Outubro já é conhecido como o mês da luta contra o câncer de mama. Criado no início da década de 90 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, várias entidades no mundo integram as comemorações do Outubro Rosa, realizando ações de mobilização para o diagnóstico precoce da doença. Desde 2010 o governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), passou a integrar essa mobilização.
Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Por isso, é preciso desfazer crenças sobre o câncer, para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal incurável e inevitável. Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sintomas e sinais em suas fases iniciais. Descobertos cedo podem ser tratados a tempo. A detecção precoce ajuda a reduzir a mortalidade e traz melhores resultados no tratamento de alguns tipos de câncer.
Não há uma causa única para câncer de mama. Diversos são os fatores que estão relacionados à doença, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e exposição à radiação.
Prática de atividade física e alimentação saudável, com a manutenção do peso corporal, estão associadas a um menor risco de desenvolver a doença: cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
• caroço (nódulo) fixo, geralmente indolor;
• pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja;
• surgimento de alterações no bico do peito (mamilo)
• saída espontânea de líquido dos mamilos.
• Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Mulheres com risco elevado para câncer de mama são aquelas que:
• Tiveram caso na família de câncer de mama masculino;
• Tem parente de primeiro grau, como mãe, irmã e filha, que tiveram câncer de mama antes dos 50 anos;
• Tem parente com câncer de mama bilateral (nas duas mamas) ou no ovário, em qualquer idade.
É importante que as mulheres, independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que não é normal em suas mamas. Ao identificarem alterações suspeitas, devem procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional.
Além de estarem atentas ao próprio corpo, também é recomendado que as mulheres entre 50 e 69 anos façam mamografia a cada dois anos. A mamografia pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas.
Fonte: Ministério da Saúde.