A situação de saber exatamente o que fazer e, simplesmente, não conseguir por algo que te impediu é autossabotagem e acredite: é mais comum do que imagina! Ela é conceituada como uma tendência à repetição de atitudes destrutivas.Ou seja, quando você reage de uma determinada forma repetitivamente, pode se tornar algo inconsciente, intrínseco, natural e automático, sendo tão sutil a ponto de se tornar imperceptível. Por exemplo, ao executar uma atividade diferente do seu padrão, você se flagra pensando “não consigo”, mesmo que já tenha realizado até cursos sobre o assunto.
Como identificar se está sendo vítima da autossabotagem?
Decida fazer algo e preste atenção em si mesmo: quais são os empecilhos sabotadores? Com certeza encontrará alguns. Os mais comuns costumam ser: procrastinação, crenças limitantes, medo do sucesso e medo do fracasso. Mas acalme-se, há solução para esse problema. Veja nossas dicas e pare agora mesmo com esse hábito!
1. Viva o presente e pense no futuro
A prática de se autossabotar é extremamente negativa para o indivíduo, impedindo que seus planos deem certo, maximizando os seus medos e as suas ansiedades, dificultando setores da sua vida profissional e pessoal. Assim, ela cria bloqueios em praticamente tudo, impedindo de ter a disciplina e a autoconfiança para executar atividades/ tarefas necessárias.Esta prática destrutiva decorre de fatos/ acontecimentos passados, que impactaram, inconscientemente, a sua personalidade. Por exemplo, uma crença limitadora de palestrar (não consigo) pode ter se instalado na sua infância. No ensino fundamental, quando você teve de fazer uma apresentação e seus coleguinhas caçoaram de você, deixando-o constrangido. Inclusive, temos um texto exclusivo sobre como superar a timidez.Ao viver o presente e planejar o futuro, você deixa de dar margem às crenças passadas que se instalaram. Experimente fazer isso, deixe de lado o seu passado e os acontecimentos ruins, pense apenas no agora e no seu objetivo para um ou, talvez, dois anos.
A construção do seu futuro
Caso tenha dificuldades quanto a isso, uma boa frase que ajuda muito: “o passado já aconteceu, é imutável, por que dar importância?”. Lembre-se: o futuro é construído hoje e não ontem!
2. Faça seu cérebro acreditar
Comece a cuidar dos seus pensamentos. Esta é a dica de ouro para quem deseja se livrar da autossabotagem.Pare por alguns minutos e diga: em que a sua crença autosabotadora acrescenta? A resposta é: em nada!Quando você realmente introduzir isso em sua mente e seu cérebro “acreditar” nisso, conseguirá se livrar das práticas autodestrutivas. Mas como fazer o cérebro acreditar?
Repetição
Repita para si mesmo quantas vezes for necessário! Acorde pela manhã e repita: eu quero, eu posso e eu vou fazer X coisa (sua dificuldade).Faça isso todos os dias, durante 1, 2, 3 semanas. Raros são os casos de pessoas que precisam ultrapassar uma semana fazendo isso e continuam com o problema.
3. Repita para abolir a autossabotagem
Conforme mencionamos, a autossabotagem é a reincidência de práticas autodestrutivas. Se ela ocorre pela repetição, para retirá-la é preciso fazer o processo inverso.Todas as vezes que uma crença autosabotadora surgir, faça o contrário. Por exemplo, ao invés de dizer “eu não consigo fazer X coisa”, diga “eu consigo fazer X coisa” e execute tal ação! Crie a sua realidade, pois você é o que você acredita ser.
4. Técnica avançada de programação neurolinguística
Às vezes, é mais fácil ressignificar uma crença autosabotadora do que aboli-la. Assim, você tornará uma crença destrutiva em algo construtivo para você.Ressignificar é trazer/ alterar o significado. Um sinal (leia-se: comunicação/ crença) apenas tem significado dentro de um contexto de vivências pelas quais se manifesta.Utilizando técnicas de ressignificação, é possível alterar o contexto e criar uma visão/ modo de perceber aquela mesma crença de forma diferente. Uma boa forma de fazer isso é descobrir a causa da instalação da crença autosabotadora e desconstruir a forma de ver aquela situação, passando a observá-la pelo seu lado positivo.
Exemplo
Um exemplo clássico é o medo de altura. Supondo que você tenha presenciado uma situação ruim com helicópteros, pense nas coisas boas que eles proporcionam: salvamentos, apagar incêndios e transporte. Aos poucos, conseguirá ressignificar o sentimento/ crença que possui.
Fonte: Hatlas Institute.