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Em um dos artigos disseminados pela Revista Proteção, foi abordado alguns pontos referentes ao processo de reconhecimento de agentes químicos em uma empresa que realiza reparos e testes em ferramentas manuais, sendo que algumas destas ferramentas funcionam por combustão…

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Ou seja, temos neste tipo de atividade mecânicos de manutenção de ferramentas que estão expostos aos vapores orgânicos de alguns agentes químicos destacados no primeiro artigo; estes agentes químicos são parte de uma complexa mistura que compõe a gasolina comum. Não podemos esquecer que no reservatório de combustível de algumas destas ferramentas, por exemplo em uma roçadeira, foi adicionado uma quantidade (que é variável) de óleo lubrificante de 4 tempos, que contribuí para a geração de subprodutos durante o processo de queima do combustível.

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Apenas saliento que a combustão é uma reação de uma substância, denominada como vimos de combustível, com o oxigênio presente na atmosfera (conhecido como comburente), havendo então a liberação de energia. E sabemos que o consumo ou liberação de energia durante uma reação é conhecida como variação de entalpia; a nossa própria respiração pode ser classificada como um processo de combustão, pois a “queima de alimentos” libera a energia necessária para as atividades realizadas pelo nosso organismo.

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A falta de oxigênio durante a combustão leva à chamada combustão incompleta, gerando subprodutos que podem ser inalados pelos trabalhadores ocupacionalmente expostos.

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É importante conhecermos todos os gases que são gerados durante este processo, haja vista que assim como os combustíveis há valores de referência a serem observados, seja nos limites de tolerância do anexo 11 da NR 15, ou mesmo em relação aos valores de TLV-TWA e/ou TLV-STEL da ACGIH (não esqueça de consultar outras fontes para verificar se há um limite de exposição ocupacional para um determinado agente químico; há um vídeo no meu canal no YouTube onde eu ensino como consultar o limite de exposição ocupacional de diferentes agentes químicos no banco de dados do GESTIS, para saber mais acesse: https://www.youtube.com/watch?v=pZGNRQXCeuA).

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Após o processo de combustão incompleta temos a presença de diferentes tipos de subprodutos, entre eles: monóxido de carbono, dióxido de carbono, óxido de nitrogênio (NOx) e óxido nítrico.

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Com o acréscimo do óleo de 4 tempos, também podemos destacar a geração de outros subprodutos nesse processo de combustão incompleta, como: dióxido de enxofre e de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (este também com presença na própria composição da gasolina).

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Vejam que o reconhecimento de agentes químicos não é algo trivial, acredito que um equívoco cometido com certa frequência esteja relacionado aos profissionais se restringirem apenas as informações contidas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ. Tal conduta, limita demasiadamente o processo de reconhecimento, tendo em vista os diversos problemas frequentemente encontrados em uma FISPQ, onde muitas nem de longe cumprem os parâmetros mínimos previsto na Norma Brasileira – NBR 14.725-4:2014.

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Um profissional de segurança do trabalho deve estar atento aos detalhes de cada tipo de atividade, analisando todos os fatores que podem contribuir direta e indiretamente para com a exposição dos trabalhadores durante cada etapa das tarefas executadas.

Sempre digo em minhas aulas que um processo de reconhecimento de riscos, independente da origem, mal executado levará a avaliações quantitativas e medidas de controles sub ou superestimadas, além de outros tantos problemas de caráter legal, principalmente de origem previdenciária e trabalhista, que podem desqualificar todo o trabalho realizado.

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Quero apenas salientar que o estudo apresentado tem como base a minha experiência e que não deve ser usado como uma referência absoluta para extrair uma conclusão derivada de uma exposição similar.

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O meu objetivo é chamar a atenção para o fato de analisarmos cuidadosamente o ambiente de trabalho e suas características, bem como os insumos, materiais, processos e ferramentas que estejam presentes neste contexto de análise.

Assim, somados com os agentes químicos listados no primeiro texto, temos a seguinte relação geral:

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Meu caro leitor espero que ambos os textos possam ter servido como uma breve orientação para que você possa entender como aplicar na prática um processo de reconhecimento de agentes químicos.

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Cada caso deve ser analisado de modo particular, de acordo com suas particularidades, não existe um segredo ou mesmo uma chave mestra, talvez o mais apropriado seja dizer que você deve estar com vontade de aprender e buscar seu melhor sempre, isso com certeza já será um grande passo.

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Fonte: https://protecao.com.br/blogs/reconhecimento-de-agentes-quimicos-exemplo-pratico-parte-2/ .