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Mesmo sem cura, a doença pode ser prevenida e o tratamento melhora a qualidade de vida dos pacientes

 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 55 milhões de pessoas vivem com algum tipo de demência, sendo a mais comum a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos nessa situação no mundo todo. Com o envelhecimento da população, a OMS alerta para a tendência de um aumento nesse número que merece atenção. 
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No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que em torno de 1,2 milhão de pessoas têm a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Ela costuma aparecer no público 60+ como um processo lento e progressivo. As doenças neurodegenerativas apresentam perfis similares, no caso do Alzheimer, um conjunto de neurônios sofre um processo defeituoso, que se inicia anos antes das manifestações da doença, e começa a morrer. 
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“A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, representando cerca de 60% a 80% dos casos. É um tipo de doença cerebral lentamente progressiva cujas patologias marcantes são o acúmulo de uma proteína chamada beta-amilóide fora dos neurônios e dos emaranhados da proteína tau dentro dos neurônios”, explica a médica geriatra Dra. Poliana Souza, cofundadora do canal Longidade. 
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A especialista ainda complementa que a doença tem início cerca de 20 anos antes do surgimento dos sintomas, com alterações que inicialmente são imperceptíveis para a pessoa afetada até que essas alterações sejam suficientes para causar danos às células nervosas em partes do cérebro envolvidas no pensamento, aprendizado e memória, levando à perda de memória e problemas de linguagem, como dificuldades em lembrar conversas, nomes ou eventos recentes, que costumam ser queixas iniciais. 
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“À medida que a doença progride, neurônios de outras partes do cérebro também sofrem danos e outros sintomas surgem, como comunicação prejudicada, desorientação, confusão, falta de discernimento e alterações comportamentais”, diz Polianna. 
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A cura para o Alzheimer ainda não foi descoberta, por isso a prevenção e o diagnóstico precoce são apontados como os melhores caminhos. Estudos mostram que manter estímulo mental, evitar obesidade e pressão alta ajudam a adiar o desenvolvimento da doença, assim como gerenciar o estresse, praticar exercícios físicos, ter boa qualidade de sono e outras práticas saudáveis no dia a dia. 
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“Cultivar bons hábitos de vida é a chave para um envelhecimento saudável. Além dos cuidados com a alimentação, o sono e a prática de atividades físicas de forma regular, cultivar relações de afeto, estar em contato com a natureza e com outras pessoas e ter propósitos para o futuro influenciam diretamente na saúde do corpo e da mente”, finaliza a geriatra.

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Caso os sintomas mais comuns comecem a aparecer, como a falta de memória para assuntos recentes, repetição da mesma pergunta várias vezes, dificuldade em realizar tarefas diárias, é importante a procura de um profissional o quanto antes para que o tratamento correto seja iniciado e haja uma melhora na qualidade de vida do paciente, retardando ao máximo a evolução da doença para um quadro mais grave.

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FONTE:  https://vidasaudavel.einstein.br/fevereiro-laranja-quais-sao-os-sintomas-da-leucemia-e-como-trata-la/Os textos deste post foram compartilhados do Site Vida Saudável, cabendo a estes os direitos autorais.