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Não é nenhum mistério que empresas são processadas o tempo inteiro por não oferecerem condições adequadas de trabalho.

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Isso sem mencionar os problemas gerados para os colaboradores que, em situações mais sérias, podem ter sequelas permanentes ou ainda virem a óbito.

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Nesse sentido, ter treinamentos regulares de segurança do trabalho não é só uma forma evitar processos, mas sim de empoderar o colaborador de sua própria segurança através do conhecimento.

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O treinamento em segurança do trabalho é uma prática obrigatória em praticamente todas as empresas, independente do setor.

A obrigatoriedade deles são definidas pelo Ministério do Trabalho e estão dispostas em Normas Regulamentadoras.

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Vale enfatizar que os treinamentos não são meramente feitos para cumprir uma obrigação legislativa. A integridade física e psicológica do funcionário deve estar sempre em primeiro lugar.

O objetivo desse texto também é ajudar a montar um cronograma de treinamentos anual, voltado não só para a área de segurança do trabalho, mas também para área correlatas, como saúde e meio-ambiente.

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Sem mais delongas, agora nos aprofundaremos mais no mundo dos treinamentos de segurança no trabalho, sua importância, e como organizar isso anualmente.

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O QUE É O TREINAMENTO EM SEGURANÇA DO TRABALHO?

O nome é bastante autoexplicativo, contudo vamos abordar o que é o treinamento em segurança do trabalho para que não reste nenhuma dúvida a respeito da temática.

Consiste em um treinamento com todos os colaboradores que estão expostos a determinado risco.

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Haverá a explanação sobre esses riscos e sobre as metodologias que devem ser aplicadas para que esses riscos não se tornem acidentes.

Sua função é promover conscientização aos colaboradores a respeito da importância de seguir as regras de segurança da empresa e também da legislação vigentes.

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E também para gerar o entendimento que, muitas vezes, a segurança dele está em suas próprias mãos.

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Afinal, as essas regras foram criadas por um motivo, certo?

O trabalhador necessita ser sensibilizado para o risco que está correndo assim como para a necessidade da utilização do equipamento destinado a eliminar ou diminuir o risco.

Um dos exemplos mais emblemáticos são operários dentro de uma construção que se recusam a usar capacete ou mesmo o cabo de segurança quando trabalhando em altitudes.

Por isso temos a real necessidade da prática constante do treinamento em segurança do trabalho.

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POR QUE TREINAMENTOS SÃO IMPORTANTES?

Ao fazer um calendário de treinamento em segurança do trabalho, a empresa está se propondo a fazer uma troca de conhecimento com os seus funcionários.

É uma maneira, fácil, rápida e “barata” de levar o conhecimento a respeito da segurança no trabalho para todos os funcionários.

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Também uma ótima forma de receber um feedback dos mesmos a respeito de suas atividades.

Além disso, essa atividade, que aparentemente é bem simples, contudo, é muito importante para a construção de uma cultura de segurança, além de outros benefícios que veremos a seguir.

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BENEFÍCIOS DOS TREINAMENTOS

A prática do treinamento em segurança do trabalho acarreta diversos benefícios para a empresa e seus funcionários:

  • Padronização de hábitos

Sem a padronização dos hábitos dos funcionários dentro do regulamentado pela empresa não há como garantir a segurança.

Isso quer dizer que o trabalho deve ser executado sempre da mesma maneira?

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Ou mesmo que o trabalho será monótono?

A resposta para a primeira pergunta é sim. Para a segunda é talvez. Mesmo que o trabalho se torne monótono, pois deve-se respeitar um conjunto de regras rigorosas, a alternativa é muito mais perigosa, concorda?

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Além de que, todos os processos de trabalho foram (ou pelo menos deveriam) ser pensados sempre com a segurança do funcionário em primeiro lugar.

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Falhar em seguir esses procedimentos padronizados é se colocar em risco.

  • Conhecimento

O treinamento gera conhecimento.

Mesmo que seu funcionário fosse leigo no assunto, logo estará mais interessado na própria segurança.

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Além disso, quando sensibilizado ao problema, o colaborador estará apto a identificar problemas de segurança que podem ter passados despercebidos, evitando assim acidentes.

O empoderamento causado pelo conhecimento também permite que o funcionário tenha compromisso com seus direitos e deveres, fazendo-o capaz de analisar suas próprias tarefas e escolher qual a melhor maneira de evitar/minimizar os riscos agregados.

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  • O desenvolvimento de uma cultura de segurança

Quando há uma cultura de segurança no ambiente de trabalho todos os funcionários estarão atentos a eventualidades.

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Os hábitos de trabalho, nesse cenário, colocam a segurança em primeiro lugar e elimina as possibilidades de um trabalho “feito de qualquer jeito”.

A segurança também agrega qualidade, pois garante que os processos estão sendo desenvolvidos como foram inicialmente planejados.

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  • Evitar encargos trabalhistas

O treinamento em segurança do trabalho é uma obrigação legal do empregador, ou seja, caso não o faça o mesmo terá problemas com os órgãos regulamentadores.

Especialmente se, por ventura, algum funcionário vier a se acidentar.

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  • Maior credibilidade da empresa

Uma empresa que investe tempo na criação e manutenção de uma cultura de segurança demonstra que esse item não é visto como a execução de uma ordem legal, mas sim um valor para com seus funcionários e também para com o meio ambiente.

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  • Custos versus produtividade

A padronização dos hábitos, a criação de um ambiente uma cultura de segurança e a execução correta das atividades aumentam bastante a produtividade dos funcionários.

Eles sentem-se seguros em desempenhar suas funções, sabendo que o risco de sofrerem um acidente é muito baixo – e em cenários perfeito chaga a ser nulo – conseguindo fazer mais no mesmo tempo.

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Todos esses fatores fazem com que os indivíduos se sintam em casa dentro da empresa na qual trabalha, cria engajamento e, também, um relacionamento, podendo diminuir até a rotatividade de funcionários.

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COMO PLANEJAR O CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS ANUAL

Bem, o planejamento não é a parte mais complicada.

Primeiramente deve-se identificar os riscos existentes dentro do ambiente empresarial, seja ele um escritório, uma construção ou um hospital.

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Todos esses ambientes têm riscos agregados e devem ser devidamente identificados por um profissional capacitado.

Após isso, é necessário pensar em soluções corretivas ou minimizadoras dos riscos identificados.

A ordem das ações deve ser dos maiores riscos para os menores, uma vez que, caso fatalidades aconteçam, os maiores têm maior probabilidade de causar sérios problemas aos funcionários.

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Esse cenário é facilmente visualizado quando comparamos riscos de curto prazo – a exemplo de técnicos em elétrica lidando com fiações sem o tipo de luva adequado – a riscos de longo prazo – como o desenvolvimento de L.E.R.

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Isso não quer dizer que o de menor risco deve ser deixado de lado, muito pelo contrário, só estabelece uma ordem na qual esses devem ser solucionados.

Quando colocamos isso em um cronograma, estamos estabelecendo prioridade.

Agora que o “básico” está pronto, podemos pensar nas abordagens que se pode usar para solucionar os riscos do ambiente de trabalho.

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Isso pode se dar através de palestras sobre as soluções em segurança, infográficos, simulações, entre outras abordagens.

Vale ressaltar que cada empresa é tão única quanto seus funcionários, então, não existe uma fórmula mágica.

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Cada grupo responde de determinada forma às intervenções e é importante contar sempre com o feedback desses para que as mesmas sejam ajustadas de maneira a serem mais efetivas.

Para facilitar a sua vida, disponibilizamos um modelo de cronograma de treinamentos. Clique no link para abrir um nova aba, para conhecer.

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Montar o documento que contém o cronograma das ações não é nada difícil e pode ser realizado até em uma planilha de Excel como foi demonstrado.

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EXEMPLOS DE TREINAMENTOS

  • Treinamento de integração: esse é executado com os novatos e serve para deixá-los informados sobre todas os procedimentos da empresa (ou da área que irão atuar);
  • Treinamento de conscientização: esse serve para funcionários que já estão na empresa, contudo, por algum motivo, não aderiram as práticas de segurança da mesma;
  • Análise de risco: nesse treinamento, os funcionários são capacitados para identificar possíveis riscos em suas atividades diárias, podendo, assim, criar artifícios para neutralizá-los ou amenizá-los;
  • Ergonomia no trabalho: trata de como o funcionário deve posicionar o próprio corpo ao utilizar seu instrumento de trabalho, seja um simples computador ou uma retroescavadeira.

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TREINAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO MAIS COMUNS

  • Higiene do trabalho;
  • Psicologia do trabalho;
  • Segurança em instalações e serviços em eletricidade (NR-10);
  • Equipamentos de proteção individual (NR-06);
  • Segurança e saúde no trabalho em espaços confinados (NR-33);
  • Trabalho em altura (NR-35); dentre outros.

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Apesar de esses estarem na lista dos treinamentos mais comuns em empresas, não estão limitados a essa temática.

Essas ações podem incluir qualquer ação específica que diminua riscos e gere conscientização.

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Fonte: https://blog.escoladaprevencao.com/como-montar-cronograma-treinamentos/ – Os textos deste post foram compartilhados do Site do SISTEMAESCUDO, cabendo a estes os direitos autorais.