A contaminação de profissionais de saúde pelo manuseio incorreto de equipamentos de proteção individual (EPI) não se restringe a tempos de coronavírus. Desde a pandemia de Influenza, em 2009, e do surto de Ebola, em 2013, ficou evidente que os procedimentos de paramentação e desparamentação oferecem grande exposição ao profissional de saúde, tornando-se um dos principais meios de infecção. O principal motivo está na exposição constante ao vírus e no manejo inadequado dos EPIs.
Desse modo, em meio à pandemia de coronavírus, a preocupação se torna ainda maior diante de números que assustam. Até meados de maio, quase 32 mil profissionais de saúde foram diagnosticados com Covid-19. E o indicador seguia em rota ascendente, exigindo atenção redobrada especialmente na desparamentação – o momento mais crítico do processo.
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Paramentação
O processo começa pela higienização das mãos com álcool 70%. Em seguida, vista o macacão (impermeável e descartável) e a máscara cirúrgica – modelo N95 ou PFF2. O manuseio deve ser feito sempre pelo elástico, tocando na máscara unicamente para sua fixação na altura do nariz. A etapa seguinte é de calçar as luvas, colocando-as por cima da manga do macacão, de modo que nenhuma parte do corpo fique exposta. Por fim, vista o capuz do macacão e coloque o protetor facial descartável (face shield).
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Desparamentação
O primeiro passo é a remoção da luva, o que deve ocorrer ainda no leito, seguido pela higienização das mãos. Depois, retire o protetor facial e descarte. Proceda com a remoção do capuz e a abertura do zíper do macacão. Mais uma vez, higienize as mãos e saia do leito. Remova o macacão sem tocar na parte exterior, enrolando-o de dentro para fora. Remova o calçado, retire o macacão e descarte. Higienize as mãos antes de tocar em qualquer objeto ou mesmo em si mesmo.
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Retire a máscara. Lave as mães com água e sabão, seque e higienize com álcool. O Ministério da Saúde orienta ainda que, depois de feita a desparamentação, o profissional tome um banho corporal completo.
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Contudo, é importante lembrar que os EPIs utilizados nos serviços de saúde dependem da estratégia logística definida pela unidade de saúde. Em muitos casos, o macacão é substituído por avental e gorro. Para a proteção do rosto, pode-se incluir óculos acrílico, que veda a região dos olhos e impede a passagem de aerossóis.
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Entidades como a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) recomendam o uso de macacão. Sendo assim, nesses casos, os hospitais devem atentar para o modelo adequado, que se enquadre nas normas internacionais EN e ASTM. As entidades também sugerem a retirada da paramentação sob observação de um colega, a fim de seguir à risca os protocolos estabelecidos.
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