPIs para Proteção Química, incluindo a Vestimenta de Segurança:
- Respiradores
- Óculos de Proteção
- Luvas de Segurança
- Botas de PVC
- Cremes de Proteção
- Avental de PVC
- Vestimenta / Macacão Químico
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