QUER SABER COMO? Conheça um pouco mais da história! PARTE 2
Quem disse que você está seguro abaixo do nível de ação?
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– Professor, na última vez que conversamos fomos às lágrimas falando sobre nível de ação, mas o senhor acabou não concluindo.
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– Tô lembrado, meu filho. Apresentei duas situações, a primeira com valores próximos e a segunda com maior dispersão dos valores e em ambas as situações a média estava abaixo do nível de ação. No entanto, este conceito foi estabelecido considerando que as amostras teriam baixa variabilidade.
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– Mas e se houver uma grande variação das minhas amostras?
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– Apesar de não ser uma obrigatoriedade legal, podemos concluir que em função dos valores coletados, teríamos que calcular o nível de ação para a situação avaliada, para estatisticamente termos confiança de que a concentração não ultrapassaria o LT. Porém, depois de realizarmos a nossa coleta, teríamos ainda que considerar que a exposição a longo prazo permanece estável, o que sabemos nem sempre ser verdade.
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– Por que, não?
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– Porque esta variação pode ser durante o dia, durante os meses ou mesmo no decorrer do ano e pode ocorre por diversos motivos, como por exemplo: atrasos na produção devido a falhas em máquina, absenteísmo elevado, novos clientes, sazonalidades do tipo de atividade em que determinados períodos do ano há uma maior produção etc.
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– Devido a toda esta variação é que aumenta a incerteza das nossas avaliações e por isso utilizamos os Níveis de ação.
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– Mas como vamos saber se a dispersão é muito elevada e nosso nível de ação não nos atende?
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– Boa pergunta! A variação ambiental é expressa pelo desvio-padrão geométrico (DPG). Um DPG de 1,0 representa absolutamente nenhuma variação no ambiente, enquanto DPGs de 2,0 ou superior representam alta variação. Segundo o Manual de Estratégia de Amostragem do NIOSH, quando baseado na análise de dados de gás, vapor e de partículas, concluiu-se que muito poucas operações industriais têm DPG’S ambientais do dia-a-dia menor que aproximadamente 1,2. De acordo com o mesmo manual os DPGs da média de exposição dia-a-dia menor que aproximadamente 1,22 têm 95% de probabilidade de que apenas 5% de suas exposições reais diárias ultrapassarão o padrão em dias não medidos.
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– Entendi, professor! Significa que se o DPG das amostras coletadas ficarem acima disso (acima de 1,22), não temos como garantir que o limite de Tolerância não será ultrapassado.
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– Exatamente, meu filho! É por isso que o nível de ação de metade do limite de tolerância é necessário como um “alarme”, mas não significa necessariamente que o trabalhador esteja seguro abaixo deste valor.
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Fonte: https://protecao.com.br/blogs/quem-disse-que-voce-esta-seguro-abaixo-do-nivel-de-acao-parte-2/