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Detector de gás: para que serve?

Como funciona um detector de gás?

O detector de gás é um dispositivo utilizado para medir e avaliar a concentração dessa de gases na atmosfera em um determinado ambiente. Atualmente, é possível encontrar tais dispositivos em diversos modelos e com tecnologias diferentes, cada um criado para detectar um tipo de gás específico ou vários gases ao mesmo tempo.

Os detectores são comumente usados em empresas que têm no seu processo industrial a utilização de gases inflamáveis ou tóxicos, geralmente utilizados em reações ou catalisadores.

Diante disso, o detector de gás é um item de segurança muito importante para empresas de pequeno a grande porte e que têm o risco de vazamento de gás e também atmosferas potencialmente explosivas. Quer entender melhor como esse dispositivo funciona? Então, acompanhe nosso post!

A importância do detector de gás para as empresas

Com o intuito de aumentar cada vez mais a segurança de seus funcionários e de evitar a ocorrência de acidentes, as empresas estão cada vez mais investindo em tecnologias que contribuam para o bem-estar dos trabalhadores. Diante disso, empresas que realizam reações químicas na produção de seus produtos ou que, por algum motivo, utilizem gases combustíveis, precisam de uma segurança maior devido ao grande risco de acidentes.

Para isso, a tecnologia de detecção de gases tem como função avisar com antecedência, por meio de indicadores visíveis ou sonoros, quando há uma concentração de gás que ultrapasse os níveis de segurança, evitando acidentes como asfixia, explosões e intoxicações. A utilização de um detector de gás se torna importante, uma vez que o corpo humano pode não ser capaz, por si só, de detectar certos gases inodoros e tóxicos, como o monóxido de carbono.

Para cada tipo de gás, é determinada a concentração por meio de tabelas normativas e a porcentagem mínima de inflamabilidade, quando o risco for de gases combustíveis. Uma vez que não se sabe exatamente a partir de quando poderá ocorrer uma explosão, é estabelecida uma média para posteriormente criar um limite superior e inferior. Diante desses dados, é estabelecida a faixa de sensibilidade do sensor, indicando quando ele será acionado.

O detector de gás pode ser utilizado de forma individual, visando proteger o usuário em uma área próxima de seus sensores. Porém, para empresas com grandes áreas expostas a presença de gases tóxicos, é necessário estabelecer um sistema de proteção, com vários detectores agindo ao mesmo tempo e em locais distintos, aumentando a segurança do ambiente.

Diante do grande risco que os gases podem causar aos seres humanos, diversos estados do país, como Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso, já estão criando leis em que se torna obrigatória a instalação de detectores de gases em locais onde há aglomeração de pessoas, como centros comerciais, shoppings, hotéis e indústrias.

Agora que você já sabe da importância de um detector de gás, deve estar se perguntando qual modelo é o mais apropriado para o seu negócio ou atividade. Confira abaixo os principais modelos e suas especificações.

As diferentes tecnologias de um detector de gás

As diferenças entre os detectores estão basicamente no tipo de gás que eles detectam, podendo ser tóxicos ou inflamáveis. Enquanto sensores catalíticos e infravermelhos são próprios para gases inflamáveis, os eletroquímicos e os semicondutores geralmente detectam gases tóxicos. Alguns modelos de detectores podem conter cinco ou mais sensores de diferentes tipos de gases tóxicos, conhecidos também como multigases.

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Sensor eletroquímico

Os sensores eletroquímicos são os mais utilizados para a estimação de concentrações gasosas, devido à sua incrível capacidade de captar mais de 30 gases diferentes. Desse modo, a usabilidade desses sensores está mais voltada para a análise e a prevenção de intoxicação nas áreas de fábrica industriais, como espaços confinados, e para o controle de emissões ambientais. Eles geralmente são responsáveis por detectar gases tóxicos, como óxido de nitrogênio e monóxido de carbono.

Além do seu grande desempenho, o sensor eletroquímico geralmente gasta pouca energia e é compacto, além de ter uma vida útil longa, de até 3 anos. Seu funcionamento se dá por intermédio de sensores ligados a eletrodos quando há a detecção de algum gás nocivo. Assim, sua grande sensibilidade emite sinais de alerta quando há variações nas correntes elétricas.

Semicondutor

Os sensores elaborados com materiais semicondutores são geralmente robustos, porém simples. São famosos por terem uma grande sensibilidade a baixas concentrações de gás, sendo classificados como excelentes detectores.

Os semicondutores são geralmente utilizados na detecção de gases tóxicos, apesar de também estarem comumente presentes na fabricação de detector de gás doméstico. Seu funcionamento é por meio de um filme que tem sensibilidade a gases, feito de estanho ou óxido de tungstênio. Quando o filme reage aos gases, o dispositivo é disparado caso haja a concentração de alguma toxicidade.

Apesar de sua eficiência, os sensores semicondutores podem sofrer danos com as variações atmosféricas e de umidade, diminuindo a sua vida útil.

Sensor catalítico

Os sensores catalíticos são os mais comuns na detecção de gases inflamáveis, como o hidrocarboneto. Seu funcionamento é por meio da oxidação catalítica, que ocorre quando um gás inflamável entra em contato com a superfície do catalisador, gerando uma reação química que altera a resistência da fiação.

Há a possibilidade de fazer melhorias no seu dispositivo se você utilizar sensores resistentes a gases oxidantes e reativos, uma vez que o sensor catalítico pode sofrer danos quando em contato com esses gases.

Sensor Infravermelho

Os sensores infravermelhos funcionam por meio de uma tecnologia constituída por transmissores e receptores que detectam gases combustíveis, em especial o hidrocarboneto. Os transmissores são responsáveis por serem fonte de luz e os receptores por detectarem a luz. Desse modo, caso o gás esteja no caminho entre receptor e transmissor, haverá uma dificuldade de transmitir a luz para o receptor. Assim, é possível identificar qual tipo de gás está presente no ambiente.

Os sensores infravermelhos têm uma alta velocidade de resposta, além de comportarem os mais variados tipos de ambiente, como os úmidos e os com variações de temperatura. Por isso, eles levam algumas vantagens em comparação com os sensores catalíticos.

Como vimos, é de extrema importância se informar sobre os perigos que o contato com gases pode causar nos seres humanos e procurar sempre manter a sua empresa protegida para que acidentes sejam evitados. Ademais, é importante saber quais são as necessidades da empresa antes de adquirir o seu detector de gás, para que você faça a escolha certa.

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Fonte: https://conect.online