Perguntado o que é felicidade, Freud citou dois verbos: amar e trabalhar. O amor enquanto nossa relação com as pessoas; o trabalho, nossa relação com o mundo. Mas há situações em que exercer a ocupação pode trazer prejuízos à saúde mental. São casos dos mais comuns na rotina de qualquer cidade, mas que requerem atenção, por parte do trabalhador e também da empresa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão está entre as dez principais causas de daly (disability-adjusted life years), ou soma dos anos perdidos em decorrência de morte prematura (YLLs) e anos vividos com invalidez (YLDs). Dalys também são definidos como anos de vida saudável perdidos. Projeta-se que, em 2030, esses transtornos estarão entre as três primeiras colocações.
O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Fábio Gomes de Matos, alerta que alguns turnos de trabalho são associados a maiores riscos em termos de saúde mental, a exemplo de quem desempenha plantões à noite. “Se você tem plantões sistemáticos, altera, por definição, a sua biologia. Todas as pessoas que realizam trabalho de emergência têm sua saúde prejudicada potencialmente, na média, em comparação com pessoas que não o fazem”.
Quem trabalha diretamente com violência também, como os policiais. “Eles têm uma taxa de suicídio três a quatro vezes maiores do que a população em geral”, reforça o psiquiatra. Há ainda ambientes de trabalho insalubres que facilitam a depressão. O especialista exemplifica com os casos em que chefes abusam moralmente dos seus colaboradores. “Desmoralizam, não te incentivam, não te elogiam, estão sempre te colocando pra baixo. A empresa, assim, facilita o quadro depressivo”.
Fatores
O quadro depressivo é extremamente comum em trabalhadores. “O trabalho não necessariamente protege contra depressão. Ele pode proteger se realizar a pessoa, ou pode causar a depressão se conduzido de forma insalubre, ou quando a pessoa só exerce por dinheiro”, cita. “Tem determinadas empresas, como de telefonia, que só permitem minutos para almoçar, ou fazer suas necessidades, e têm metas absurdas. Isso causa um quadro depressivo”, acrescenta.
Mas a doença pode forçar o afastamento do trabalho? Fábio Gomes de Matos lembra que existem quadros depressivos leve, moderado, grave e gravíssimo – que é quando se tenta suicídio. “Nos quadros leves, você pode seguir só com tratamento ambulatorial e continua a trabalhar, ter sua vida tranquila. Os quadros mais graves podem exigir que a pessoa tenha uma licença pra recuperação”, explica. Entre os agravantes, o fato de que o remédio antidepressivo não faz efeito imediatamente e requer tempo para começar a agir.
O profissional adverte para os riscos de quem vive sob esgotamento físico e emocional. “As pessoas estressadas podem ficar deprimidas, porque o estresse libera um hormônio chamado cortisol, que diminui um neurotransmissor fundamental para a depressão, que é a serotonina”. Aumentando cortisol, você diminui serotonina; diminuindo a serotonina, você facilita o aparecimento do quadro depressivo. “Não necessariamente todas as pessoas estressadas vão ficar deprimidas, mas o risco existe inerente ao estresse”, relaciona.
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