A proteção respiratória é uma das medidas universais de segurança e visa formar uma barreira de proteção ao trabalhador, a fim de reduzir a exposição da pele e das membranas mucosas a agentes de risco de quaisquer naturezas. É, portanto, um equipamento de proteção individua.
A escolha do tipo de proteção respiratória a ser utilizada deve ser determinada por uma avaliação de risco criteriosa, devendo levar em consideração a natureza do risco, incluindo as propriedades físicas, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos sobre o organismo, concentração do material de risco ou nível de radioatividade, limites de exposição estabelecidos para os materiais químicos, concentração no meio ambiente; o(s) agente(s) de risco; o tipo de atividade ou ensaio a ser executado; características e limitações de cada tipo de respirador; o nível mínimo de proteção do equipamento (veja tabela a seguir), além de considerar a localização da área de risco em relação às áreas onde haja maior ventilação. Esta decisão deve ser tomada pelo chefe, ou responsável pelo Laboratório ou Departamento.
A legislação brasileira estabelece alguns critérios que devem ser observados pelo empregador, tais como: o estabelecimentos de procedimentos operacionais padrões específicos para a seleção e uso destes equipamentos, procedimentos emergenciais, treinamento do trabalhador/usuário, monitoramento ambiental periódico,dentre outros.
1- Inclui a peça quarto facial, a peça semifacial filtrante e as peças semifaciais de elastômeros 2- tipo de cobertura das vias respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial da face, não cobrindo o pescoço e os ombros, podendo ou não proporcionar proteção da cabeça contra impactos e penetrações.
3- máscara autônoma de demanda não deve ser usada para situações emergenciais, como por exemplo os incêndios.
4- os fatores de proteção apresentados são de respiradores com filtro P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos ou grandes). Com filtro P2, deve se usar o fator de proteção atribuído 100, devido às limitações do filtro.
5- em situações de emergência em que as concentrações dos contaminantes possam ser estimadas, deve-se usar um fator de proteção atribuído não maior que 10.000
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A) Associação Brasileiras de Normas Técnicas, ABNT, através da NBR n012.543, de 1999, agrupa os respiradores em dois tipos:
a) respiradores de adução de ar
São aqueles que recebem o ar de uma fonte externa ao ambiente de trabalho. Exemplos: respiradores de ar natural, respiradores de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga, respiradores de linha de ar comprimido, etc.
São aqueles que filtram o ar do ambiente com a ajuda de filtros específicos, removendo gases, vapores, aerossóis ou a combinação destes. Os filtros podem ser mecânicos, químicos ou uma combinação dos dois. Abaixo apresentamos uma tabela com as diversas classes e tipos de filtro químico:
1não usar contra vapores orgânicos ou gases ácidos com fracas propriedades de alerta, ou que possam gerar alto calor de reaçàocom o conteúdo do cartucho
2a concentração máxima de uso não deve ser superior à concentração IPVS
3para alguns gases ácidos e vapores orgânicos, esta concentração máxima de uso é mais baixa
Os filtros mecânicos apresentam classificações variadas. As duas tabelas a seguir apresentam a classificação americana e a brasileira destes filtros:
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PFF – peça facial filtrante
** – na Europa há adicionalmente o teste dcom óleo de parafina para P2 e P3, além de classificá-los somente para líquidos, sólidos e para sólido-líquido.
Podemos exemplificar o emprego dos filtros mecânicos apresentados:
* Classe P1 ou PFF-1
Manipulação de ácido crômico, açido pícrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, estearatos, sódio e potássio, uréia, sílica, sais solúveis de ferro, hidróxidos de cálcio; Sem similar nos EUA
* Classe P2 ou PFF-2
Manipulação de fumos metálicos, óxido de ferro, fumos de parafina. Manipulação de quimioterápicos na forma de pó liofilizado.
Equivale a N95 -parâmetros de teste idênticos
* Classe P3 ou PFF-3
Manipulação de compostos inorgânicos de mercúrio, radionuclídeos. Manipulação de quimioterápicos na forma de pó liofilizado. Manipulação de agentes altamente patogênicos e para trabalhos de campo com manipulação de animais de captura.
Equivale às classes N99, N100, R99 e R100 – pequenas diferenças nos parâmetros de teste
– Obedecer o prazo de validade
– Anotar a data do início da utilização do filtro a fim de estabelecer a vida útil do mesmo
– Armazenar em áreas livres de contaminantes no ar, como vapores e gases, pois eles os captam, diminuindo a vida útil do mesmo,
– Observar a colocação correta dos filtros.
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Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/respiradores.html