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O Paradoxo do Distanciamento da Segurança na Operação

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O paradoxo pode ser definido como argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano.

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A Segurança tem como senso comum trabalhar a favor dos trabalhadores (as) para a sua saúde e ambiente seguro, porém, muitas vezes , a Segurança , é vista como algo ruim pelo seu tom de punição ou de vigia da empresa nos seus procedimentos , estabelecendo-se como verdadeiro inimigo dos trabalhadores (as), constituindo assim um verdadeiro paradoxo de intenções.
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O distanciamento da Segurança em relação a Operação se dá por alguns comportamentos típicos:

– Super valorização de procedimentos: esta atitude faz com que a Segurança não tenha empatia para as situações reais dos trabalhadores (as), criando neste o sentimento de falta de apoio;

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– Reducionismo da condição humana no trabalho: A Segurança constantemente minimiza as reclamações feitas pelos trabalhadores (as) nos seus problemas individuais ou em equipe, criando antagonismo;

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– Ter a punição como primeira opção na solução de acidentes: isso cria uma situação de medo e revolta por parte dos trabalhadores (as) tendo um sentimento de injustiça geral, isolando e escondendo fatos;

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– Soberba: comportamento arrogante, presunçoso; prepotência da área da Segurança em termos de supor que conhece todos os trabalhos feitos pelos Trabalhadores(as), o que não é verdade , deixando estes descrentes que podem receber uma ajuda válida da área.

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Diante destas situações, a Segurança deve alterar sua forma de ver e agir na Operação. Uma postura servidora é muito bem vinda para reduzir este distanciamento e criar novos laços de relacionamento como os trabalhadores (as), tais como:

– Ouvir mais do que falar: a atenção genuína em um relato ou uma preocupação, não prometendo nada, apenas se comprometendo em levar o assunto à frente, pelo menos e trazer feedback, seja qual for;

– Ter postura de ação nos problemas: ações interinas são muito bem vindas, mesmo as de pequeno porte (uma sinalização, uma alteração mínima no processo, etc.), mostrando boa vontade e proatividade naquilo que nos é demandado;

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– Falar muitas “línguas operacionais”: dependendo do grupo de pessoas que se interage a forma de comunicação muda ( exemplos, contexto, etc.) e assim importante se adaptar/ajustar termos e exemplos, ou seja , a apresentação de um problema para a linha de frente não é da mesma forma de se apresentar para a diretoria;

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– Humanizar todas as relações : não há outra forma de aproximar das pessoas sem um olhar empático e de acolhimento, independente se há ou não há ação a ser feita. A sinceridade na relação deve começar por nós como exemplo.

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O combate ao paradoxo do isolamento da Segurança é fundamental para ajudar a eliminar o silêncio organizacional, que prejudica a todos na Organização e uma das razões das surpresas na falta da prevenção e consequente acidentes ocorrem.

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FONTE: https://www.rsdata.com.br/como-reduzir-o-distanciamento-entre-seguranca-e-operacao-no-trabalho/ – Os textos deste post foram compartilhados do Site RS DARA cabendo a estes os direitos autorais.