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Porque investir em Saúde e Segurança do Trabalho no Varejo?

Saúde e Segurança do Trabalho no Varejo

Todos os setores necessitam de iniciativas e ações em Saúde e Segurança do Trabalho, porém, o varejo, por suas características e peculiaridades, nos levou a desenvolver o SST no Varejo (Saúde e Segurança do Trabalho no Varejo).

Ressaltamos, abaixo, alguns pontos que merecem a atenção dos profissionais desse setor no que diz respeito à SST. Também daremos dicas para melhorar a saúde e a segurança do trabalho no varejo.

Pontos importantes sobre a SST no Varejo

A SST no Varejo é demasiadamente importante para o seu negócio. A seguir, comentaremos sobre os principais pontos com os quais essa prática está relacionada.

Atenção à legislação

É preciso ter atenção à legislação, porque são questões mandatórias — obrigações previstas em lei. Por isso, atente-se para preparar a empresa e auxiliar na elaboração de documentos para utilização dos dados junto ao eSocial para a agilização de processos administrativos internos.

Gestão adequada e proativa dos riscos

Deve-se conhecer e mapear os riscos existentes na operação — referentes às suas unidades, à empresa e a seus trabalhadores —, reforçando-se que: “O que não é medido não é gerenciado, o que não é gerenciado não pode ser melhorado”.

Outra ação que deve ser feita é mensurar o risco financeiro vinculado ao seu negócio. Por meio de diagnóstico detalhado, é possível avaliar o valor dos riscos em apreço. Isso é importante para conferir segurança jurídica ao negócio nas questões de SST, trabalhistas e previdenciárias.

Otimização dos investimentos

A otimização do investimento precisa ser feita para possibilitar a priorização na resolução ou mitigação de riscos em SST. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), para cada U$ 1,00 (um dólar) investido em prevenção, a empresa economizaria U$ 99,00 (noventa e nove dólares) em reparação.

Redução dos custos

A SST contribui para evitar multas pela inexistência ou falta de qualificação dos programas — LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (R$ 10 mil a R$ 12 mil/unidade).

As boas práticas também podem reduzir os índices de FAP (Fator Acidentário de Prevenção)/SAT (Seguro Acidente do Trabalho) — parcela integrante do INSS a ser recolhida sobre a folha, que varia anualmente conforme os índices de saúde e segurança da empresa —, que variam de 0,5% a 2%, podendo ser aferidos como retorno do investimento até 35% para a empresa.

Redução da sinistralidade do plano de saúde, ou seja, quanto mais baixo o número de acidentes, menor é o uso do plano de saúde. Diminuindo o uso do plano, menor fica a taxa de renovação/reajuste do mesmo. Planos de saúde são sensíveis positivamente ou negativamente a sinistralidade (uso) do mesmo.

Para diminuir os custos com as operações de SST de 10% a 15% (exames médicos, PPRAs, PCMSOs, LTCATs) com consultorias externas contratadas sob regime de urgência. O planejamento desses esforços de forma conjunta e antecipada possibilita a otimização dos investimentos.

Produtividade dos trabalhadores

Quando investir em saúde e segurança do trabalho, você poderá aumentar a performance dos colaboradores — a eliminação dos riscos mantém o trabalhador concentrado nos seus objetivos principais. Além disso, esse tipo de  programa gera a redução em até 40% dos índices de absenteísmo e seu impacto financeiro na operação, que, no varejo, varia de 2% a 5%.

Imagem da organização

Com a SST no Varejo, é possível reforçar a imagem da empresa — sustentabilidade social — com foco no bem-estar do trabalhador. Também se oportuniza a propositura de programas e ações socioambientais.

Dicas para desenvolver a saúde e a segurança do trabalho no varejo

Agora que você já entende quais são os principais pontos importantes sobre a SST no varejo, precisa aprender a colocá-la em prática. Para isso, temos uma série de dicas. Acompanhe nos tópicos a seguir!

Desenvolva uma cultura de segurança do trabalho

É preciso que a segurança do trabalho seja vista como algo natural e não como uma obrigação para os colaboradores da sua empresa. Por isso, devem ser criados programas de conscientização que demonstrem a importância de boas práticas em relação à SST.

Podem ser feitas palestras com especialistas, distribuídos folhetos com conteúdo informativo sobre o assunto, solicitar que os chefes de departamento reforcem a questão em reuniões etc.

Determine estratégias de prevenção

Todas as áreas do comércio varejista devem ser monitoradas para criar estratégias de prevenção. A ideia é que todos pensem juntos em soluções para evitar que acidentes aconteçam. No estoque de um supermercado, por exemplo, podem ser colocadas placas de sinalização quando os faxineiros lavarem o piso. Assim, evitam-se quedas por conta do piso escorregadio.

Fiscalize constantemente o ambiente

Além de determinar estratégias de prevenção, é preciso fazer a fiscalização constantemente. Somente assim o responsável pela segurança do trabalho terá certeza de que a equipe está engajada na estratégia.

Também devem ser criadas comissões, como a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) — obrigatória para empresas com mais de 20 colaboradores —, para ajudar a fiscalizar os demais e a cuidar do ambiente. Isso evita que práticas perigosas sejam executadas.

Incentive os colaboradores a dar feedbacks

Os funcionários precisam ser ouvidos sobre a SST no varejo, pois, são eles que vivenciam o dia a dia da empresa. É por isso que devem ser mantidos canais para que eles possam fazer denúncias, dar sugestões de melhorias etc.

Realize treinamentos

Conforme explicamos, para que os colaboradores vejam a segurança do trabalho como uma cultura, uma prática importante é a realização de treinamentos. Além disso, esses eventos servem para que os funcionários percebam como as ações do seu dia a dia impactam sua saúde e sua integridade física, bem como as de seus colegas.

Os treinamentos podem ser ministrados por técnicos ou engenheiros de segurança do trabalho, que conheçam a realidade do setor varejista e tenham proficiência para tal. Dessa forma, serão repassadas informações específicas que exemplifiquem situações comuns a esse tipo de empresa.

Conte com um auxílio especializado

Nem sempre o gestor da empresa tem conhecimento suficiente em SST no Varejo para entender todos os riscos de trabalho que existem. Por isso, em muitos casos, recomenda-se a contratação de auxílio especializado.

Uma rede de lojas pode ter um técnico de segurança do trabalho trabalhando no local. Outra alternativa é contratar uma empresa especialista na área que possa contribuir com uma consultoria. Dessa forma, garantem-se a integridade física dos funcionários, o cumprimento da legislação e a otimização dos recursos investidos.

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Fonte: https://blog.safesst.com.br