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– Tudo bem, meu filho? Hoje gostaria de conversar com você sobre um tema que a princípio pode parecer meio estranho.

Professor, se fosse só hoje o problema estava resolvido, mas não se preocupe pode falar que eu já estou acostumado com as suas histórias.

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– Na verdade, queria lhe fazer uma pergunta. A princípio pode parecer óbvia, mas gostaria que você parasse um pouco para pensar no assunto antes de responder.

Deixa de suspense e desembucha logo que eu estou ficando curioso.

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– Pois bem, lá vai: A vida de um trabalhador tem um preço? Sendo mais específico: a empresa, o governo ou mesmo um profissional de Segurança do Trabalho deve considerar os custos envolvidos quando vai estabelecer medidas de controles para os perigos a que os trabalhadores estarão expostos?

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Professor, não preciso nem parar para pensar. Lógico que a vida de ninguém tem um preço. A Saúde e Segurança do trabalhador devem estar sempre em primeiro lugar.

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– Tudo bem, meu filho. Já que você não quis parar um pouco para pensar então peço que pense um pouco junto comigo. Vamos comentar por exemplo sobre o limite de tolerância. Digamos que estivéssemos com a nossa norma atualizadíssima (o que sabemos estar longe de ser uma verdade) e com base na obrigatoriedade da NR 09 estivéssemos realizando os controles necessários a partir do nível de ação, ou seja, da metade do limite de tolerância.

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Sim, professor. Tudo certo, ainda não entendi aonde o senhor quer chegar.

– Deixa eu então fazer outra pergunta: Mesmo abaixo do nível de ação há a possibilidade de termos trabalhadores doentes devido a exposição a determinado agente?

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Infelizmente, sim! Por exemplo, no caso de susceptibilidade individual, alguns trabalhadores expostos a níveis muito abaixo do limite de tolerância e até mesmo abaixo do nível de ação podem apresentar problema.

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– Ok, mas teoricamente seria possível para a empresa fazer exames prévios e conseguir identificar quais os trabalhadores podem apresentar problemas ou mesmo governos estabelecer valores de limites de exposição baixíssimos que fossem seguros para todos?

Acredito que sim, professor. Mas provavelmente seria inviável economicamente.

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– Chegamos ao ponto que eu gostaria de pensar junto com você. Percebe que por mais segura que seja uma empresa há um limite máximo de segurança que se ultrapassado passa a ser até mesmo inviável economicamente. Por exemplo, uma máquina que tenha proteção em duplicidade pode remotamente falhar? A resposta é sim. Mas como a probabilidade é remota e o custo é elevadíssimo aceitamos o risco.

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Entendi, professor. Por isso o senhor começou com aquela pergunta, pois mesmo que seja para casos extremos a todo momento estamos “precificando” a vida do trabalhador, lógico que utilizando a probabilidade e considerando a exposição remota de problema, mas ainda assim considerando a questão financeira para implantar as proteções.

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– Muito bem, meu filho. Por isso devemos ter estes levantamentos em todas as situações. Não apenas com o intuito de saber quanto custará para proteger o trabalhador, mas também para mostrar à empresa que se a possibilidade não é estatisticamente remota, devemos continuar com os esforços, pois a possibilidade existe e o custo do acidente, em geral, é bem superior ao valor investido.

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Fonte: https://protecao.com.br/blogs/a-vida-do-trabalhador-tem-preco/