A depressão é um transtorno mental que causa mudanças no estado emocional, incluindo perda de interesse, falta de energia e sentimentos intensos de tristeza. Além do sofrimento emocional significativo, esta doença crônica pode impactar o funcionamento diário e a qualidade de vida. “A depressão limita o desempenho físico, pessoal e social do paciente, as causas são multifatoriais e, muitas vezes, estão correlacionadas”, explica a psiquiatra Priscilla Veloz Cevallos.
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É fundamental reconhecer que a ausência de tratamento adequado pode resultar em sérias complicações. Portanto, é preciso compreender as causas subjacentes da depressão e procurar abordagens terapêuticas que não apenas aliviam os sintomas, como também enfrentam a verdadeira origem da doença.
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A depressão pode ser desencadeada por diferentes causas e, geralmente, é influenciada por uma combinação dos seguintes fatores:
Fatores genéticos
Acontece quando alguém tem uma maior predisposição a ter depressão se um membro da família já foi diagnosticado com a doença. De acordo com Priscilla Veloz Cevallos, os fatores genéticos contribuem com cerca de 40% da probabilidade de desenvolver depressão.
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Fatores bioquímicos
Eles envolvem mudanças nos neurotransmissores, como noradrenalina, serotonina e dopamina, que desempenham um papel fundamental na regulação do humor e das emoções, contribuindo para os sintomas depressivos, como insônia, tristeza profunda, perda de apetite, sentimentos de culpa e pensamentos suicidas.
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Fatores socioambientais
Incluem algumas situações, como:
- Experiências traumáticas: como abuso físico, emocional ou sexual
- Estresse crônico: envolve pressões no ambiente de trabalho, problemas financeiros ou dificuldade familiar
- Desigualdade social: atinge grupos desfavorecidos e corresponde à falta de oportunidades e, consequentemente, de perspectiva de futuro
- Mudanças repentinas: tais como perda de um familiar, divórcio ou desemprego
- Abuso de substância: uso frequente e exagerado de álcool e drogas
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Fatores biológicos
São causados por alterações nos níveis de hormônios, como o cortisol, desregulações no sistema endócrino, como o hipotireoidismo, e outras doenças fisiológicas, como câncer e lúpus.
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É possível prevenir a depressão?
Por mais que exista fator genético, é possível sim prevenir a depressão. Segundo Priscilla Cevallos, a precaução com a depressão envolve a educação da sociedade. “Precisamos falar da doença diariamente, cuidar de tornar a saúde mental uma pauta rotineira dentro de casa e do convívio social. As pessoas precisam aprender a reconhecer os sintomas da depressão para procurar ajuda”.
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Hábitos saudáveis, como a atividade física, boa alimentação, contato com a natureza e socialização também podem impactar positivamente na prevenção da depressão. Vale ressaltar que, dentro de qualquer uma dessas fases, sempre que sentir necessidade, é importante buscar ajuda médica e apoio psicológico.
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