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MEIO AMBIENTE: BICICLETAS CONTRA A COVID19

BICICLETAS CONTRA O VÍRUS: A IDEIA FRANCESA PÓS-CONFINAMENTO

Governo libera pacote milionário de incentivo ao ciclismo na esperança de esvaziar trens, metrôs e ônibus após o fim da quarentena

Depois de apostar uma corrida contra o alastramento do coronavírus, as autoridades francesas entraram numa nova disputa. O desafio agora é correr contra o tempo para que a população, ao sair do confinamento, a partir de 11 de maio, troque o transporte público coletivo por bicicletas.

Quanto mais franceses optarem por mover-se em duas rodas, menor será a aglomeração dentro dos ônibus – que, em muitas cidades francesas, como Paris, não têm sequer janelas para serem abertas, mas apenas pequenos vitrôs basculantes de ventilação.

O mesmo vale para o gigantesco emaranhado de linhas e estações que compõem o metrô parisiense, um dos mais antigos e maiores do mundo, composto por 16 diferentes linhas e 300 estações que se estendem ao longo de mais de 200 km.

A aglomeração e a pouca ventilação no transporte público favorecem a disseminação do vírus. Com o retorno gradual do funcionamento de parte da indústria e do comércio, e com a reabertura parcial de escolas e creches, o fluxo de passageiros no sistema de transporte voltará a crescer e, com ele, o risco de contágio. Daí a preocupação em criar alternativas que favoreçam o distanciamento social.

Até quinta-feira (30), a França era o terceiro país europeu em número de pessoas diagnosticadas com a covid-19 (166.543 casos) e o quarto em número de mortos (24.087). Para frear a propagação da doença, o governo do presidente Emmanuel Macron impôs quarentena nacional a partir de 17 de março, estipulando penas para quem desobedecesse a regras como a de não se afastar mais de um quilômetro de casa, ou para quem saísse à rua sem o preenchimento de uma licença obrigatória de deslocamento.

A paralisação levou a França à maior queda de seu setor produtivo desde 1949, no período do pós-Guerra, com um recuo de 5,8% no PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2020.

A reabertura deveria ter ocorrido em 15 de abril, mas acabou postergada para 11 de maio porque o sistema de saúde continuava saturado. O governo ainda vive um dilema porque sabe que não é possível voltar à normalidade sem que os casos voltem a subir. Uma nova data já é mencionada no horizonte: 2 de junho, e as autoridades dizem que, ainda assim, a quarentena total pode voltar a qualquer momento se for preciso.

“Temos de voltar ao trabalho. É preciso que um número máximo de franceses volte a trabalhar”, declarou o ministro da Economia, Bruno Le Maire, na quarta-feira (29), um dia depois de o primeiro-ministro, Édouard Phillippe, ter apresentado o plano do governo para o desconfinamento gradual aos deputados na Assembleia Nacional.

 

DINHEIRO PARA OS CICLISTAS

Para incentivar os franceses a usarem suas bicicletas no período de desconfinamento, o governo decidiu criar um fundo de 20 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 116 milhões.

É desse fundo que sairá uma ajuda individual única de 50 euros por pessoa, equivalente a R$ 290, para quem quiser financiar reparos de freios, pneus e luzes em suas bicicletas. O governo está, na prática, pagando para que os franceses pedalem.

A iniciativa é encabeçada pelo Ministério da Transição Ecológica e Solidária da França. A pasta, chefiada por Elisabeth Borne, ganhou relevância no governo Macron, que encontrou no nicho verde uma bandeira e um ponto de contato com movimentos mais à esquerda, que reivindicam mudanças profundas contra a mudança climática.

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Fonte: https://www.nexojornal.com.br