“O título do meu texto é uma frase que habitualmente uso em meus cursos e palestras sobre agentes biológicos (inclusive no curso que trato sobre este tema na Universidade Proteção clique aqui para saber mais).”
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Pode até parecer estranho, todavia, vejo muita verdade no título deste texto, já que há muito tempo os micro-organismos são jogados para escanteio quando pensamos na área de higiene ocupacional e seus respectivos riscos ambientais. Oxalá que bactérias, vírus, protozoários e parasitas fossem tratados com a mesma abrangência e interesse como o ruído, calor e o frio (para este velho Professor estes formam “o trio de ferro” dos agentes físicos) ou então como no caso dos agentes químicos, que também já foram em certa medida desvalorizados no passado, mas que voltaram ao grande cenário da higiene ocupacional principalmente após o advento da antiga tabela 23 do eSocial, ganhando força e notoriedade, mesmo que talvez temporariamente.
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Agora … ó pobre agente biológico … com um Anexo (aliás o último da NR 15) que não é atualizado a mais de 30 anos! Cujo o texto atual não reflete, em hipótese alguma, a luz do conhecimento científico que temos sobre estes pequenos seres, suas variações e evoluções que tanto o custaram … sejam essas de origem microbiológica ou em seus materiais genéticos, por exemplo, no ácido ribonucleico (ácido “ribonoquê”? Pergunta um aluno durante as minhas aulas).
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O assunto é sério! Temos várias doenças associadas aos agentes biológicos e que acometem os trabalhadores, principalmente na área da saúde, mas não apenas nela. Há uma série de exposições a gotículas, aerossóis, materiais perfurocortantes, vetores (insetos) e contatos que podem ser um eficiente meio de transmissibilidade para os agentes biológicos.
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Mycobacterium tuberculosis, Neisseria meningitidis, Vírus da Hepatite C, Vírus da hepatite B, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Vírus da Febre amarela, Vírus da Dengue tipos 1-4 e o HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana estão por aí.
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Em minha experiência trabalhando no SESMT e como consultor de empresas de saúde pública e privada, bem como no setor sanitário, já presenciei caso de exposições ocupacionais que tinham alta probabilidade de contaminação pelos micro-organismos citados.
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Vejam meus caros, acredito que devemos valorizar nossa atuação prevencionista, reconhecendo e na medida do possível nos antecipando aos fatores de risco ocupacional, propondo medidas preventivas adequadas para cada tipo de situação, obviamente que as avaliações de insalubridade fazem parte do jogo, mas vamos nos atentar aos aspectos de prevenção e entender com mais cuidado os detalhes que permeiam as avaliações de riscos biológicos no ambiente laboral.
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Fonte: https://protecao.com.br/blogs/agentes-biologicos-o-primo-pobre-da-higiene-ocupacional/