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Muitos trabalhadores e até mesmo profissionais de segurança do trabalho ainda tem um pouco de dificuldade em entender ou explicar o que é a Síndrome de Suspensão Inerte.
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Com relação ao planejamento de um trabalho em altura, um fator essencial é a elaboração de uma Análise de Risco, ela terá como referência o item 35.4.5.1 da referiria norma. E um dos itens que devem constar nesta AR são as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador.
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Mas por que desta preocupado com relação ao tempo de suspensão inerte do trabalhador?
A última medida de controle para trabalho em altura é o uso do Sistema de Proteção Individual Contra Queda o chamado SIPQ que é composto basicamente de cinto de segurança, elemento de ligação e ancoragem. Quando o trabalhador utiliza seu cinto de segurança, ele confia que em caso de um mal súbito ou descuido que possa causar a queda o cinturão reterá essa queda – evitando, assim, um acidente com maiores proporções à vítima.
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E ele estará correto com relação a isso, pois é a função básica do sistema. Porém, ao mesmo tempo em que o cinto proporciona segurança ao trabalhador, ele poderá ser causador de um agravante que estará sempre presente após uma queda onde a vítima fique suspensa. Esse agravante é a Síndrome da Suspensão Inerte.
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Há mais de 40 anos o trauma de suspenção inerte vem sendo estudado pela medicina de resgate em montanha, porém ainda é pouco divulgado no ambiente de trabalho. Os primeiros registros de fatalidades envolvendo este tido de trauma ocorreu no princípio dos anos 80, quando alguns trabalhadores foram encontrados mortos suspensos e sem lesões.
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Porém, as primeiras pesquisas sobre a investigação da síndrome de suspensão inerte remontam ao final dos anos 60. No laboratório de pesquisas espaciais Harry G. Armstrong Aerospace Research (NASA – EUA). Onde foram realizados testes em cinco voluntários. Sendo que um deles perdeu sua consciência após 27 minutos de suspensão.
Para que ela aconteça, são necessários dois requisitos básico: suspensão e imobilidade.
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O que é a síndrome da suspensão inerte?
A síndrome da suspensão inerte também é conhecida como, trauma de suspensão inerte. É o produto da condição em que uma pessoa suspensa e inerte em um cinto de segurança pode apresentar sinais como: como o aumento da frequência cardíaca e da pressão das vias de condução sanguínea, palidez, suor frio, náusea, vertigem, sensação de desmaio, perda de consciência e eventualmente a morte.
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Além disso, o estrangulamento causado pelas fitas do cinto é capaz de promover edemas e liberação de toxinas (acidose) por isquemia leve, cujos desdobramentos podem gerar trombose venosa, insuficiência renal, embolia pulmonar e fabricação de ácidos nos músculos.
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Isso ocorre porque os membros inferiores do corpo do trabalhador suspenso sofrem um represamento de sangue, pois as fitas do cinto acabam comprimindo a passagem do sangue pelas veias e artérias, fazendo com que o sistema circulatório entre em colapso, o que gera alterações pelo corpo.
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O tempo decorrido até o surgimento dos sintomas da síndrome da suspensão inerte varia de acordo com cada indivíduo. Cada organismo responde de uma forma diferente. Normalmente, os primeiros sintomas acontecem a partir de cinco minutos de exposição, progredindo perigosamente a cada segundo.
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A progressão do quadro citado acima pode levar o trabalhador à morte entre 5 e 8 minutos.
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É importante destacar que fatores como condição física do trabalhador, cinemática da queda, modelo de cinto utilizado podem influenciar no tempo para ocorrência de danos aos trabalhadores.
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Atualmente, nenhum cinto de segurança consegue evitar que a Síndrome aconteça, independente do modelo, com ou sem acolchoamento nas pernas.
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Para finalizar vem a minha dica de gestão: Sempre que ocorrer trabalhos em altura em sua organização, deve ser estabelecido um procedimento para resposta a emergência, que reduza o tempo de suspenção inerte e sempre que possível crie meus alternativos para evitar o trabalho em altura. Todas estas medidas devem fazer parte do PGR ( Programa de Gerenciamento de Riscos).
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Fonte: https://rsdata.com.br/o-que-e-sindrome-da-suspensao-inerte-no-trabalho-em-altura/