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MEIO AMBIENTE: SUSTENTABILIDADE EM DESENVOLVIMENTO!

O MEIO AMBIENTE, OS PROCESSOS ECOLÓGICOS E A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA NATUREZA.

 

Os impactos negativos e a degradação da natureza são cada dia mais evidentes no dia a dia, seja no ar, na terra ou nos oceanos. O verde se transformando em cinzas, o azul do céu escondido pela opacidade da poluição e a vida marinha morta pelas toneladas de resíduos descartados. Essa perda acelerada da biodiversidade é considerada como apenas um dos problemas, resultantes da ação do homem na atualidade, mesmo com a realização de inúmeras campanhas, ações de conscientização, projetos e até mesmo o posicionamento do mercado em prol da preservação do meio ambiente. A perda é grande e a nossa luta deve ser constante.

Sustentabilidade. O termo possui os mais diversos significados e é uma das palavras mais utilizadas quando os assuntos estão relacionados ao meio ambiente e aos impactos negativos causados pelo homem. Desenvolvimento é um dos sinônimos diretos quando abordamos fatores que envolvam sustentabilidade, no que se refere às maneiras de extinguir o esgotamento dos nossos recursos naturais, além de conseguir atender às necessidades da população nos dias de hoje. A partir dessas hipóteses, desenvolver-se de modo sustentável está ligado ao propósito de evitar a escassez ou o esgotamento dos recursos, além disso, este tipo de desenvolvimento permite com que as futuras gerações se mantenham seguras em relação à ausência de uma das fontes naturais de materiais. É essencial que a população compreenda mais sobre o uso consciente e adote boas práticas de preservação, a fim de não comprometer as futuras gerações.

OS NÚMEROS E PERCENTUAIS DO LIXO

Somos responsáveis por um dos principais problemas ambientais no mundo contemporâneo. A quantidade de resíduos sólidos (lixos orgânicos e recicláveis) gerados pela população alcança grandes percentuais, junto com isso, outros problemas ainda maiores aparecem, dentre estes, a falta de reaproveitamento (reciclagem) destes produtos.

De acordo com as pesquisas e estudos apontados por especialista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), são apresentadas estimativas recentes que apontam para uma geração de resíduos sólidos urbanos no Brasil de, aproximadamente, 160 mil toneladas diárias. Cerca de 30% a 40% deste montante são considerados passíveis de reaproveitamento. Com um setor ainda pouco explorado nacionalmente, apenas 13% desses resíduos são encaminhados para a reciclagem.

O Ministério do Meio Ambiente, define o ato de reciclar como um conjunto de técnicas para reaproveitar os materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo. Com a prática de boas atitudes para o bem do meio ambiente e da própria população, são alcançadas outras dimensões, como a esfera ambiental, o âmbito social e o desenvolvimento econômico.

Dentre os materiais passíveis de serem reciclados, se destacam o papel, o vidro, os plásticos e o metal. O infográfico abaixo mostra os percentuais e classificações dos resíduos, de acordo com sua adesão à reciclagem.

 

Apenas 22 milhões de brasileiros são contemplados por programas municipais de coleta seletiva, o que representa 18% da população, posto como uma grande barreira para que a reciclagem seja efetiva no Brasil.

POR ONDE COMEÇAR?

Mesmo com toda vontade e pré-disposição para fazer a separação do lixo para reciclagem, há quem tenha dúvidas de como se organizar e armazenar o material até que o caminhão da coleta seletiva passe na residência ou até que sejam encaminhados ao posto de coleta mais próximo. Separamos algumas dicas importantes para ajudar você dentro e fora de casa, confira:

 

  1. Para dar o primeiro passo, crie o hábito de separar os resíduos orgânicos dos secos. A dica é utilizar sacos biodegradáveis, de preferência. (Atenção: ao ir às compras em supermercados, evite usar as sacolas plásticas convencionais, prefira as de naylon, que são reutilizáveis).
  2. A fim de aprimorar a separação do lixo, é recomendado que as pessoas tenham uma lixeira específica para reciclagem, separada a partir de cada um dos tipos de lixo reciclável.
  3. Crie o hábito de lavar e secar bem as embalagens tetrapack, após o uso, dobre-as sempre que possível para não fazer volume.
  4. Lave e seque as embalagens de lata, alumínio, PET, plástico e vidro para evitar a presença e o contato com animais ou insetos.
  5. Sobre garrafas PET e latinhas, é importante diminuir o tamanho de ambas, amassando-as com as mãos ou pisando em cima delas. No caso da garrafa, depois feche a tampa. Com as latinhas, use amassadores para facilitar e nunca descarte o lacre.
  6. Não deixe de separar os papéis, rasgue-os em pedaços ou empilhe as folhas em vez de amassá-las. Papel amassado ocupa mais espaço, dá mais trabalho e encarece o transporte.
  7. Se o bairro ou o condomínio não tiver o serviço de coleta seletiva, vá guardando tudo em caixas separadas e depois leve o material até um posto de coleta mais próximo.

Atenção: Incentivar as pessoas a sua volta a adotarem uma educação ambiental e ecológica ajuda a cooperar com o meio ambiente também! Seja dentro ou fora de casa, com a família ou vizinhos, é importante pela utilização de “lixeiras” para separar, pelo menos, os materiais secos dos orgânicos. Estes resíduos serão fonte de renda para muitas pessoas e até mesmo outras famílias.

O MERCADO SUSTENTÁVEL

Atualmente, a diversidade de produtos sustentáveis e ecológicos, segue sempre se atualizando. Com o aumento e os ideais são reforçados a cada campanha. Dentre essa variedade, contamos com a adesão dos canudos de aço inox e, os de papéis e/ou biodegradáveis para os restaurantes. Para acompanhar essa linha sustentável e evitar o desperdício de copos plásticos, o surgimento de copos portáteis e dobráveis. Além disso, a produção de materiais de papelaria com itens reciclados, como cadernos, canetas, lápis e mochilas, também segue a tendência ecológica adotada pela população. O mercado dos móveis e da moda também segue acompanhando as tendências sustentáveis, como mobílias feitas com a reutilização de outros materiais e o lançamento de roupas elaboradas com tecidos originados das garrafas PET.

A adesão deste tipo de produtos contribui para a preservação do meio ambiente e influencia outras pessoas a mudarem um hábito em prol do bem-estar socioambiental. Assim como a separação do lixo, essas atitudes estão vinculadas às novas gerações e tendem a se desenvolverem cada vez mais.

Cooperar com o meio ambiente, nos dias de hoje, abrange diversas vertentes e possibilita o diálogo com todos os públicos, gostos e estilos. Não é necessário ser adepto a todos, é preciso fazer sua parte. O importante é contribuir da forma que for mais viável, socialmente ou economicamente. Junte-se nas campanhas por um mundo melhor e busque fazer o melhor, pouco a pouco, todos os dias! A natureza, o próximo e as futuras gerações agradecem.

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Fonte: https://g1.globo.com