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No início da minha carreira, trabalhei com um líder que era incrivelmente influente em segurança, que saudades dele e que Deus o tenha!

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Quando passei pela experiência de ficar preso na guerra Líbia e no epicentro da epidemia do Ebola, sua influência em mim foi fundamental. O que eu pouco sei sobre liderança devo a ele.

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John participava de reuniões de segurança regularmente, parava os funcionários para conversar sobre segurança e desafiava os outros em seus pensamentos.

Quando perguntei sobre sua liderança, John disse que nem sempre foi assim.

Começou com um telefonema às 2 da manhã.

Na época, John tinha acabado de mandar sua filha para a faculdade, então uma chamada noturna o abalou.

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Mas esta ligação não era sobre sua filha: era sobre um colaborador que tinha sido beliscado por uma empilhadeira.

“Ele diz que está bem”, disse o interlocutor, mas vamos examiná-lo por precaução.

Aliviado, mas incapaz de voltar a dormir, John se vestiu e foi para o hospital.

Quando ele entrou, viu a mãe do colaborador bem abalada.

O colaborador tinha sofrido lesões internas muito piores do que o primeiro pensamento e os médicos não foram capazes de salvá-lo.

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Lembro que ele me disse: “Primeiro reconheci o alívio que senti quando atendi o telefone e não era minha filha e percebi então que não tinha feito todo o possível para melhorar a segurança: e eu teria que viver com isso para o resto da minha vida”.

Eu jurei mudar.

Como John lhe diria, essa realização foi apenas o começo.

Um compromisso emocional profundo é o primeiro passo para uma grande liderança de segurança.

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Mas, por si só, esse valor não muda a forma como as pessoas fazem seus trabalhos ou pensam em risco.

O trabalho começa aprendendo a traduzir convicção em ação.

Aprendendo a influenciar!

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Para muitos líderes, tornar-se bom em segurança requer aprender a fazer as coisas de forma diferente.

Um líder bem intencionado falará com os colaboradores sobre zero acidentes.

Um líder efetivo reconhecerá que o objetivo zero provavelmente parece muito diferente na corrida, na linha de frente, do que na sala de reuniões e sabe que ele ou ela não vai chegar a lugar nenhum sem estabelecer um compromisso com os colaboradores primeiro.

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A diferença é a liderança transformadora!

Líderes transformadores mudam o comportamento de outras pessoas por influência, não pelo poder.

Minha capacidade de influenciar, inspirar, desafiar e engajar as pessoas se resume à minha capacidade de mudar a forma como os colaboradores me veem (sou confiável e confiável?) e a maneira como eles se veem (do que sou capaz?).

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Quais são minhas próprias convicções sobre segurança?

A liderança transformadora acontece em muitos lugares, mas tem sua casa natural em intervenções quando os líderes se aproximam de funcionários que estão fazendo algo que precisa ser corrigido ou reforço.

Para desenvolver um estilo mais transformador, um líder precisa perguntar: O que quero que essa pessoa pense de mim?

Em outras palavras, quais são as minhas intenções nesta discussão e como eu quero transmiti-las?

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Talvez eu queira que a pessoa veja que estou comprometido com sua segurança, ou talvez que eu não saiba exatamente como fazer isso direito, mas eu nunca vou passar por nada que possa machucar alguém.

O que eu quero que essa pessoa pense sobre si mesma?

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Líderes transformacionais se envolvem, eles não dão palestras.

Essa pergunta ajuda a obter o comprometimento emocional do colaborador com a segurança (por exemplo, quero que ele se veja como um exemplo ou como alguém capaz de mais?).

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O que eu quero que essa pessoa diga aos outros sobre a nossa interação?

A realidade é que poucos líderes podem ter interações significativas com todos.

Também é verdade que as discussões que temos serão retransmitidas para outras pessoas.

Pensar em como essa discussão será transmitida para outras pessoas me ajuda a estruturar uma resposta positiva que persiste após esse evento.

Tornar-se um líder transformacional leva tempo e prática. É aí que entra o compromisso emocional.

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Ele nos inicia a jornada para uma grande liderança e nos sustenta na medida que aprendemos o que significa cuidar das famílias uns dos outros da maneira que queremos que os outros cuidem da nossa.

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Fonte: http://www.sstonline.com.br/lideres-em-seguranca-se-envolvem-nao-usam-poder/