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Você sabe quais são os perigos causados por energização acidental?

Quando o assunto é “energização acidental”, é muito comum pensar em choques ou danos causados por fiações, motores e instalações elétricas. No entanto, os perigos causados por esse tipo de risco são muito mais diversos e presentes na vida do trabalhador industrial do que se imagina.

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Felizmente, todas essas ameaças à saúde podem ser evitadas por meio da adoção de medidas de segurança simples, que podem (e devem) ser implantadas em qualquer organização. Quer saber quais são elas?

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O que é uma energização acidental

A energização acidental acontece quando o trabalhador recebe uma certa carga energética em seu corpo que possa ser danosa para sua integridade física ou mental (tanto a curto quanto a longo prazo).

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Ao conhecer esse conceito, é comum pensar apenas em acidentes elétricos. De fato, a energização acidental inclui riscos que envolvem equipamentos como motores, redes, fios de tensão, quadros de distribuição e transformadores, mas também diz respeito a outras fontes de energia, como radiações, campos eletromagnéticos e calor excessivo.

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As consequências negativas podem variar desde uma simples queimadura superficial até a contribuição para o desenvolvimento de danos graves, como câncer, mutações genéticas ou paradas cardíacas.

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Como é gerada uma energização acidental

Um acontecimento imprevisto que envolve a energização pode ter diversas causas diretas. As principais delas são:

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Falta de capacidade ou conhecimento técnico

A execução de diversos tipos de tarefas desenvolvidas no ambiente industrial exige perícia. Sendo assim, a incapacidade para exercer algumas funções pode ocasionar erros de manobra, distrações, contatos indesejados com objetos ou sistemas perigosos.

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Além disso, é preciso lembrar que todos os profissionais que trabalham em condições insalubres necessitam de treinamento especializado, que lhes garanta a segurança necessária para a execução de seus serviços.

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Também é preciso atentar para o âmbito psicossocial do colaborador, já que a insegurança também pode ocasionar a incapacidade técnica. Funcionários com problemas psicológicos ou graves preocupações pessoais podem estar mais vulneráveis ao sofrimento de acidentes do que aqueles que estão mentalmente saudáveis.

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Descumprimento de procedimentos básicos

Uma das principais causas de acidente com eletricidade é a negligência aos procedimentos de segurança estabelecidos previamente pela empresa. Algumas delas são a ausência de bloqueios da energização ou a não utilização de EPIs (equipamentos de proteção individual) e EPCs (equipamentos de proteção coletiva).

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Os procedimentos de segurança devem ser combinados e esclarecidos antes da execução de qualquer tarefa, pois o profissional deve estar bem orientado (principalmente ao trabalhar em locais desconhecidos).

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Contatos acidentais com elementos energizados

A ausência de uma sinalização que alerte os funcionários sobre uma energia perigosa ou uma simples distração podem fazer com que o colaborador sofra uma energização acidental, ao entrar em um local inadequado ou encostar em uma fonte/condutor.

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Ocorrência de descargas atmosféricas

A energização também pode ser proveniente de fenômenos naturais. Os raios típicos de dias chuvosos representam grande perigo (principalmente quando de alta intensidade), já que podem atingir pessoas, condutores e até provocar explosões ou incêndios.

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Explosões

Curto-circuitos, umidade excessiva e sobrecarga de tensão elétrica são alguns dos motivos que podem ocasionar explosões e gerar danos ao trabalhador. Nesses casos, a energização acidental pode ser proveniente não apenas da eletricidade, mas também do calor gerado pela falha operacional.

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Como evitar a energização acidental

O setor responsável pela prevenção e minimização de acidentes é o departamento de saúde e segurança do trabalho. Nele, todos os técnicos, médicos, engenheiros e demais funcionários da empresa têm o objetivo comum de seguir, à risca, as regras previstas nas normas regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho.

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Conhecimento das normas de segurança

Essas normas de segurança existem para que os técnicos saibam alertar e proteger o funcionário em situações de risco. Geralmente, cada conjunto de regras é vinculado a um tipo de energia diferente.

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Como exemplo, existe a NR 10, que implementa medidas de segurança em instalações e serviços de eletricidade. Sendo assim, todo trabalhador que exerce atividades do gênero deve ser seguir as recomendações previstas nessa norma.

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Outro exemplo é a NR 12. Trata-se de um conjunto de princípios voltados para garantir a segurança no contato com máquinas e equipamentos. As regras abordam vários tipos de energia (como elétrica, eólica, calorífica, ar comprimido e pressurizado) além de precauções necessárias no trato e manuseio de sistemas energizadores.

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Análise de riscos

A análise preliminar de riscos deve ser um procedimento de segurança padrão, que busca a inspeção do ambiente laboral para a identificação de possíveis perigos e a implementação de técnicas que evitem ameaças, prezando pela saúde e bem-estar de todos aqueles que frequentam o ambiente industrial.

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Uso correto de EPIs

Segundo a NR 6, é essencial que o empregador forneça aos seus colaboradores, de forma gratuita, todos os equipamentos de proteção necessários para a atuação em funções de risco — e é igualmente obrigatório que os empregados os usem sempre, da maneira correta.

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Isso é importante porque os equipamentos de proteção individual e coletiva são a garantia de que a integridade física do trabalhador será mantida o tempo todo. Para isso, essas peças devem ser certificadas, testadas e vistoriadas antes do início de qualquer atividade que apresente a possibilidade de uma energização acidental.

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Lockout/Tagout

Os procedimentos de Lockout Tagout nada mais são do que estratégias de bloqueio físico e etiquetagem informativa de equipamentos ou sistemas energizados, para que o processo produtivo dentro da indústria ocorra sem riscos.

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De forma prática, a ação de qualquer das alternativas garante que equipamentos com altos níveis de energia não sejam usados (ou tenham suas funções paralisadas) até que um profissional habilitado autorize o seu funcionamento normal. Dessa forma, processos de manutenção e operações podem ser controlados e garantir a proteção das pessoas naquele ambiente.

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Apesar da gravidade das consequências causadas pela energização acidental, é possível prevenir a sua ocorrência com um pouco de atenção e cautela. O papel do profissional de segurança do trabalho também é fundamental para garantir que os trabalhadores estejam sempre saudáveis e se mantenham produtivos.

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Fonte:  https://conect.online/blog/voce-sabe-quais-sao-os-perigos-causados-por-energizacao-acidental/