Como Integrar Segurança Tradicional e Moderna para Alavancar Resultados Empresariais

Adilson Monteiro explora a dicotomia entre as filosofias de Segurança Tradicional e Moderna, destacando a importância de integrar práticas estabelecidas com novas abordagens para uma gestão eficaz da segurança no trabalho. Ele argumenta que, em vez de polarizar, as empresas devem buscar uma evolução gradual que incorpore elementos modernos, como Safety II e indicadores proativos, sem abandonar completamente métodos tradicionais. Monteiro sugere estratégias para essa integração, enfatizando a humanização dos processos, o reconhecimento da complexidade e a educação contínua das equipes de segurança, sempre alinhando essas práticas às necessidades do negócio.

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Gestão da Segurança Tradicional e Moderna

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Em meio a uma onda de polarização de filosofias pelo Mundo, algumas pessoas tentam trazer isto para a filosofia da Segurança como polêmica.

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Questões como:  Uso ou não da Pirâmides, Quadro de dias sem acidentes, causa raiz, punição e recompensas, sistemas comando-controle, etc., versus, Safety II, learning teams, cuidado ativo, indicadores proativos, HOP, Design for Safety, etc.

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Realmente, na teoria, pode-se discutir uma Segurança Tradicional versus uma Segurança Moderna, de forma acadêmica sobre um pressuposto do que deve ou não deve ser a gestão da Segurança nas empresas. Isto é interessante para exercitar os conceitos e poder vislumbrar novos caminhos, porém, na prática, essa tomada de decisão de seguir ou não uma visão não é realidade.

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“Navios não fazem cavalos de pau, ou seja, a maioria absoluta das empresas fazem sua evolução de forma lenta em seus processos administrativos, com um viés mais conservador do que modernista. Existe algumas exceções, sim, porém são raras como exemplos de Paul O´Neill como CEO da Alcoa em 1987, falando aos acionista a frase “vamos falar de segurança”, iniciou uma mudança organizacional incorporando a condição da Segurança como base do Negócio, ou , no Brasil, Ricardo Semler com “Virando a própria mesa” em 1998, demonstrando uma visão inovadora sobre a gestão afirmando que a empresa precisa ser desenhada em função da pessoa. Acontece que estes tiveram o poder de fazer mudanças radicais como “donos” do Negócio e isto não é a realidade para as empresas revolucionarem a sua gestão.

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No campo da gestão da Segurança, como diz o mestre Erik Hollnagel no seu SI AND SII, sim, as duas visões podem se manter juntos desde que algumas práticas do Tradicional sabotem as iniciativas do Moderno, como os vieses de culpa e o problema é o funcionário, como exemplos.

Assim, a melhor estratégia para evoluir a gestão da Segurança é somar paulatinamente ações e ferramentas modernas, sem necessariamente, eliminar o que está sendo feito, dando uma conotação de prudência e responsabilidade na empresa, consolidando a visão geral de que se pode ter as melhores visões sem perder o que o Negócio necessita no momento.

Recomendo começar por:

– Humanização do processo: alinhamento da Segurança com ESG e Diversidade;

– Reconhecimento da Complexidade: focar mais no processo do que nas pessoas, melhorando o desempenho;

– Educação para o Time da Segurança: proporcionar a visão moderna da Segurança para todos no time;

– Entender do Negócio: buscando as melhores oportunidade da Segurança contribuir;

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Portanto, você que esteja procurando Novas Visões para melhorar sua gestão da Segurança, tenha calma e não fique frustrado se as coisas caminham devagar nas Organizações. Persevere sempre aliando às melhores oportunidades que ajudem também no Negócio, prioritariamente, mostrando assim integração e alinhamento e as mudanças virão e serão incorporadas.

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FONTE: https://www.rsdata.com.br/como-integrar-seguranca-tradicional-e-moderna-para-alavancar-resultados-empresariais/ – Os textos deste post foram compartilhados do site RS DATA cabendo a estes os direitos autorais.

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