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ESPAÇO CONFINADO: a importância da sinalização de segurança!

Saiba como fazer a sinalização para espaço confinado.

Algumas precauções são imprescindíveis no desenvolvimento de certas tarefas laborais para a saúde e bem-estar dos colaboradores: é o caso da sinalização para espaço confinado.

Toda atividade econômica envolve riscos, mas apenas algumas colocam efetivamente em perigo a integridade física do funcionário. O ordenamento jurídico brasileiro dá atenção especial a esses casos específicos orientando empresas e trabalhadores no desempenho de seus serviços. Cabe ressaltar que a responsabilidade das empresas é muito grande nesta relação de trabalho com risco!

Entenda a importância da sinalização para espaço confinado

Estamos falando de uma área não projetada para a “ocupação humana contínua” com “meios limitados de entrada e saída”, ventilação “insuficiente para remover contaminantes” ou “onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”, conforme prevê a NR 33.

Independentemente do que esteja dentro do espaço confinado, ele já é perigoso por si só, razão pela qual a indicação dessa condição por meio de uma imagem padronizada é imprescindível — responsabilidade a encargo do empregador, conforme disposto na norma regulamentadora.

A previsão em lei estimula no ramo corporativo uma cultura de prevenção a acidentes laborais. Assim, além de manter a vida, saúde e bem-estar do funcionário, a empresa evita ações judiciais, gastos com afastamentos, contratações, remanejamentos e melhoria do clima organizacional porque evidencia sua preocupação com o colaborador.

Além disso, mantém sua credibilidade perante o mercado e passa a ser vislumbrada como um ótimo lugar para trabalhar, atraindo bons profissionais. As diretrizes normativas não são um fardo, mas um fio condutor de como as companhias devem desenvolver uma metodologia de trabalho eficiente e segura.

Veja  dicas essenciais de sinalização para espaços confinados

Além da obrigação indicativa padronizada na NR 33 de que o espaço é confinado, existem outras que também são necessárias ao desempenho de atividades em silos, tanques, tubulações, poços, elevadores, chaminés e galerias de rede com esgoto, por exemplo. Confira abaixo.

1. Faça a sinalização de trabalho

Seu funcionário vai fazer a limpeza de um bueiro? É preciso avisar quem circula pelos arredores por meio de placas, alarmes sonoros, luminosos e barreiras físicas, como guarda-corpos e cones, que há gente atuando ali dentro.

Assim, é possível evitar a queda de transeuntes, o bloqueio involuntário da porta de entrada e saída por um terceiro alheio ao trabalho da equipe e colisões de pessoas aleatórias com vítimas sendo içadas em um resgate em espaço confinado, por exemplo.

2. Promova a sinalização de bloqueio

Por vezes, sequer é possível se aproximar daquela área onde os colaboradores estão desempenhando suas atividades, interdição dos arredores necessária quando a tarefa acontece em ambiente inflamável e com alto potencial explosivo, por exemplo.

Todas as precauções com a ventilação podem ser tomadas por uma prestadora de serviços, mas a vida e integridade física do funcionário são colocadas em perigo se alguém passar a poucos metros dali com um cigarro nas mãos.

Ainda, tarefas aparentemente simples, como a manutenção de condicionadores de ar, que a princípio exigiria somente um guarda-corpo, podem se tornar complexas e requererem precauções maiores como o bloqueio de espaços próximos.

Se esse aparelho estiver biologicamente contaminado por fungos e ácaros, talvez seja necessário interditar corredores para ser feita a limpeza adequada nos dutos. A preocupação da empresa não se limita meramente à equipe dela, mas também às pessoas ao redor.

Saiba como fazer a sinalização de acesso e resgate para espaços confinados

Não existe uma sinalização específica para acessar e resgatar. A primeira já fica próxima ao ambiente de trabalho ou nos seus arredores caso ele ofereça riscos ainda maiores (como o de contaminação e explosão), enquanto a segunda é instaurada se houver necessidade de realizar algum salvamento.

Enquanto placas, guarda-corpos, avisos sonoros e luminosos são instalados conforme a demanda do serviço a ser realizado, a sinalização de resgate é feita somente se houver vítimas por ali — sejam elas os próprios funcionários ou um terceiro que caiu no bueiro, por exemplo.

De qualquer forma, o plano de resgate já deve estar estabelecido antes do início do trabalho, obrigação imposta pela NR 33. O planejamento é respaldado em cenários de acidentes cogitados a partir da análise de riscos, trata de medidas para primeiros socorros, iluminação de emergência e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação.

A equipe responsável pelo salvamento não depende da sinalização de resgate para passar, afinal, ela própria instala os devidos avisos de isolamento da área para atender completamente às necessidades da vítima.

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Fonte: https://conect.online