Em um país de dimensão continental, o transporte rodoviário é o principal sistema logístico, com uma rede de cerca de 1,6 milhão de quilômetros de estradas e rodovias nacionais. É a quarta maior rede do mundo, por onde passam em torno de 55% de todas as cargas movimentadas no território brasileiro.
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Esses números demonstram o quão importante é planejar com responsabilidade esses empreendimentos, garantindo a segurança em zona de obras na rodovia não apenas para os profissionais que atuam na implementação dessas estradas, em contato com veículos e equipamentos de construção, como também dos motoristas e pedestres que vão circular por elas.
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Portanto, a principal função do controle de trânsito temporário (TTC) é permitir o deslocamento seguro e eficiente dos caminhoneiros e demais motoristas na rodovia e, ao mesmo tempo, garantir que os operários também atuem de maneira controlada.
Para entender melhor como é possível assegurar a integridade de todos em zonas de obras nas rodovias, reunimos aqui 7 princípios fundamentais de segurança que devem ser adotados.
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1. Planejamento da segurança do trânsito na zona de obra
A segurança dos motoristas e trabalhadores nas estradas são elementos de alta prioridade no planejamento, desenho e construção de rodovias. É preciso levar em conta as necessidades de todos os usuários da via, sem esquecer das pessoas que necessitam de acessibilidade especial — criando, por exemplo, uma passagem alternativa de pedestres com necessidades especiais.
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Ao realizar o planejamento da segurança do trânsito na rodovia, é importante ainda levar em conta que os projetos devem ser direcionados para minimizar e, até mesmo, evitar quaisquer atrasos nessas rotas, mantendo a segurança e a fluidez desse espaço.
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2. Minimizar a interferência no fluxo do tráfego
Outro princípio fundamental é minimizar a interferência no fluxo do tráfego de todos os envolvidos: pedestres, veículos, ciclistas e operários responsáveis pela construção da rodovia. É importante não realizar mudanças bruscas nos padrões do trânsito que requerem manobras veiculares mais rápidas.
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A dificuldade de deslocamento para os usuários das rodovias deve ser a mínima possível. Portanto, é preciso investir em sinalização e ações que facilitem o fluxo, principalmente nos casos das vias de tráfego mais intenso.
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3. Oferecer orientações claras e positivas de como atravessar a zona de obras
O terceiro princípio fundamental diz respeito a proporcionar sinalização e advertência antecipada aos condutores dos veículos, ciclistas e pedestres que vão se aproximar da zona de obra da rodovia, para que não sejam pegos de surpresa, podendo reagir de maneira abrupta e até mesmo causar acidentes.
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Utilizar de comunicações positivas, indicando como o usuário da via deve fazer para atravessar a zona de obra de maneira segura.
É preciso ainda empregar dispositivos de controle e sinalização de trânsito apropriados e dentro das normas brasileiras vigentes, tais como cones, placas e painéis de mensagem variável e até mesmo amortecedores de impacto pontuais que são instalados na parte posterior dos veículos que estão trabalhando na rodovia. Vale lembrar ainda de retirar ou mesmo cobrir qualquer sinalização contraditória na rodovia, que dê a entender outro cenário, que não o do momento das obras.
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Sempre que necessário o uso de bandeiras, a equipe que sinaliza a via deve ser muito bem orientada, pois sua função é uma das mais importantes, avisando com antecedência o condutor sobre a zona de obra a frente.
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4. Realizar inspeções e manutenção contínua nos dispositivos da zona de obra
Além de garantir toda a sinalização e advertência antecipada de todos que transitam e operam esses locais, é preciso fazer um plano de ação de inspeções e manutenções que garantam a constante segurança em zona de obras na rodovia.
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Dessa forma, as inspeções devem ser realizadas por profissionais capacitados. É preciso reparar ou mesmo trocar dispositivos de sinalização que venham ser avariados e ainda monitorar e realizar modificações nas sinalizações a medida que o projeto da obra avance.
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5. Manutenção da segurança no entorno da zona de obra da rodovia
Outro princípio fundamental é planejar a segurança no entorno da zona de obra da rodovia. Para isso é preciso oferecer uma área de recuperação para os veículos que erram em um estreitamento de pista, por exemplo. E também garantir locais para o armazenamento de equipamentos e materiais que não sejam impactados pelos usuários da via.
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6. Capacitação necessária dos trabalhadores
Outro ponto relevante é garantir que todos os profissionais envolvidos na construção da rodovia sejam altamente capacitados para atuar na zona de obras. Todos que participam do planejamento, do projeto, da construção e manutenção da rodovia têm que passar por treinamento adequado para atuarem de forma segura e responsável, quando estiverem no local.
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Vale destacar ainda a importância do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) para todos os profissionais que atuam na zona de obras. Entre esses equipamentos estão: óculos, máscaras, protetores auriculares, mangotes, capacetes, luvas, cintos de segurança, botas e até mesmo protetor solar.
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Os EPI’s devem ser usados de acordo com a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego NR 6, que em conformidade com a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), destina-se a redução de riscos e acidentes que possam ameaçar a saúde e a vida dos trabalhadores.
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7. Manter boa comunicação e relações-públicas
A comunicação é outro princípio de destaque para quem deseja garantir a segurança em zona de obras na rodovia. É preciso dar avisos antecipados de maneira apropriada e cooperar com a imprensa e os vários meios de comunicação interessados na publicação de informação sobre as condições da via para os motoristas que desejem trafegar nesse trecho rodovia ou como evita-lo.
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Uma das informações mais importantes é em relação ao cronograma da obra. É preciso deixar claro e informar com detalhes sobre o início e a previsão de término e também informações sobre o km onde as operações estão concentradas e quais outras serão liberadas, mesmo que temporariamente.
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Não podemos esquecer das necessidades dos donos de propriedades e negócios de regiões adjacentes, além das necessidades de todos os prestadores de serviços de emergência pública.
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