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Alta gestão e procedimentos bem definidos!

Práticas que visam evitar acidentes não são simples de serem identificadas. A busca pela prevenção esbarra na falta de procedimentos, protocolos ou na ausência de informação disponível para tomada de decisão ou formulação de práticas padronizadas e Planos de Ação. Por isso, é fundamental manter as Boas Práticas em SST (Saúde e Segurança do Trabalho) arquivadas e disponíveis.

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No texto de hoje, você vai aprender com a ERPLAN sobre a melhor maneira para implementar Boas Práticas em SST no ambiente de sua empresa, a partir dos seguintes pilares:

  • Práticas de administração;
  • Práticas de Segurança;
  • Práticas de Engenharia e
  • Práticas de Fiscalização. 

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Práticas de Administração

Gestão e Administração

É evidente que o primeiro passo para evitar riscos é fazer uma boa administração. São características de uma boa gestão: regularidade do processo produtivo, boa manutenção, material disponível, regras e procedimentos bem definidos, treinamento adequado, correção de desvios de comportamento, vistorias periódicas, investigação de acidentes e planos de ação para evitar erros.

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Faltar com a perícia na hora de administrar esses processos leva a deterioração de materiais e equipamentos, mina a eficiência dos processos e, em última instância, expõe os trabalhadores aos riscos que poderiam ser controlados. E tudo que não se quer no ambiente de trabalho é que colaboradores estejam sujeitos a riscos incontroláveis ou imprevistos.

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Análise do Risco

A Análise de Risco consiste na substituição da ação por intuição por ações pautadas em dados. Mais do que encontrar uma estratégia, é preciso incorporar a análise à cultura organizacional da empresa, transformando o risco em tema primário na mente de gestores.

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Disciplina

A elaboração de planos de ação de nada vale se não houver disciplina para que seus passos sejam seguidos. Assim, é considerado normativo que haja medidas disciplinares com o objetivo de se instaurar cultura de autodisciplina, fazendo com que as atividades de trabalho cotidiano passem a seguir a ótica do controle de comportamentos de risco.

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Práticas de Segurança

Cultura de Comportamentos Seguros

Este é um dos pilares mais complexos de serem implementados na estrutura de qualquer empreendimento. Isso porque a Cultura de Comportamentos Seguros exige esforço integral do quadro de funcionários, desde a direção de alto nível até aqueles que estão na “linha de frente”, no chão de fábrica ou em uma mina.

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A mudança no comportamento tradicionalmente permissivo do brasileiro implica em um processo abrangente de treinamento e reeducação dos trabalhadores. Assim, é fundamental que as ações estejam interligadas entre os setores que tomam as decisões e aqueles que as colocam as ações de segurança definitivamente em prática no dia a dia.

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Barreiras

Toda atividade que ocorre no ambiente laboral carrega consigo um potencial de acidentes. Isso, entretanto, não implica em um risco iminente. Assim, para se expor a uma atividade, é necessário encontrar barreiras que permitam que aquela parte do processo seja executada em um contexto em que acidentes sejam improváveis, embora possíveis.

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Tais barreiras podem ser:

  • Bloqueios: Medidas de engenharia que impedem o risco, tais como cadeados, dispositivos de travamentos ou separação;
  • Mecanismos de inibição de comportamentos errados: Como equipamentos de vigilância como radares e câmeras ou
  • Medidas de gerenciamento administrativo: Protocolos de ação e procedimentos de segurança que exigem atuação de gestores. 

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Práticas de Engenharia

Ações de engenharia podem ser implementadas em diversas vertentes, tais quais:

  • Engenharia de Processo: Processos elaborados de acordo com as condições previstas nas Normas Regulamentadoras (como as NR-06 e NR-12) certamente contêm menor potencial de risco do que aqueles desenvolvidos sem metodologia. Sempre que se afasta um trabalhador de uma potencial fonte de risco, diminui-se consideravelmente a possibilidade de acidentes e seguir as NR’s é determinante para atingir esse objetivo.
  • Engenharia de novos projetos: A inclusão de uma nova área, linha produtiva ou setor no ambiente da empresa não pode ocorrer de maneira acrítica e instantânea. Levar os trabalhadores a um ambiente sem antes fazer uma vistoria completa a fim de se encontrar situações de risco é decisivo para o aumento da incidência de acidentes. Por isso, assegure-se de que o novo ambiente é seguro com auxílio da equipe de Saúde e Segurança do Trabalho.
  • Engenharia dos Sistemas de segurança: Manter o sistema de emergência como hidrantes, combate ao fogo, rotas de fuga e protocolos de emergência em funcionamento é fundamental.
  • Engenharia para eliminação de riscos: Contar com serviços de uma equipe especializada em Engenharia de Segurança do Trabalho é fundamental para se adotar processos que exponham os trabalhadores a menos riscos.

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Práticas de Fiscalização

Quando se fala em fiscalização, pensa-se apenas naquela feita pelo poder público, no papel do Ministério Público do Trabalho, do INSS ou demais instituições do Estado com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entretanto, o processo é mais complexo do que parece e pode ser divido em três etapas:

  1. Inspeção periódica: Este é o processo responsável por identificar deteriorações em equipamentos, sinalizações ou barreiras no ambiente de trabalho. A partir da Inspeção de Segurança, agentes de acidente são combatidos a partir da coleta de indicadores.
  2. Auditoria Interna: É fundamental contar com uma equipe interna de auditoria para conferir o andamento da implementação das práticas de segurança periodicamente. Não se deve deixar de fora do processo de fiscalização aqueles trabalhadores que não pertencem oficialmente ao quadro de funcionários e operam como terceirizados no ambiente da empresa.
  3. Fiscalização externa: Agora sim, somente nesta etapa do processo de fiscalização estão envolvidas organizações do Estado acompanhadas por sindicatos de trabalho e ações do Ministério Público do Trabalho. Tendo seguido os passos citados acima, a chance de sanções serem aplicadas caem drasticamente.

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Afinal, quais são as boas práticas de segurança?

Assim como todos os processos contidos no funcionamento de uma empresa, a Gestão de Segurança deve ser feita de maneira adequada à realidade da empresa. Esse é um processo coordenado integralmente pela alta gestão a partir da análise de indicativos coletados ao longo dos processos supracitados e, assim, os seguintes passos podem ser incorporados às rotinas de segurança:

  • Áreas a serem inspecionadas obrigatória e periodicamente nas Inspeções de segurança;
  • Procedimento para acompanhamento dos riscos prioritários;
  • Protocolos de ações a serem desenvolvidos como práticas-padrão;
  • Quais procedimentos operacionais devem ser periodicamente reciclados;
  • Procedimento para orientação de novos funcionários;
  • Feedback de desempenho periódico aos trabalhadores e
  • Periodicidade das reuniões da CIPA.

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Mesmo tendo em mente quais são as áreas e procedimentos a serem adotados, nem sempre é natural a elaboração de procedimentos a serem inseridos na rotina como um padrão de comportamento. Por isso, sempre que um insight surge, é imprescindível arquivá-lo e disponibilizá-lo para consulta de gestores, trabalhadores e da equipe responsável por SST.

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Fonte: https://www.erplan.com.br/noticias/melhores-praticas-de-sst-exigem-envolvimento-geral-alta-gestao-e-procedimentos-bem-definidos/