Taxa zero de acidentes: uma realidade que todas as empresas sonham em viver. Porém, para atingir ou pelo menos chegar próximo a esse patamar, é necessário ter conhecimento sobre os mais diversos temas desse universo, como o quase acidente.
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Apesar de ser um assunto pouco abordado, esse tipo de acidente acontece com frequência, e pode acabar ocasionando consequências mais graves quando não são tomadas atitudes corretas. Por isso é tão importante monitorar constantemente a atuação de todos os colaboradores, verificando sempre quais ações podem resultar em acidentes.
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O que é um quase acidente?
De acordo com o Conselho Nacional de Segurança: quase acidente “é uma ocorrência imprevista que não resultou em ferimentos, doença ou dano — mas tinha o potencial de fazê-lo”. Em outras palavras: é uma atitude que poderia resultar em acidentes de trabalho, porém, não passou de um susto.
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O quase acidente é definido como um sinal eminente de um acidente, mas, por quaisquer motivos, não o resultou — é o que muitos chamam de sorte! Está relacionado, na maior parte das vezes, a condições inseguras do local de trabalham, que acabam levando os trabalhadores a cometerem atos inseguros e, consequentemente, gerando um quase acidente.
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Atos inseguros são ações realizadas pelos trabalhadores que não podem ser eliminadas, cujos resultados podem ser os mais diversos, pois não é possível prever qual atitude cada colaborador vai tomar diante de determinada situação.
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Assim, esse conceito representa uma situação de perigo no ambiente de trabalho, onde a sequência dos fatos, caso não houvesse interrupção, seria um acidente ou incidente — para saber a diferença entre eles, continue já sua leitura!
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Qual a diferença entre quase acidente, acidente e incidente?
Até agora falamos que o quase acidente pode resultar em um acidente quando as medidas necessárias não são tomadas. Mas como identificar quando cada um deles está ocorrendo?
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Antes de especificá-los, vamos começar com o tipo de ocorrência menos grave: o incidente. Esse é um evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente e/ou uma circunstância que acontece por acaso ou no decorrer de outro acontecimento principal e pode resultar em mudanças neste.
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No incidente não há lesões ou perda material. Para que fique mais claro, vamos exemplificar: um colaborador retorna ao seu posto de trabalho para iniciar um novo turno. Porém, o funcionário que realizava essa mesma atividade anteriormente deixou a marreta má posicionada, o que levou a sua queda. Como essa queda não feriu o trabalhador, já que ele não se encontrava no local, essa situação é considerada um incidente.
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O quase acidente, como já dissemos, é um evento imprevisto, sem danos materiais ou pessoais, mas que tem o potencial de resultar em consequências mais graves. É uma situação muito próxima de um acidente, caso as circunstâncias fossem outras.
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Pode-se dizer que o incidente é o quase acidente sem a presença do trabalhador. Voltando ao exemplo anterior: a cena da queda da marreta se repete, porém, desta vez, o colaborador se encontrava em seu posto de trabalho, mas por poucos centímetros a marreta não o acertou. O evento é o mesmo, sendo que neste caso havia a possibilidade de danos, já que o funcionário estava próximo a ocorrência.
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Por fim, o acidente é um evento indesejável e inesperado, que ocorre de maneira não intencional e leva a danos materiais e/ou pessoais. É um acontecimento súbito e não planejado, podendo ser dividido em níveis, de acordo com a ocorrência e gravidade.
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Voltemos ao caso da marreta: para que a queda da marreta seja caracterizada como um acidente, é preciso que no evento o colaborador esteja em seu posto de trabalho e seja atingido pelo objeto. Não é necessário que haja lesão, pois somente o fato de o trabalhador ser atingido já é considerado um acidente.
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O que um quase acidente pode alertar?
Ele não deve ser visto pela empresa como um evento de sorte, mas sim como um acontecimento alerta: se as condições fossem outras, o acidente poderia ter acontecido! Portanto, é necessário ter atenção aos fatores que resultaram neste evento, buscando encontrar suas causas e também maneiras para evitar que ele volte a se repetir.
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É preciso estar sempre alerta para o acontecimento do quase acidente, já que ele pode ser uma forma de prever um acidente — o primeiro é um sinal claro de que algo não está sendo feito corretamente e precisa ser avaliado para que o segundo não ocorra.
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Para isso, recomenda-se criar um programa de quase acidente eficiente, com a participação de todos os funcionários da empresa, com uma plataforma de relatos anônimos, para que todos se sintam à vontade para descrever todas as situações que poderiam ter resultado em acidente.
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Além disso, é necessário criar um cronograma para aplicar as medidas corretivas, com o intuito de corrigir as condições que levaram a essa situação e evitar que as consequências sejam mais graves.
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Quais os benefícios um quase acidente traz para o local de trabalho?
Apesar de ser um evento indesejado, o quase acidente traz benefícios para a empresa quando são tomadas medidas corretivas para evitar que ele volte a acontecer. Assim, esse acontecimento não deve ser visto como único, mas sim como uma forma de verificar quais as circunstâncias precisam ser mudadas para evitar resultados mais graves.
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Além das medidas corretivas, podem ser tomadas atitudes preventivas, como treinamento adequado dos funcionários, palestras que mostram a importância em realizar o trabalho de acordo com as normas de segurança, análise constante das condições do local de trabalho, apresentar a extrema necessidade do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI’s), entre outras atitudes que podem evitar o quase acidente.
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E não é só isso: ele também traz outras vantagens para a empresa que vão além da segurança, como a redução de custos, aumento da produtividade, melhora na qualidade dos produtos, entre outras. Por isso é tão importante ficar atento a esse acontecimento, evitando que ele seja uma previsão para situações mais graves.
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Fonte: https://conect.online/blog/quase-acidente-como-essa-metodologia-pode-ajudar/
