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ONG INCLUSIVA: “DISSERAM QUE DOWN ERA COMO AIDS”

MÃE DE TATÁ WERNECK CRIOU ONG INCLUSIVA: “DISSERAM QUE DOWN ERA COMO AIDS”

Para muitos, ela é a “vovó da bebê do ano”. Mas quem conhece o trabalho de Cláudia Werneck, 62, sabe que a mãe da atriz Tatá Werneck e avó da pequena Clara Maria Werneck Vitti, nascida em 23 de outubro, tem uma atuação intensa ligada à educação e à inclusão

Cláudia é a criadora da ONG Escola de Gente, organização localizada no Rio de Janeiro que atua com capacitação de jovens para a comunicação com pessoas com deficiência e apoio a políticas públicas visando à inclusão. “Trabalho com participação democrática. A pessoa existe e tem direito a uma vida com as mesmas oportunidades que as outras. Mas não há como fazer inclusão sem comunicação. Não admito nenhuma forma de discriminação”, afirma.

Em 2020, a ONG completará 18 anos de atividade. O envolvimento de Cláudia com a questão da deficiência, no entanto, tem mais de 28 anos.

Jornalista, Cláudia foi tocada inicialmente em 1991, quando era chefe de reportagem da revista Pais e Filhos. Por pedido do filho mais velho, Diego, foi conhecer o irmão recém-nascido de um amigo. O bebê tinha Síndrome de Down.

“Era uma família de classe média-alta que morava na Barra da Tijuca. Quando a mãe do menino soube onde eu trabalhava, me pegou pelo braço e pediu ajuda. Não existia internet nem livros sobre o tema no Brasil. Naquela noite, eu dormi de olho aberto, mesmo sem ter nenhuma criança com deficiência na família. Sempre tive o desejo de ter o jornalismo como função social e a encontrei naquele momento”, relembra.

Do apelo, surgiu uma matéria, que foi publicada em agosto de 1991 e ganhou prêmio da Associação Médica Brasileira. No processo de apuração, ao conversar com adultos com Síndrome de Down, Cláudia ouviu uma frase que a marcou:

“Me disseram que Down era como a Aids. Querer falar e não conseguir mata. Isso me destruiu como profissional. Até então me achava a superjornalista e, naquele dia, vi que não desempenhava minha função da forma correta. ”

Cláudia pediu demissão da revista e passou a incessantemente pesquisar sobre o tema. Em 1992, lançou o primeiro livro brasileiro sobre a Síndrome de Down, “Muito prazer, eu existo”. Recebeu e respondeu, a mão, mais de 3 mil cartas que chegaram. E passou a ser convidada para programas de entrevistas, com direito a ter a apresentadora Xuxa como uma de suas maiores divulgadores e incentivadoras. Outros livros vieram, e a jornalista passou a rodar o Brasil e vários países para dar palestras.

“Sabe a felicidade de um jornalista quando ele descobre algo que ninguém sabe? Eu tinha descoberto que as pessoas com deficiência fazem parte da vida, da sociedade e não são invisíveis. Eu me sentia fazendo o bem, algo verdadeiramente importante, trazendo uma informação de utilidade pública. E me encontrei como jornalista”, relata Cláudia Werneck, que contabiliza 14 livros publicados.

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Fonte: https://www.uol.com.br