GESTÃO DE RISCO: Antecipação, reconhecimento e controle de riscos !
Antecipação
A antecipação de riscos é a etapa mais importante para a higiene ocupacional. Pois é através dela que identificamos os possíveis agentes (físicos, químicos e biológicos) que poderão prejudicar a saúde do trabalhador. Nesta fase implantamos as medidas de controle antecipadamente, antes do agente de risco estar presente no ambiente de trabalho.
Exemplos de ações de antecipação de riscos ambientais.
01 exemplo: O setor de compras decide comprar um novo produto químico que será usado no processo. O setor de Segurança do Trabalho é informado para avaliar o produto químico. Identificando que esses produtos contêm agentes altamente tóxicos a empresa opta por um produto com um agente menos nocivo.
02 exemplos: Uma indústria irá ampliar a produção comprando 2 (duas) novas máquinas. O departamento de projetos junto com o técnico de segurança avalia o local onde será instalado os maquinários, analisa o manual do equipamento e identifica que os níveis de ruído deste maquinário estão acima dos limites de tolerância. A empresa opta então por comprar o equipamento com isolamento acústico que atenua os níveis de ruído abaixo do limite permitido.
Reconhecimento
Nem sempre e possível antecipar os riscos. Às vezes nos deparamos com um novo maquinário dentro da empresa e nem sequer o SESMT foi envolvido. Bom, já que o equipamento já foi instalado e os novos produtos químicos estão no processo, vamos reconhecer os possíveis riscos. Nesta etapa devemos identificar os riscos ambientais e analisar quais são os efeitos que eles poderão trazer aos trabalhadores. É importante utilizar uma metodologia de avaliação para reconhecer os riscos, pois é através das ferramentas de análise de riscos que iremos verificar a necessidade de propor ações que eliminam, neutralizam ou controlam os agentes nocivos.
Avaliação
Essa etapa é responsável por avaliar a concentração ou intensidade do agente e dimensionar quem estão expostos.
A avaliação objetiva determinar a exposição, avaliando o tempo que o trabalhador fica exposto a determinada intensidade ou concentração de um fator de risco. Podemos utilizar equipamentos que avaliam os riscos de forma quantitativa, tais como: dosímetro de ruído, monitor de IBUTG, bomba gravimétrica, dentre outros.
Controle
Após realizar o reconhecimento e a avaliação dos riscos ambientais, já conseguimos propor medidas de controle adequado ao trabalhador. Mas, não podemos deixar de observar a hierarquia das medidas de controle.
a) Controle na fonte do risco – melhor forma de controle. Deve ser a primeira opção, envolve substituição de materiais e/ou produtos, manutenção, substituição ou modificação de processos e/ou equipamentos.
b) Controle na trajetória do risco (entre a fonte e o receptor) – quando
não for possível o controle na fonte, podemos utilizar barreiras na transmissão do agente, tais como: barreiras isolantes, refletoras, sistemas de exaustão, etc.
c) Controle no receptor (trabalhador) – as medidas de controle no trabalhador só devem ser implantadas quando as medidas de controle na fonte e na trajetória forem inviáveis, ou em situações emergenciais. Como exemplo, podemos citar: educação, treinamento, equipamentos de proteção individual, higiene, limitação da exposição, rodízio de tarefas, etc.
Muito profissional de segurança do trabalho tem ignorado as etapas das medidas de controle e se limitam apenas em propor medidas de proteção individual, tendo em vista que as medidas de controle na fonte oferecem maior proteção e eficácia, lembrando que só poderemos adotar medidas de controle individual desde que os controles na fonte e trajetos sejam inviáveis.
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