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RISCOS QUÍMICOS: erros básicos na classificação !

Você às vezes tem dúvida quanto à utilização das palavras poeira ou aerodispersóide? Névoa ou neblina? Gás ou vapor? Estas dúvidas podem ser comuns, afinal, a classificação de agentes químicos é um assunto que ainda pode causar dúvidas. Entender as diferenças físicas entre os agentes químicos é fundamental para poder selecionar a proteção respiratória adequada aos riscos e, também, para não cometer erros conceituais básicos nos procedimentos de higiene ocupacional.

 Classificação Física dos Agentes Químicos

A classificação de agentes químicos que mais estão presentes na higiene ocupacional encontram-se em seu estado físico. O primeiro grupo de maior densidade consiste no grupo de materiais particulados, denominados também de aerodispersóides. Neste grupo em questão, os agentes contaminantes são pequenas partículas em estado sólido ou partículas em estado líquido presentes no ar.

 Particulado Sólido: Poeiras, Fumos e Fibras.

As poeiras são partículas sólidas formadas pela ruptura mecânica de um sólido. Como exemplo de atividade onde há exposição a poeiras, podemos citar o corte de pedras (como nas marmorarias), o corte de madeiras, etc. Diversas são as doenças provocadas pela exposição a poeiras. Uma das mais conhecidas é a silicose, provocada pela exposição a sílica cristalina, conforme te contamos no último artigo.

Os fumos, por sua vez, são partículas sólidas formadas pela condensação/oxidação de vapores de substâncias sólidas a temperatura ambiente. As operações mais comuns onde há a presença de fumos são as de soldagem e fundição.

Entre os particulados sólidos, também podemos destacar as fibras. Segundo a NHO-04, as fibras podem ser definidas como longos e finos filamentos de um material. Entre os exemplos que encontramos em nossa atividade, destaca-se a do amianto.

 Particulado Líquido: Névoas e Neblinas

A névoa é uma suspensão de partículas líquidas formadas pela ruptura mecânica de líquidos. O exemplo mais comum de névoa é aquele formado nas operações de pintura com pistola.

Já a neblina é a suspensão de partículas líquidas formadas pela condensação do vapor de uma substância que é líquida na temperatura normal.

É muito comum a confusão de névoa e neblina com vapor. Mesmo que o vapor acompanhe a névoa, são distintos. Isso será fundamental quando da seleção de filtros para os respiradores.

A classificação dos aerodispersóides pode ser resumida na figura a seguir:

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Gases e Vapores

Além dos aerodispersoides (particulado sólido ou líquido), podemos ter também contaminantes na fase gasosa. Se esse contaminante, em condições normais, já estaria no estado gasoso, ele é considerado um gás. Contudo, se o contaminante é um líquido em condições normais, sua fase gasosa será chamada de vapor.

De acordo com suas propriedades químicas, os gases e vapores podem ser classificados, resumidamente, como orgânicos, ácidos, alcalinos e inertes.

Essa classificação, fundamental para a seleção de filtros químicos, é apresentada na figura a seguir:

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A importância da classificação dos agentes químicos

Entender a classificação dos agentes químicos é fundamental para elaborar um Programa de Proteção Respiratória adequado e evitar erros básicos. O equipamento escolhido deve fornecer proteção adequada para o agente, como por exemplos os filtros no mínimo P2 para fumos metálicos. Também se deve sempre consultar o Certificado de Aprovação do EPI e selecionar aquele que possui um CA válido.

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Fonte: https://safenation.com.br