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Você tem feito sua parte?

Diante de tantos números e notícias ruins durante a pandemia de Covid-19, um índice melhorou: o de mortes no trânsito.

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A pandemia reduziu o número de mortes no trânsito aqui no Brasil. Foram aproximadamente 28 mil vidas perdidas, enquanto em anos “normais” este número passava fácil de 40 mil.

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Mas não temos motivos para comemorar, não. O volume ainda é considerado extremamente alto por especialistas e não representa melhora: a cada 7 minutos uma pessoa foi vítima de acidente de trânsito em alguma parte do país.

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Segundo o Portal do Trânsito, no que diz respeito às causas dos acidentes rodoviários, os dados até outubro de 2020 da Polícia Rodoviária Federal indicavam que a mais comum é a falta de atenção seguida pela desobediência às regras de trânsito, velocidade incompatível e consumo de álcool.

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Também os defeitos mecânicos dos veículos e o desrespeito às distâncias de segurança.

A maioria dos acidentes registrados no Brasil nos últimos anos teve como causa principal ou secundária problemas relacionados com o estado de saúde dos motoristas no momento do sinistro.

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Nós tocamos neste assunto aqui no blog do SST Online para destacarmos aquilo que muitas empresas, órgãos e entidades têm feito ao longo do mês, conhecido como Maio Amarelo: a conscientização sobre estas mortes no trânsito.

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Nós fazemos questão de reiterar a importância da prevenção porque grande parte dos acidentes envolvendo veículos, sobretudo os pesados, são com trabalhadores no exercício da função.

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Como estão as condições de trabalho dos motoristas?

Junto do alerta aceso pela campanha, precisamos também nos perguntar: por que tantos acidentes, aliás, por que tantos trabalhadores ainda morrem na estrada? Quais as condições de trabalho dos motoristas profissionais?

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Em 2017 entrou em vigor a chamada “Lei do Motorista” que garantiu novos direitos para estes trabalhadores. Nela há cinco garantias principais:

  1. Ter acesso gratuito a programas de formação e aperfeiçoamento profissional – preferencialmente cursos técnicos e especializados -, normatizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
  2. Contar com atendimento reabilitador, terapêutico e preventivo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
  3. Garantia de proteção do Estado contra ação criminosa que lhe seja dirigida enquanto estiver exercendo a profissão.
  4. Acesso a serviços de medicina ocupacional, prestados por instituições públicas ou privadas sob escolha do motorista.
  5. A quinta mudança foi direcionada especificamente a caminhoneiros empregados, e não autônomos. Caso o motorista seja empregado:

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Não deve responder ao empregador por qualquer tipo de prejuízo patrimonial causado por terceiros.

Ter uma jornada de trabalho diária de no máximo 8 horas, podendo ser estendida em até 2 horas adicionais (ou 4, se previamente acordado). Ela deve ser controlada e registrada pelo empregado, com anotação em uma espécie de diário de bordo, físico ou eletrônico, a critério do empregador.

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Garantia de seguro obrigatório custeado pelo empregador, com o valor mínimo de 10 vezes o piso salarial da categoria do motorista, destinado para os casos de morte natural, morte por acidente, invalidez total ou parcial por acidente.

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Será que os direitos têm sido cumpridos?

Sabemos que boa parte dos motoristas profissionais ainda fazem longas jornadas diárias de trabalho, especialmente para cumprir os prazos exíguos de fretes.

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Aspectos psicossociais também parecem ter forte influência na saúde e segurança dos profissionais da estrada. Pelas características desta ocupação profissional, com ambientes de trabalho estressantes e distância da base familiar, os fatores de risco psicossociais passam a afetar a saúde destes trabalhadores.

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De nada adianta levantarmos bandeira amarela a cada Maio, se direitos básicos e impostos em lei não são cumpridos.

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Qual a nossa parte?

Você que trabalha com SST, sobretudo em empresas que possuem colaboradores motoristas e que atravessam o nosso país e, muitas vezes até mesmo fronteiras, todos os dias, precisa ficar atento:

  • Programas de formação são muito importante para a segurança do motorista profissional. Invista neles.
  • Educação e consciência no trânsito são fatores que influenciam diretamente a segurança nas estradas. Converse rotineiramente com os colaboradores motoristas.

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Agora é só agendar com a SEGVIDA uma consultoria sobre este importante trabalho. Nosso foco? Proteger o trabalhador dos possíveis riscos que ameaçam a sua segurança e a sua saúde no trabalho, evitando ou atenuando a gravidade das possíveis lesões durante o trabalho, que contribuirá de forma relevante com o processo de cuidado e preservação da saúde no ambiente operacional! Saber o que fazer, com segurança e saúde preservada, com certeza define resultados, alinhamento de processos e acolhe os colaboradores com maior assertividade, além de levar a empresa segurança jurídica!

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Fonte: http://www.sstonline.com.br/seguranca-dos-trabalhadores-motoristas-em-jogo-voce-tem-feito-sua-parte/