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O desafio de desenvolver o engajamento e comprometimento das equipes com o tema e ferramentas de segurança é enorme, isso já não é um segredo para os profissionais de segurança, gestores e líderes.

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O que continua sendo um certo dilema é como fazer este desenvolvimento, mesmo com tanta informação disponível sobre o assunto. Portanto, como em maior parte das áreas de negócio ou de suporte a ele, a questão que importa não é saber o que fazer, mas como fazer.

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Há um ditado sobre maternidade e a sociedade que, inclusive, já deu mote à um filme que serve muito a essa situação, isto é, sabemos do que estamos falando e sabemos o que fazer, mas não conseguimos fazer. Eu não sabia de quem era o ditado, portanto fui buscar no Google e encontrei o nome do poeta e escritor americano do século XIX William Ross Wallace. Isso serve como curiosidade, pois eu nunca li nada dele.

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O ditado é o seguinte: “A mão que balança o berço é a mão que governa o mundo”. É evidente que o poeta não está falando daquela pequena cama em que bebês dormem ou do planeta Terra, ou melhor, talvez esteja, mas não somente sobre isso.

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Na minha interpretação, o poeta desejou expressar a ideia de que aquela pessoa que está ao lado dos outros a maior parte do tempo, falando, ensinando, influenciando, reconhecendo, educando e, como se diz no meio operacional, “comendo sal junto”, é a pessoa que vai definir a direção de tudo que os outros fazem, o que fazem e como fazem.

Isso também quer dizer que as boas intenções não significam nada sem a presença constante da ação concreta.

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Quando o DDS acontece, quem está lá comandando o momento?

Quando a tarefa está sendo executada, quem está com o operador orientando o que fazer, como fazer e quando parar?

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Quando a análise de risco está sendo feita, quem está ao lado dos executores definindo os controles dos riscos?

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Na liberação da permissão de trabalho e do bloqueio de energias, quem está checando a tarefa com os executores?

Enquanto a integração de segurança está sendo realizada com o terceiro ou com o novo funcionário, quem foi o escolhido para orientar o novato nos primeiros meses?

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Muito mais perguntas podem ser feitas para entender quem está orientando as equipes nas rotinas que envolvem a segurança das atividades. E o ponto central das perguntas não é exatamente “quem”, mas se quem está “balançando o berço” sabe orientar em direção à uma atividade segura.

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Você pode já ter entendido que o ambiente de riscos é um lugar com implicações sociais, técnicas e organizacionais, entender que o comportamento é definido pelo contexto, saber que a liderança deve ser protagonista e conhecer muitos outros conceitos complexos e estruturados sobre a gestão de segurança. Mas nada disso substitui sua presença na área.

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A presença na área não deve servir apenas para orientar e fiscalizar. Aliás, também para isso, mas ajuda em muito mais coisas do que se imagina.

A presença na área vai lhe dar autoridade para opinar, vai ajudar a escolher as ações para serem executadas quando não for possível fazer tudo, ajudará a definir prioridades, vai lhe dar o reconhecimento da operação, vai auxiliar na identificação de necessidades de treinamento e, também, vai lhe ajudar a compreender o que é esse tal de contexto organizacional que define o comportamento das pessoas.

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Entre diagnósticos, um plano de ação gigantesco, seminários de líderes e implementações disponibilizadas no museu de novidades, escolha estar presente.

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Fonte: https://www.dosafety.com.br/post/influ%C3%AAncia-e-presen%C3%A7a  – Os textos deste post foram compartilhados do Site DOSAFETY, cabendo a estes os direitos autorais.